Cap 20 - Marca de nascença

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Elijah

Fiquei inquieto ao saber que Morana iria sair com William novamente. Minha mente é invadida por imagens deles juntos, isso me afeta de uma maneira que não deveria pelo fato de ser tio dela, porem não consigo controlar. Vago pelos corredores da escola, quando vejo ja estou parado em frente a porta de seu quarto. Noto que a porta está só escorada, então lentamente vou abrindo, Morana está saindo do banheiro enrolada em uma toalha, tudo em mim diz para fechar a porta e sair daqui mas eu não consigo e continuo olhando. Ela vai para sua penteadeira e pega um creme, vai até a cama e coloca o creme nela, sobe lentamente o pe esquerdo na cama, isso deixa a pena exposta, pega um pouco de creme com as mãos e passa delicadamente por toda a perna, repete o movimento com a outra e depois coloca o creme no lugar novamente, vai até a gaveta e pega uma lingerie de seda, vai para frente do espelho e deixa a toalha deslizar pelo seu corpo até alcançar o chão, isso me dá uma ampla visão dela de costas, sua silhueta perfeitamente esculpida a deixa muito sexy, não deveria está vendo isso, porém não consigo parar de olhar, sua bunda arredondada e perfeita, suas pernas longas e bem torneadas a fazem uma mulher incrível. Ela veste uma calcinha de renda branca que combina com o vestidinho de seda que desliza pelo seu corpo, quando o vestido está em sua cintura ela se vira de lado e isso me deixa ver uma marca de nascença que tem na lateral de seu quadril esquerdo no início das costas, são as fazes da lua.  Ela vai para a cama e deita. Bato na porta e a abro, ela me olha se sentando na cama.

- Só queria saber se já tinha chegado. - digo sem tirar os olhos dela.

- Já sim, tem um tempinho. - responde arrumando o cobertor.

- Onde está a Hope? - entro no quarto e olho para cama da Hope vazia.

- Ela foi para uma festa no velho moinho. - a olho e ela sorrir.

- Não diga a ela que eu te contei. - pede.

- Entendido! - digo e a olho, ela me encara.

- Se divertiu? - pergunto.

- O William é legal. - diz sem graça.

- Você sente afeição por ele? - pergunto colocando as mãos em um abajur.

- Não quero ser rude, mas acho que isso não é da sua conta! - diz áspera.

- Seu bem estar é da caminha conta. - indago e ela levanta da cama.

- Elijah, o que quer? - ela se aproxima. Consigo ver seus seios marcando o tecido branco do vestido que se torna uma pouco transparente com o volume deles.

- Só queria ver se estava bem. - meu tom é baixo e exitante.

- Sim, estou! - ela anda para a porta e entendo isso como minha deixa.

- Tenha uma boa noite. - saio do quarto e ela fecha a porta. Eu não posso me permitir ter tal sentimento por ela, é insanidade, me sinto mal por olhar para ela e ve-la como mulher. Nunca me deixei subumbir aos desejos da carne, sempre tive domínio sobre minha luxúria, mas Morana faz com que esse controle se dissipe assim que coloco os olhos nela, a tornando tudo que mais desejo. Ela ela é meu primeiro pensamento do dia e o ultimo da noite, imaginar outra pessoa sentindo por ela o que eu sinto de deixa com uma fúria implacável, esse sentimento faz meu peito formigar e sinto um desconforto enorme, sei que é ciúmes. Não posso ultrapassar essa linha com ela, afinal, ela não mãe ver como homem e sim como seu t

io.

Chamas do Destino ( Liv 01 )Onde histórias criam vida. Descubra agora