Eu te amo.

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Após alguns dias fora, finalmente Renata havia voltado para a redação.
Ao todo ficou cerca de duas semanas fora.

Ao chegar na redação foi logo recebi por William.

– Renata! – William deu um abraço em Renata. – Como está? Melhorou? – William perguntou todo preocupado.

– Oi Bonner. – Renata sorriu para o amigo – É... estou bem, foi apenas uma gripe passageira. – Disse a mulher.

– Fico feliz que tenha voltado, essa redação não é a mesma sem você aqui! – William sorriu para a amiga.

– Bom dia! – a voz grave de Augusto soou atrás de Renata.

Renata sentiu uma corrente elétrica atravessar seu corpo ao ouvir a voz de Augusto, se virou e sentiu um aperto em seu peito ao ver Augusto e Helena juntos.

– Bom dia! – Helena disse sorrindo. – Eu preciso ir para a Globonews, já estou atrasada. Tchau! – Helena se despediu, deu um selinho nos lábios de Augusto e rumou para a redação da Globonews.

– É... Eu preciso ir, mais tarde conversamos. – Renata disse para o amigo, e saiu dali quase correndo.

– Tá! – William respondeu, ficou um pouco perdido. – Renata esta entranha, não acha? – perguntou se virando para o filho.

– Não notei nada de diferente. – Augusto deu de ombros.

–É, eu devo estar meio paranoico. – William riu.

– Pode ser. – Augusto disse sem tirar os olhos de Renata, que agora conversava com alguém – Bom, eu vou para minha mesa. – Augusto rumou para sua mesa.

Augusto se sentou em sua mesa, organizou suas coisas, ligou o monitor a sua frente e começou a trabalhar.

Algumas horas depois e todos foram chamados para a Reunião de Pauta, Augusto pegou seu celular e um bloquinho de notas para anotar o que fosse preciso. Se levantou e seguiu até a sala de reuniões, se sentou em uma cadeira e esperou o inicio da reunião.

– Boa tarde a todos! – William disse entrando na sala de reuniões, o jornalista estava acompanhado por Renata.

Augusto sentiu seu coração acelerar quando seu olhar se cruzou com o da morena, a mulher se sentou em uma cadeira longe de Augusto e William iniciou a reunião.

Ao final da reunião, todos saíram e rumarão para fazer seus deveres. Após todos saírem da sala de reuniões, Augusto puxou Renata para um canto e fechou a porta.

– O que você quer, Augusto? – Renata pergunto mal humorada.

– Quero conversar com você. Desde daquele dia você não me deu uma oportunidade para me explicar! – Augusto falou enquanto encarava Renata.

– Não dei e nem vou dar! Você não entendeu que eu não quero te escutar? – disparou.

– Eu te amo! – Augusto sussurrou afim de amolecer o coração de Renata.

– Tarde de mais para falar isso! Você tem que dizer isso para mim e sim para a Helena, que é a sua esposa. – Renata conseguiu escapar dos braços de Augusto e saiu da sala, deixando o rapaz para trás.

Augusto respirou fundo, passou a mão pelo rosto, algumas lagrimas escaparam de seus olhos. Acabara de descobrir que se antes ele tinha alguma chance com Renata, agora essas chances são nulas.

Se recompôs e voltou para sua mesa e focou em seu trabalho, tinha que esquecer Renata de qualquer forma, tinha que deixar o que aconteceu para trás.

As horas se passaram rapidamente aquele dia, quando deu oito e quarenta Augusto juntou suas coisas, mandou mensagem para Helena a avisando que a esperava no carro, e seguiu até o elevador.

Quando as portas do elevador se abriram Augusto deu de cara com Miguel, sentiu um sentimento ruminar em seu peito, mas fingiu que não o conhecia. Entrou no elevador e apertou o botão do térreo.

Um silencio tomou conta do ambiente, quando as portas do elevador se abriram, antes de sair do elevador, Augusto disse:

– Cuida da sua esposa, ela é especial!

Antes que o homem fale alguma coisa, Augusto deu as costas e saiu caminhando em direção ao sei carro.

Cerca de meia hora depois, Augusto estava quase dormindo quando Helena entrou no carro.

– Oi, meu amor! – Helena deu um selinho demorado em Augusto.

– Oi! – Augusto respondeu secamente, girou a chave na ignição e deu partida.

– Como foi o seu dia? – a moça pergunto enquanto fazia um leve carinho na coxa de Augusto.

– Foi normal. – respondeu sem nenhum entusiasmo.

– Hum, o meu foi ótimo! – Helena falou animada.

A mulher foi contando sobre seu dia até chegarem em casa, Augusto parou o carro dentro da garagem e os dois entraram em casa.

– Acho que vou pedir alguma coisa para jantarmos, o que você vai quer para jantar? – Helena se sentou no sofá e pegou o celular.

– Eu não estou com fome. – Augusto deixou as chaves sobre a mesinha de centro, tirou o blazer e se sentou no outro sofá.

– Fiquei sabendo por um colega lá da redação que aqui perto tem um restaurante ótimo, acho que vou pedir lá. – a mulher não deu atenção para o que Augusto falou.

Augusto revirou os olhos, se levantou e seguiu para o quarto. Ao entrar no quarto fechou a porta e foi até o banheiro, tirou toda sua roupa e entrou no box, ligou o registro e deixou a agua quente cair sobre seu corpo. Estava distraído no banho quando sentiu os braços de Helena rodearem sua cintura, abriu os olhos e olhou para trás.

– Posso te fazer companhia? – Helena deu um mordiscada no lóbulo da orelha de rapaz.

Augusto se virou ficando frente a frente com Helena, o seu olhar era indecifrável. Helena levou a mão até a nuca de Augusto e o trouxe de encontro a sua boca iniciando um beijo lento e molhado.

O rapaz correspondeu o beijo, deslizou as mãos até a cintura de Helena e apertou a trazendo de encontro ao seu corpo. A pegou no colo a prensando contra o vidro do box, desceu os beijos até o pescoço dela e começou a distribuir beijos, chupões e mordiscadas.

– Augusto...! – Helena arfou de desejo, jogou a cabeça para o outro lado para dar mais espaço para Augusto.

O rapaz encaixou seu membro na entrada de Helena e começou a dar investidos rápidas, fazendo a mulher cravar as unhas em seus ombros e gemer de dor e prazer. Augusto soltou um gemido de dor ao sentir as unhas de Helena cravadas em seus ombros, mas não deu importância, apenas investiu com ainda mais força.

Juntos pelo acasoOnde histórias criam vida. Descubra agora