Calor

95 11 2
                                    

Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

O casal passou a manhã toda juntos, aproveitaram para assistir um filme agarradinhos.

Augusto havia falado com Ali Kamel sobre o estado de Renata, o diretor geral compreendeu muito bem a situação e informou que iria procurar alguém para substituí-la enquanto estivesse afastada.

Mas, infelizmente, Augusto precisaria ir para a redação e deixar Renata em casa.

- Tem certeza que não quer ir para a casa da sua mãe? - Augusto insistiu.

- Tenho querido. - Disse Renata finalizando o no de sua gravata - Eu irei ficar bem. - deu um rápido beijo nos lábios do rapaz.

- Não gosto de deixá-la sozinha. - Augusto passou os braços ao redor da cintura de Renata.

- Não estarei sozinha, nossa menina estará comigo. - sorriu - E outra, irei aproveitar para terminar de ler meu livro.

- Qualquer coisa você me liga ou liga para a Lanza, tá bom dona Renata? - disse o rapaz.

- Tá bom amore. - riu.

O casal se despediu com um beijo demorado e então Augusto saiu rumo a redação.


Pov Augusto:

Ter que deixar Renata em casa me partia o coração, seu eu pudesse ficaria em casa com ela. Mas nem tudo é como a gente quer.

Ao chegar na redação comprimento alguns colegas de equipe e sigo para minha sala, que antes era a de meu pai.

Ligo as luzes e ligo meu notebook para começar a trabalhar.

- Posso entrar?

Abro um enorme sorriso ao reconhecer aquela voz grave.

- Claro, pai. - permite sua entrada.

- Como vai as coisas por aqui? - William perguntou se aproximando do rapaz.

- Tá indo bem... por incrível que pareça. - respondeu - Mas e ai? O que vei fazer aqui? - Augusto apontou para o pequeno sofá.

- Precisava resolver alguns coisas com Kamel, aproveitei também para matar a saudade da redação. - William respondeu olhando ao redor da sala - Cadê a minha nora? Não a vi por aqui.

- Está em casa. - respondeu - Está afastada por causa da gravidez. - Augusto informou o motivo.

- Ah, sim! Claro, foi a melhor escolha que tiveram.

Pov Renata:

O horário da apresentação do Jornal Nacional já se aproximava, naquele horário Augusto deveria estar se arrumando.

Resolvo ligar para ele e ver como estava as coisas.

No segundo toque ele me atende e posso ver seu rosto, por ser chamada de vídeo.

- Oi! - um sorriso se forma em seus lábios ao ver o rosto do rapaz.

- Olá! - Augusto respondeu de uma forma sedutora.

- Como está as coisas por ? - Renata apoia o queixo sobre as mãos.

- Bem... estão indo muito bem. - Augusto apoiou seu celular em um lugar que dava para ver seu rosto.

- Conseguiu fazer o nó da gravata? - Renata questionou.

- Consegui! - respondeu a mostrando - Não ficou tão bom quanto o seu... mas para o gasto. - sorriu - Como estou? - mostrou seu reflexo no espelho.

- Está lindo. - Renata o elogiou - Não vejo a hora de tirar essa roupa de você. - Renata sussurrou mordendo os lábios.

- Renata, Renata! Não brinquei com fogo. - gargalhou.

- Por que?

- Porque podes se queimar, querida. - Augusto sorriu malicioso.

- Então irei me queimar. - Renata falou ousada.

- Está muito assanhadinha meu amor. - Augusto sussurrou, o que fez sua voz sair mais grave que o normal.

- pra você. - o respondeu da mesma forma.

- Gostosa! - Augusto falou bem próximo ao celular - Preciso ir, a novela está prestes a acabar. Nos vemos em casa. - Augusto falou encerrando a ligação.

Aquela ligação fez com que uma chama acendesse dentro de mim, me deixando... animada!

- Esse homem me deixa louca. - afirmou para si mesma.

Vou em direção ao banheiro para tomar um banho de banheira a fim de relaxar.

Entro na banheira que tinha a água quente, um gemido involuntário escapa de meus lábios ao sentir a água entrar em contato com meu corpo.

Fecho meus olhos e lembro das vezes em que fiz amor naquela banheira com Augusto.

Sinto o minha intimidade ficar úmida ao lembrar das cenas.

Desço minha mão até minha intimidade e a massageio por alguns instantes até que estivesse úmida o suficiente para invadi-la com dois dedos.

Um gemido abafado escapa de meus lábios ao sentir meus dedos entrarem e sair.

Com a outra mão massageios meu seio, dando mais prazer.

Permaneço ali por vários minutos ate que alcanço meu ponto máximo, chegando ao clímax.

- Oh! Augusto! - o chamo ao chegar em meu ponto máximo.

Continuo com as estocadas até que chego ao meu primeiro orgasmo daquela noite.

- ÃÃÃÃÃNNNNHHH! - gemeu ao sentir seu dedos serem pressionados por sua intimidade que se contraia.

Juntos pelo acasoOnde histórias criam vida. Descubra agora