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Ela pegava um copo para tomar água, buscando um breve refúgio para recolocar seus pensamentos em ordem. Enquanto tomava a água, sentiu as mãos dele deslizarem suavemente por sua cintura, explorando seu corpo com uma intimidade provocadora.

- O que está fazendo? – Tentou se livrar de suas mãos.

- Pegando o meu prêmio! –  Ele murmurou, deixando um beijo suave em sua nuca.

- Mas, não terminamos a partida. – Seu coração acelerou, e a sensação de calor percorreu sua pele.

- Podemos deixar isso para outra hora. – Subiu seu vestido e a encostou contra a bancada. – Mas ambos sabemos que estou ganhando. Você não tem saída. - Referia-se às duas situações.

- Não podemos... – Gemeu ao sentir ele a penetrar com força, e se apoiou na bancada. – Estamos na cozinha... – Tampouco tinha forças para rejeita-lo.

- Tudo bem! Podemos ir para o seu quarto. Eu não me importo. – Continuou com suas investidas, enquanto ela estava curvada sobre a bancada, e mordia o próprio lábio para que seus gemidos não fossem ouvidos.

Antes que ela alcançasse o orgasmo, ele a virou de frente para si, deixando-a novamente no meio do caminho da busca pelo prazer. Sem palavras, apenas o silêncio cúmplice, ele a atraiu para um beijo, onde os desejos se entrelaçaram em uma envolvente paixão.

- Ok! Vamos para o meu quarto! – Respondeu cedendo ao desejo que ardia dentro dela.

A sensação de querer pertencer a ele era irresistível, e, dessa vez, ela colocaria a culpa no vinho.


Por mais uma madrugada, se amaram como quem jamais se amariam pela metade. Eram puro desejo em cada toque e respirar.

- Você não pode dormir aqui! – Ela sussurrou, cansada e quase rendida ao sono, enquanto ele acariciava suavemente suas costas.

Ele respirava lentamente, sentindo o peso do corpo dela sobre o seu, e, de olhos fechados, desejava que aquele momento se estendesse

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Ele respirava lentamente, sentindo o peso do corpo dela sobre o seu, e, de olhos fechados, desejava que aquele momento se estendesse. Com seus filhos ao alcance de seus olhos e ela em sua cama, sentia-se como alguém que reencontrou a felicidade, uma sensação há muito esquecida.

Desejando mais dela, ele voltou a ficar sobre ela, acariciou seu rosto relaxado e a despertou com beijos no seu pescoço e nos lábios, retomando os movimentos apaixonados em seu interior.

...

- E então, quem ganhou a partida? – Ângelo perguntou ainda sonolento enquanto todos estavam reunidos à mesa para o café da manhã.

- Eu também dormi! - Vivian comentou com a boca cheia.

- Pai? – Estrela chamou sua atenção.

- Maria! – Ele respondeu olhando para Maria, que revirou os olhos, ciente do que Estevão se referia. "Era um convencido infeliz" ela pensava.

A MadrastaOnde histórias criam vida. Descubra agora