Keven, John, e Scott já entraram na fortaleza, como os Lorenzo chamam.
Pelo visto ninguém percebeu os estranhos, pois a saída de emergência foi a aberta, de acordo com o plano.
Todos os restantes, incluído eu, saímos do carro e vamos em direção a eles.
Quando a porta é aberta por completo, escuto um suspiro aliviado de Gael, que parece temeroso com a invasão.
- Rápido!
Keven diz como sempre, com sangue nós olhos. Sei que ele está desejando que algo dê errado, só para tirar uma vida, ou melhor, várias.Ao entrarmos no refúgio dos Lorenzo, ouço o primeiro tiro da distração. Me assusto e quase dou um pulo, começo a mexer nas minhas mãos algumas vezes, tentando me acalmar.
Odeio tiros... Especialmente mortes.
Robin dá um passo em minha direção, parecendo perceber que estou incomodada. Porém, antes de prosseguir ele hesita, desistindo de vim até mim.
Os tiros ficam cada vez mais altos e nítidos, então corremos até o cofre com o dinheiro.
Passamos por algumas pessoas, andando contra a maré, mas ninguém desconfia que estamos com os invasores.
E ao chegar em certo ponto, Bill para e ri feliz.
- Chegamos!
Diz em meio ao riso um tanto diabólico, todos paramos e percebemos o que está em nossa frente, o cofre.- Sua vez, Gael.
O mesmo continua com um sorriso vitorioso nós lábios.E por mais imprevisíl que seja, nesse exato momento, um disparo tão grande, tão perto, e no peito de Gael, foi depositado.
O homem cai duro no chão ao meu lado, e por impulso, dou um pulo para trás.
Robin saca a arma e atira na barriga do atirador, que cai no chão mas não morre, pois ele não queria mata-lo.
Bill por outro lado, pega a sua e atira 3 vezes no homem caído, fazendo meus olhos se fecharem a cada tiro.
- Merda! Merda! Merda!
O chefe diz pausadamente, com as mãos em sua cabeça.
- Isso tudo foi inútil! Não vamos desarmar a segurança! E muito menos o cofre, sem ele!Não, não foi totalmente inútil.
Respiro fundo e ando até a sala do cofre, pego a minha arma e dou um tiro na sala iluminada. Linhas vermelhas se acendem, e destroem a bala antes de chegar ao seu destino.
Olho para trás e vejo que Robin está com aquele sorriso, me viro novamente e passo da primeira linha.
- Você não vai conseguir abrir o cofre!
Bill grita um pouco... Preocupado? Porém, ele não ousa chegar perto. O ignoro e prossigo.Passo pelas luzes vermelhas, brilhantes e mortais, como quem sobe em uma árvore, sem encostar em uma folha, com cautela, medo, e sorte.
Cada fio atravessado é um alívio, e um temor de tocar no próximo.
Ouço um tiro alto, que por instituto dou um pequeno pulo com o susto, fazendo que meu cabelo encoste em uma deles, cortando uma mecha.
Continuo agoniada, e quando percebo já havia passado por todas.
Abro um grande sorriso e aperto o botão ao lado do cofre, fazendo todas as luzes se apagarem.
Os dois andam rápido em minha direção, Bill me olha e contém um sorriso, desviando para o cofre. Já Robin vem até... Mim?
Hood tenta me dizer algo, mas desiste e foca em meus olhos. Estamos frente a frente, como no baile.
- Agora, como abrir?...
A voz de Bill nós trouxe de volta a realidade, me fazendo sair de perto de Robin, e ir até ele.- Sem Gael, acho que teremos que tentar combinações possíveis.
O misterioso diz já no cofre. Pelo que entendi é de quatro dígitos, com números de 1 á 9.- Hum... O dia do roubo?
O chefe tenta, e escuto um barulho, logo em seguida painel fica vermelho.- 1234?
Tenta o mesmo. Porém não adianta em nada, fazendo o painel voltar a ficar avermelhado, sendo que nessa vez começa uma contagem regressiva.10, 9, 8...
- Merda!
Bill diz e dá alguns passos para trás, junto com Robin, já eu fico parada, analisando.7, 6, 5...
Sabia que não ia ser nada fácil...
4, 3, 2...
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ᴀ ғɪʟʜᴀ ᴅᴀ ᴍᴀғɪᴀ
RandomJulie Velasquez, a filha de uma máfia. Seus pais eram chefes de um grande esquema, mas foram mortos quando ela tinha apenas 7 anos. A garota acreditou por toda a sua vida que eles foram mortos em um confronto com outros traficantes, e os fatos compr...