Bananeira

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Pov Augusto:

Augusto estava em seu quarto terminando de se arrumar, em poucos minutos teria uma consulta com o dr. Castro. Iria ver como estava indo a recuperação de sua mão.

Estava usando uma camisa preta, uma calça jeans e nos pés um All Star.

Se olhou no espelho para ver como estava, saiu do quarto e foi até a sala onde William e Natasha o esperavam.
Natasha estava indo pois faria o ultrassom para saber o sexo do bebê.

- Estou pronto. - Augusto falou entrando na sala.

- Então vamos, estávamos apenas te esperando. - William se levantou e ajudou Natasha a se levantar.

Os três caminharam até a garagem e entraram no carro, após colocarem o sinto se segurança William deu partida seguindo para o hospital.

Como não era hora de pico o trânsito estava calmo no Rio, não demoram muito para chegarem no hospital.

Saíram do carro e foram caminhando até a recepção do hospital.

- Boa tarde. - William cumprimentou a mulher que estava sentada atrás do balcão.

- Boa tarde. - respondeu o encarando - No que poderia ajuda-lo?

- Meu filho tem uma consulta com o dr. Castro e a minha esposa com a dra. Fabiana. - respondeu.

- Nomes por favor. - pediu.

- Augusto Jimenez Bonener e Natasha Dantas Bonemer. - Disse William.

- Certo... - olhou alguma coisa no computador a sua frente - O dr. Castro está a espera do Augusto em sua sala. No momento a dra. Fabiana está atendendo uma paciente, terá que esperar alguns minutos. - Disse a mulher de olhos cinzas.

- Obrigado. - William agradeceu.

O jornalista se aproximou de Augusto e Natasha que tinham ido em sentar em um sofá ali perto.

- O dr. Castro está nos esperando, vamos? - disse William.

Augusto e Natasha se levantaram e seguiram William até a sala do médico.
Deram três toques na porta e logo a voz grade do médico ecoou.

- Podem entrar. - Disse o médico do outro lado da porta.

William abriu a porta e deu passagem para Natasha e Augusto entrarem e entrou logo depois, fechando a porta atrás de si.

- Boa tarde. - dr. Castro os cumprimentou com um aperto de mão.

- Boa tarde. - responderam juntos.

- Como você está se sentindo? - Castro perguntou a Augusto.

- Acho que bem. - respondeu.

- Vamos ver como está essa mão? - s levantou e foi até Augusto - Coloque-a aqui. - puxou uma mesinha e pediu para Augusto colocar a mão sobre ela.

Castro tirou a tipo que Augusto estava usando e depois tirou a atadura, deixando os pontos a mostra.

- Hum os pontos estão bem cicatrizados. Já dá para tirar. - Castro pegou um partido de uma e uma máscara.

Pegou os matérias necessários para retirar os pontos de Augusto, puxou uma cadeira e se sentou de frente para Augusto.

Então começou a tirar os pontos de Augusto com muito cuidado e atenção.

Demorou cerca de meia hora para tirar os pontos por completo.

- Bem cicatrizado. - dr. Castro falou triunfante por seu excelente trabalho. - Tente mecher os dedos, Augusto. - pediu.

- Não sei se consigo. - Disse Augusto receoso.

- Vamos la, você consegue. - Castro o encorajou.

Augusto respirou fundo e com muito esforço conseguiu mecher as pontas dos dedos. O que fez Will suspirar aliviado, assim como Natasha.

- Olha só. - Castro abriu um largo sorriso - Pelo visto a fisioterapia está fazendo efeito. - brincou - Mais alguns dias de fisioterapia e você já pode plantar bananeira. - riu.

Plantar bananeira é uma espécie de brincadeira qual a pessoa equilibra o corpo sobre as mãos, ficando de cabeça para baixo.

- Mas você precisa ter cuidado e muita calma, sua mão ainda está muito frágil. - o alertou - Comece, aos poucos, fazer alguns exercícios físicos. Isso irá ajudar os músculos da sua mãe se fortalecer.

- Quando eu posso voltar a trabalhar? - Augusto perguntou.

- Você está bem, precisa apenas continuar a tomar os remédios por causa da anemia e continuar a fisioterapia, não vejo problema em voltar ao trabalho. - de de ombros. - Contanto que não exagere e que continue a fisioterapia. - Castro falou em um tom sério.

- Pode deixar dr. Castro. - William deu um leve aperto no ombro do filho.

- Então é isso. - finalizou a consulta - Tenham uma boa tarde.

Se despediram e voltaram para a sala de espera, logo a dra. Fabiana chamou por Natasha.

Augusto preferiu ficar os esperando do lado de fora.
Agora que estava, praticamente, melhorando estava pensando seriamente em ficar um tempo longe. Espairecer um pouco a mente, um lugar o qual as pessoas não o conhecesse.

Quem sabe uma temporada no campo? Uma casa de praia? Ou, ficar sozinho.

Ficou pensando em diversos lugares para onde poderia ir, Austrália, Canadá, Portugal.

Ficou tão entretido em seus pensamentos que acabou se perdendo na hora. Foi tirado de seus pensamentos por William e Natasha que acabará de voltarem.

- E aí? Já sabem se é menina ou menino? - Augusto perguntou ansioso.

- O sexo do bebê está dentro desse papel. - Natasha mostrou um pequeno papel em sua mão.

- Decidimos fazer um chá revelação, apenas para parentes e amigos próximos. - William puxou Natasha pela cintura e deu um beijo em sua bochecha.

- Mas vocês, hein?! - Augusto riu.

- Queremos planejar tudo até o final de semana, já temos até a pessoa para organizar a comemoração. - William estava visivelmente animado.

Augusto sorriu com tamanha animado de William e Natasha, sentiria falta daquilo.

- O que foi, Augusto? Você me parece triste. - Natasha o encarou nos olhos.

- Nada de mais, só alguns pensamentos. - omitiu.

- Qualquer coisa estamos aqui, filho, você pode se abrir para nós. Somos sua família e iremos te apoiar em tudo. - as palavras de William eram reconfortantes.

- Não é nada demais. - falou novamente.

- Então tá, mas qualquer coisa estamos aqui. - Natasha reforçou - Agora vamos, estou morrendo de vontade de comer cachorro quente. - Disse Natasha salivando.

- Vamos. - William gargalhou.

Saíram do hospital e rumaram para casa, William os deixou em casa e seguiu para o CGJ para trabalhar.

Ao entrar em casa Augusto foi direto para seu quarto em silêncio, como estava preocupada com o rapaz Natasha resolveu ir atrás dele.

Juntos pelo acasoOnde histórias criam vida. Descubra agora