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Ele resmungou algo e foi para o banheiro tomar um banho. Ainda estava de cabeça quente.

Ao voltar, encontrou-a dormindo em sua cama, parte de seu corpo banhada pela luz que entrava pela janela. Deitada de bruços, numa postura casual que escondia sua nudez e ao mesmo tempo convidava-o a contemplar seu corpo de forma discreta.

Naquela noite, decidira provocá-lo de maneira sutil, optando por dormir sem roupa. Ciente de cada detalhe, ela sabia que o cobertor apenas ocultava a silhueta do contorno de sua bunda e coxas, enquanto delicadamente revelava suas costas e seus seios, resguardados pela curvatura de seu braço e o conforto da cama.

Seus olhos percorriam cada centímetro do corpo dela, suas mãos ansiavam por tocá-la e explorar suas curvas. Sentia o desejo de beijar cada parte dela, ao mesmo tempo em que uma vontade crescente de dar-lhe algumas palmadas fortes o suficiente para lhe soarem como um castigo, tomava conta dele. Certamente, isso saciaria seu desejo, ele pensava, enquanto seus olhos permaneciam presos nela.

Ele se acomodou na poltrona ao lado da cama, observando-a respirar profundamente. A essa altura, graças à gravidez, ela estava realmente adormecida, entregue ao sono tranquilo que envolvia seu corpo em descanso.

Enquanto ele a observava, ela então rolou para o lado, seus cabelos agora caindo em cascata e cobrindo parte de seu rosto, enquanto seu corpo se delineava mais livre de impedimentos. Era uma visão tentadora que alimentava ainda mais seu desejo.

Ele permaneceu ali, apreciando-a mover-se na cama, imerso em pensamentos sobre como recuperar sua confiança e persuadi-la a interromper seus encontros com Luciano. No entanto, não demorou muito para que ele se deixasse levar pelo desejo que ela despertava nele, imaginando o que gostaria de estar fazendo com ela naquele momento. Logo precisou se levantar e voltar para o banheiro, incapaz de ignorar a ereção que o afligia entre as pernas, tornando impossível qualquer tentativa de dormir.

...

Pela manhã, ele a viu atravessar o quarto em direção ao banheiro, usando apenas uma calcinha. Com um esforço considerável, ele se levantou do sofá e a seguiu, deixando suas roupas espalhadas pelo chão do closet. Com a mão na maçaneta do banheiro, ele fechou os olhos, torcendo para que ela tivesse deixado a porta entreaberta.

Ele abriu a porta lentamente e observou-a completamente nua, sob o jato d'água do chuveiro. Ficou ali por um tempo, apenas admirando sua beleza através do vidro do box, enquanto ela lavava a si mesma.


- O que está fazendo? – Ela se assustou ao vê-lo abrindo a porta do box. Estava com o corpo coberto de espuma.

- Tomando banho! – Ele respondeu como se fosse óbvio e, sem hesitação, entrou debaixo do chuveiro junto com ela.

- Não está vendo que está ocupado!? – Ela o empurrou, mas perdeu a força ao tocar em seu peito.

- Me desculpe, meu amor. -  Ele a encarou, notando o rubor em seu rosto, e sorriu diante da expressão dela. - Mas estou com pressa. – Com essas palavras, ele tomou o sabonete de suas mãos e começou a ensaboar seu próprio corpo.

Ela o encarava, atônita, enquanto tentava formular uma frase que o expulsasse dali.

- Tudo bem, meu amor? – Ele perguntou com uma expressão inocente, curvando-se para pegar o shampoo na prateleira atrás dela. Sem querer, seu corpo roçou no dela, causando uma sensação de choque que percorreu desde sua intimidade até seus seios.

- O que está fazendo? – Ela conseguiu dizer com um semblante bravo, dando um passo para trás. – Estou furiosa com você, não ouse encostar em mim.

A MadrastaOnde histórias criam vida. Descubra agora