Nao brinca com isso

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Pov Renata:

Assim que Augusto saiu Renata tomou um banho, vestiu seu pijama e se deitou. Não demorou muito e dormiu.

Acordou horas depois com Augusto se deitando ao seu lado.

– Augusto? – Renata tinha a voz rouca e sonolenta.

– Oi, meu amor, te acordei. – Augusto fez um leve carinho no rosto de Renata.

– Que horas são? – Renata perguntou entre um bocejo.

– três e meia da manhã  – respondeu.

– Como está as coisas lá? E o seu irmãozinho?– Renata tinha os olhos pesados de sono.

– Foi tudo bem, a Natasha já estava no quarto com o Ben. – Disse sorrindo – Irei cedinho para o hospital amanhã, levarei uma peça de roupa para o meu pai. – Disse o rapaz. – Agora vamos dormir, estou cansado. – Augusto puxou Renata para seus braços e dormiram de cochicha.

Augusto acordou às oito da manhã  com o despertador berrando em cima da mesinha de canto. 

Augusto o desligou rápida para não acordar Renata que dormia tranquilamente ao seu lado, a mulher precisava descansar ao máximo.

Apoiou a cabeça dela sobre o travesseiro e, lentamente, se levantou. Tomou um banho rápido e vestiu uma roupa.

Desceu as escadas e foi até a cozinha, enquanto preparava o café da manhã sentiu duas coisas peludas em suas pernas. Ao olhar para baixo vê Nina e Luke.

–Ei! Que saudade que eu estava de vocês. ‐ disse fazendo carinho na barriga dos dois.

Ficou brincando por uns breves minutos com os dois, colocou o café da manhã de Renata em uma bandeja e subiu as escadas indo em direção ao quarto, com Nina e luke vindo logo atrás.

Deixou a bandeja sobre a mesinha de canto e se sentou na beirada da cama, próximo a Renata.

– Minha linda? – Augusto fez carinho no rosto de Renata a acordando.

– Hum... – resmungou.

– Trouxe seu café daa manha. – Augusto depositou um beijo nos cabelos de Renata – Vou precisar dar uma saída, mas antes de você ir para a redação eu estarei em casa.

– Tá bom. – Renata concordou sonolenta.

Se despediram com um beijo rápido, e Augusto seguiu para o hospital, mas antes passaria na casa de seu pai para pegar uma muda de roupas para ele.

Ao chegar no hospital foi direto para o quarto que Natasha estava, deu dois toques na porta e entrou.

– Bom dia! – Augusto disse entrando no quarto.

Natasha estava com Bernardo nos braços, tinha acabado de amamenta-lo, e William estava sentado no pequeno sofá conversando com alguém por mensagem.

– Bom dia! – o casal responderam.

– Aqui pai, trouxe algumas roupas para você. – Augusto falou entregando uma mochila para William.

– Obrigado! – William agradeceu – Vou lá tomar um banho e tirar essa roupa. – William entrou no banheiro e fechou a porta.

– It malia que neném bonito! – Disse Augusto com uma voz dengosa enquanto olhava para seu irmãozinho.

– Faz ele arrotar, por favor? – Natasaha pediu.

– Mais é claro! – sorriu – Vem meu príncipe. – Augusto pegou Bernardo no colo e começou a dar leves tapinhas na costas do bebê enquanto andava com ele pelo quarto. – Como está se sentindo? – Augusto perguntou olhando para Natasha.

– Cansada. – respondeu sonolenta.

– Dorme um pouco, eu cuido dele. – deu uma piscadela.

– Obrigado Augusto. – Natasha agradeceu fechando os olhos. Passou a noite em claro com Bernardo chorando.

Alguns minutos depois William saiu do banheiro com os cabelos molhado e um roupa diferente.

– Augusto podemos conversar?

– Claro. – Augusto tinha Bernardo dormindo nos braços – Pode falar?

– Então, eu conversei com o Ali hoje mais cedo e eu irei ficar um tempo afastado. – informou – E eu preciso de alguém para me substituir. – William encarou Augusto com um olhar misterioso.

– E quem você pretende colocar?

– Você.  – respondeu de imediato.
– Sem brincadeira, pai, quem você pretende colocar no seu lugar? – Augusto perguntou novamente.

– Eu estou com cara de quem esta brincando,  garoto? – William perguntou sério, e cruzou os braços.

– Isso não está certo! Eu não sei como fazer isso. – Augusto negou com a cabeça.

– Augusto, você me vê apresentando o JN desde quando você era um bebê, claro que você consegue. – William falou confiante.

– E se eu errar alguma coisa?

– Todo mundo erra uma vez na vida. – William viu que deixou Augusto ainda mais nervoso – Não, mas você não vai errar. – William se corrigiu.

– Onde eu estou me metendo. – Augusto olhou para cima como se estivesse falando com alguma entidade divina.

– Isso é um 'sim'? – William sorriu.

– Sim, pai. – Augusto disse baixinho.

Augusto passou algumas horas conversando com William, mas tinha combinado com Renata se estar em casa antes dela ir para a redação. E agora ele também precisaria ir para a redação, estaria no comando da redação do Jornal Nacional por doze dias.

Foi o caminho todo pensando nisso, tinha medo de errar em alguma coisa, mas daria o seu melhor durante aqueles doze dias. Aquele era um cargo que todos os jornalistas queria alcançar, e ele tinha alcançado, mesmo que fosse temporário.

Quando chegou na casa de Renata já era quase uma da tarde  ainda estava meio aéreo.

– Oi, meu bem. – foi recebido por vários beijos de Renata.

– Oi ‐ passou os braços ao redor da cintura de Renata.

– Aconteceu algo? Você Você meio pensativo. – Renata perguntou olhando nos olhos do rapaz.

– Meu pai tirou alguns dias de férias e me colocou no lugar dele, irei apresentar e comandar o Jornal Nacional por doze dias. – Augusto disse tudo de uma vez.

– Isso é... uma notícia boa. – Disse Renata.

– Você acha? – arqueou a sobrancelha.

– Sim. – sorriu – Todos querem chegar à este cargo um dia, e você chegou. – deu um selinho demorado em Augusto.

Renata e Augusto prepararam o almoço juntos, se arrumaram e seguiram para a redação.

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