A volta

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Pov Renata:

Poder voltar a redação do Jornal Nacional era um misto de emoções. Aquela redação era como minha segunda casa.

Foi ali onde minha profissão deslanchou  e onde conheci o amor da minha vida.

– Agora eu preciso ir. – Disse Augusto me tirando dos meus pensamentos – Vai ficar bem? – segurou minhas mãos.

– Vou! – assenti com a cabeça.

– Qualquer coisa me chama ou manda mensagem, estarei sempre de olho em você... – pousou sua mão sobre minha barriga – e na nossa menina. – depositou um beijo sobre meus lábios.

– Irei ficar bem, pode ficar tranquilo. – ri de sua preocupação.

– Tudo bem. – depositou um beijo em minha testa – Até mais tarde. – o vi seguir em direção a sua sala.

Assim como ele, segui até minha mesa e dei início ao meu trabalho.

– Aí como estava com saudades! – falei alegre.

O dia passou rapidamente, mal vi Augusto, se quer pude almoçar com ele. Pelo que fiquei sabendo ele estava em reunião e não sairia tão cedo, então fui almoçar com Luli onde aproveitamos para por o papo em dia.

[...]


No final do dia, após mais um apresentação do Jornal Nacional, peguei minhas coisas e rumei para o carro. Estava exausta.

Minutos depois vejo Augusto entrando no carro, era visível sua expressão de cansaço.

– Hoje o dia foi daqueles. – falou dando partida no carro.

O trajeto foi calmo, uma música baixa ecoava pelo interior do carro.

Ao entrarmos em casa me deito no sofá e coloco minhas pernas para cima, meus pés estavam me matando.

– Irei preparar algo para comermos, enquanto isso você toma banho. – Disse Augusto soltando alguns botões da camisa que usava deixando seu peitoral amostra.

[...]

Fiz o que ele disse, subi para o nosso quarto e tomei um banho.

Após o banho visto uma roupa fresca pois aquela noite estava quente e abafada, e então desço de volta para a cozinha onde Augusto me esperava.

– O cheiro está perfeito. – falei olhando para dentro das panelas.

– Fiz aquele macarrão de espinafre. – Disse o rapaz.

A barriga de Renata roncou, avisando que ela estava com fome.

O casal se sentou a mesa e se deliciaram com aquele maravilhoso macarrão e um suco de acerola natural. Um jantar simples, mas cheio de olhares intensos.

[...]


Augusto e Renata estavam deitados na cama assistindo a um filme qualquer que passava na televisão.

– Qual nome daremos a nossa menina? – Augusto perguntou olhando desviando sua atenção para a morena ao seu lado.

Renata demorou um pouco para responder, ao mesmo tempo que parecia confusa parecia pensar em algo.

– Não sei. – respondeu – Não tínhamos pensado nisso ainda. – encarou os olhos negros do rapaz.

– Eu gosto de Anna Liz, acho bonito esse nome.

– É um nome bonito. – Renata falou – Não é muito comum e não é tão diferente.

– Tem alguma ideia? – Augusto perguntou.

– Ah... eu gosto de Abigail, Elisabeth... – deu alguns exemplos.

Ao ouvir aqueles nomes Augusto começou a rir.

– O que foi? – Renata ficou confusa.

– Você não leva jeito com nomes. – ria sem parar – Abigail, Renata?!

– O que tem? Eu acho bonito. – cruzou os braços.

– Sem chances deste ser o nome da nossa filha. Imagina o bullying que ela irá sofrer.

Augusto estava ficando vermelho de tanto rir.

– E Elizabeth? É um nome lindo e tem vários apelidos carinhosos. – Disse a morena.

– Sem chances Renata. – Disse Augusto – Você não leva o menor jeito com nomes, amor.

– Chato! – Renata murmurou cruzando os braços e fazendo bico.

– Sabia que eu amo quando você faz isso? – se referia a cara emburrada da mulher – Essa sua carinha. – a puxou para seus braços e distribuiu vários beijos por seu rosto e pescoço.

Renata começou a rir pois a barba de Augusto lhe fazia cócegas.

Juntos pelo acasoOnde histórias criam vida. Descubra agora