Chamas do Destino ( Liv 01 )

Cap 10 - Leilão

Elijah

Desde que a Morana entrou no salão ela chamou atenção de todos, principalmente dos homens, ver eles a tirando para dançar me incomodou, tanto que fui até la para que ninguém mais dançasse com ela. Agora a Rebekah colocou uma musica de boate e todos estão dançando, Morana inclusive, os movimentos que ela faz com o corpo e com as mãos chamam minha atenção, vejo que vários homens ja a cercam para dançar com ela, porém ela não nota nenhum deles, quando eles tentam colocar as mãos em suas cintura ela tira, fico inquieto e vou até ela.

- Rebekah ja chega! - digo ao ouvido de minha irmã.

- Qual o problema Elijah? - Ela diz dançando sem me dar muita atenção.

- Se o Niklaus ver esses homens se esfregando na Morana essa festa vai ficar sangrenta. - explico, ela olha para Morana e vê os homens que a estão cercando.

- E dai? Ela é bonita eles gostam dela e... A meu deus. - ela me olha espantada.

- O que houve? - pergunto confuso.

- Ela nunca beijou. - diz e olha para Morana. Morana está movendo seu corpo no ritmo da música, seus movimentos me deixam atento ao seu corpo, sua cintura bem marcada pelo vestido deixa uma boa visão para o resto de seu corpo. As palavras de Rebekah faz minha atenção se voltar para sua boca, saber que ninguém a beijou me deixa com uma enorme satisfação.

- Ela acordou hoje e nunca foi beijada. Rebekah coloca as mãos na boca.

- Tive uma ideia! - ela pega no braço de Morana e a sai puxando para o palco.

- Senhoras e senhores, quero que abram suas carteiras, pois o primeiro beijo de Morana Mikaelson vai ser leiloando.- ela diz ao microfone para o meu espanto. Noto que a Morana também está surpresa.

- O que ta fazendo Rebekah? - Morana pergunta espantada.

- Vou leiloar seu primeiro beijo, é para caridade Morana. - Rebekah diz e olha para as pessoas.

- Elijah eu ouvi direito a Rebekah vai leiloar o primeiro beijo da Ana? - Niklaus pergunta se aproximando de mim.

- Pelo vista sim. - digo deixando claro que não estou feliz com isso tanto quanto ele.

- Ela ficou maluca? Elijah cadê as adagas? - pergunta me olhando furioso.

- Não vai enfiar uma adaga em Rebekah. - o advirto.

- Você como pai não pode permitir isso. - digo o olhando.

- Você é tio dela, pode também fazer alguma coisa! - ele diz. Volto minha atenção para o palco e os lances ja estão em cinquenta mil dólares.

- Cem mil dólares! - dou um lance. Niklaus me olha apavorando.

- Não era isso que eu quis dizer. - ele me olha em desaprovação.

- Cale a boca Niklaus. - digo e ninguém mais da lance.

- Vendido. - Rebekah grita.

- A boa noticia é que os órfãos vão ganhar muito dinheiro, a má é que você não será beijada. - ela completa e desce do palco.

- Onde estava com a cabeça quando resolveu leiloar o primeiro beijo de Morana? - Niklaus a pergunta furioso.

- Eu só queria que ela vivesse um pouco, mas ja vi que com você e o Elijah de plantão isso vai ser impossível. - ela diz olhando para mim e para o Niklaus.

- Tem sorte do Elijah não ter encontrado as adagas, se não eu a deixaria no caixão pela eternidade. - ele a ameaça.

- Vem comigo Morana , vamos beber. - ela olha para Morana.

- Desculpe Rebekah, mas eu não bebo. - Morana responde e me olha.

- Com licença. - diz e sai. Vou atrás dela e pego em seu braço.

- Para onde vai? - pergunto e ela se vira para mim.

- Tomar um pouco de ar. - diz e eu a sigo. Vamos para a varanda do segundo andar. A noite está bonita e bem ventilada, Morana se apoia no para peito da varanda.

- O que está achando da festa. - pergunto me aproximando dela.

- Está boa! - responde em um tom baixo, acho que ela está triste.

- Ha algo errado? - me aproximo mais para ver seu rosto.

- Não! - diz olhando para frente.

- A julgar pelas suas feições e seu tom de voz tem algo que a atormenta. - insisto para que ela se abra comigo.

- É só que, já desejou algo intangível, a ponto de quase se tornar uma obsessão? - Já, sei qual é a sensação de frustração quando não conseguimos controlar. - digo sabendo exatamente como se sente, só me pergunto o que ele pode desejar tanto.

- É tudo muito novo para mim, essa mistura de sensações e emoções me deixam confusa. - Ela me olha e baixa os olhos.

- Bem, se serve de consolo, fica mais fácil com o tempo, conseguirá controlar as emoções, as sensações ficarão mais claras e as coisas que deseja irá conseguir algumas, as que não conseguir vai aprender a conviver com isso. - tento anima-la, ganho um leve sorriso em troca.

  - Acho pouco provável mas obrigada. - ela me olha e da um sorriso torto.

- A propósito, feliz aniversário. - falo tirando uma caixa de veludo azul escura, retangular com cerca de sete centímetros do bolso do paletó, a entrego a caixa e ela a abre, são brincos de safira com diamantes.

- Obrigada! - diz e me da um leve sorriso.

- Não gostou? -  pergunto com meus olhos nela.

- Sim, são lindos. - responde tentando se animar.

- Combinam com seus olhos! - digo olhando para as pedras azuis dos brincos.

- Porquê não voltou? - fico confuso com sua pergunta.

- Para me ver! - completa, ela me encara e tento procurar as palavras.

- Considerando como terminou minha última visita eu presumi que não seria uma boa ideia voltar. - ela me olha triste, dou um passo em suas direção e fico a centímetros dela. Ela umidece os lábios com a língua e isso chama minha atenção para eles.

- É melhor voltarmos para a festa. - digo me afastando.

- Sim, claro. - diz e sai, vou logo atrás dela.