Juntos pelo acaso

pessoas realmente apaixonadas

Do alto da pedra do Corcovado, o Cristo redentor abençoava a cidade do Rio de Janeiro que naquela manhã havia amanhecido ensolarada.

Algumas pessoas já faziam caminhada na orla, outras corriam para seus trabalhos e afazeres.

Do alto de seu apartamento no Lebon Renata acabava de acordar com os raios de sol que ultrapassavam as pequenas brechas da cortina.

Lentamente foi abrindo os olhos, passou a mão por onde Augusto estava, afim de sentir a pele quente do rapaz, mas ele não estava mais ali.

– Augusto? – chamou rapaz, mas ele não estava ali.

Ao se sentar na cama notou um pequeno bilhete na mesinha de canto, o pegou em mãos, nele tinha a caligrafia de Augusto.

– Bom dia minha linda, perdão por não estar ao seu lado quando acordar. Tive que ir resolver uns assuntos, incluindo assustos sobre a nossa viagem. Não precisa me esperar para almoçar, irei direto oara a redação. Até mais tarde, meu amor.

Obs: deixei seu café da manhã dentro do micro-ondas.

Ass: Augusto Bonemer ou melhor, Bonner Junior.

Renata sorriu ao finalizar a carta, Augusto era carinhoso em tudo que fazia.

Se levantou e foi até o banheiro, fez sua higiene matinal e desceu para a cozinho, tomou seu café da manhã, qual Augusto havia preparado, e foi até a varanda de seu apartamento.

Se deitou em uma espreguiçadeira e começou a ler um pouco, passou ali Boa parte do dia.

Enquanto isso do outro lado da cidade, Augusto e Laura andavam pelo shopping.

– Augusto, ja fomos em três joalherias e até agora você não se decidiu. – Laura falou andando atrás do irmão.

– Precisa ser algo especial, Laura, algo marcante. – Augusto falou empolgado – Não posso dar qualquer coisa para ela. – fez um careta.

Andaram mais um pouco e entraram na última joalheria do shopping.

– Bom dia! – um senhor de idade os cumprimentou com um largo sorriso.

– Bom dia! – responderam retribuindo o sorriso.

– No que posso ajuda-los? – o senhor olhou de Laura para Augusto.

– Eu preciso de uma aliança de namoro especial mas que seje ao mesmo tempo discreta, algo que marque o momento.
– Augusto sorriu feito bobo ao seu lembrar de Renata.

– Hum, tenho algo que você irá gostar. Só um minuto. – o velhinho saiu andando para dentro da loja, voltou alguns minutos depois com uma pequena caixa retangular em mãos. – Essas são muito importantes, por isso ficam guardadas. Apenas quando aparecem pessoas realmente apaixonadas eu lhes mostro, e vi que vice é realmente apaixonada. – o senhor tirou a tampa mostrando alguns pares de alianças.

– Uau! – Laura ficou boquiaberta ao ver tamanha beleza das alianças

Augusto olhou uma por uma, mas apenas uma chamou totalmente sua atenção; um par de alianças prata com detalhes brilhantes.

– Essas são lindas. – Augusto apontou para o seu par de alianças preferido.

– Boa escolha meu rapaz, essas são as alianças do para sempre. – o velhinho as pegou em mão e entregou a Augusto – Diz a lenda que quem usar essas alianças ficarão para sempre juntos, que foram destinados a se amarem para o resto da vida. E que irão se reencontrar em outras reencarnações. – sorriu.

– Quanto custa? – Augusto perguntou sem tirar os olhos das alianças.

– Não custa nada, será um presente meu. – sorriu – Vejo em seus olhos que você é apaixonado por essa mulher. – deu um suspiro.

– Eu não posso aceitar isso, eu devo lhe parar. – Augusto levou a mão até até bolso do blazer para pegar a carteira.

– Não, são um presente meu. Elas estarão em boas mãos. – Disse o senhor.

– Então, muito obrigado! – Augusto agradeceu sorrindo.

– Magina, eu que agradeço. – Disse o senhor de idade.

Augusto e Laura se despediram do senhor e foram em direção a saída, mas antes que saíssem:

– Meu jovem?

– Sim? – Augusto se virou para trás.

– Vocês ainda irão passar por muitas coisas juntos, quando o amor é verdadeiro, como vejo em seus olhos, muitas coisas estarão bo caminho apara tentar os afastar. Mas lutem para ficarem juntos, não desistam facilmente. – Disse o senhor.

Augusto assentiu com a cabeça, e voltou a caminhar.

Durante aquele dia Augusto não tirou aquelas palavras do velho senhor de sua cabeça.

De uma coisa ele tinha certeza, não deixaria nada e nem ninguém atrapalhar seu relacionamento com Renata. Se fosse preciso moverá ceus e terras para ficar ao lado de Renata. O amor de sua vida.

Estava em sua sala, em sua frente tinha a pequena caixa que continha o par de alianças do 'para sempre'.

– Boa tarde! – Augusto guardou rapidamente a caixinha ao ouvir a voz suave de Renata.

– B-boa tarde! – Augusto respondeu nervoso, tinha levado um baita susto.

– O que você está escondendo aí? – Renata arqueou a sobrancelha e encarou o rapaz.

– Nada! – sorriu nervoso.

– Você escondeu algo sim, em vi! – Renata falava firme.

– Não era nada de mais. – Augusto estava com medo dela descobrir,  iria estragar a surpresa.

– Sei.. – Renata murmurou e cruzou os braços na altura dos seios.

– Estou com saudades. – Augusto sussurrou, se levantou e foi até Renata.

– Você saiu tão cedo hoje, não me dei bem um beijinho. – Renata fez bico fingindo estar imburrada.

– Não queria te acordar, você estava dormindo tão bem. – Disse carinhoso.

– Ultimamente venho dormindo muito, não sei o que está acontecendo comigo. – Renata falou pensativa.

– Deve ser cansaço, meu bem. – Augusto deu de ombros.

– Deve ser.

– Sabe o que eu estava pensando, acho que irei voltar a fazer meus exercícios. Com os últimos acontecimentos acabei me afastando da academia. – Augusto comentou.

– Acho bom amor, eu poderia até te acompanhar. Fazer exercícios faz bem. ‐ disse Renata empolgada.

– Ficarei muito feliz em ter você ao meu lado. – deu um selinho demorado nos lábios de Renata.