Elijah
Morana sai do pátio do complexo e volta para o apartamento.
- Quer ajuda? - pergunto a Niklaus, ele está de pé em minha frente.
- Não, estou bem. - ele sobe a escada e vai para o seu ateliê. Lembro da forma como Morana falou com Vincentt, ela exalava ódio e rancor, por mais que não concorde com o Vicentt, acho que não deveria ser Morana a puni-lo, não quero ver ela se tornar o que eu e Niklaus somos, dois monstros. Passo a mão pelo rosto e olho em direção do apartamento do complexo, caminho até lá apressadamente.
- Morana. - digo entrando na sala do apartamento.
- Na cozinha. - a ouço, vou até lá e a vejo sentada na bancada da ilha com um pote de sorvete na mão,
ela está extremamente linda com sua barriguinha de grávida se formando.
- Você que fez as compras? - pergunta assim que me vê.
- Foi seu pai. - digo me aproximando.
- Desde que engravidei meu apetite aumentou bastante. - ela coloca uma colherada generosa de sorvete na boca.
- É normal em grávidas. - digo com o semblante um pouco triste ao lembrar que está grávida de outro. ela me olha séria.
- Está ainda mais radiante. - a elogio,
a vejo corar.
- Até eu virar uma bola, o que segundo minha mãe é normal. - Ela pega outra colherada e come.
- O que quer? - ela pergunta limpando os dedos com a boca, isso a deixa ainda mais sexy.
- Está feliz? - essas palavras saem de mim sem que eu perceba. Morana sai da pancada e guarda o resto do sorvete na geladeira.
- Estou. - responde de costas para mim ainda com a mão no alça da geladeira.
- O William, ele te trata bem? - ela vira para mim, encontra meus olhos e se aproxima lentamente.
- Wil é um ótimo marido e será um excelente pai. - suas palavras me ferem, por um momento quero está no lugar do William. Vejo em seus olhos que ele faz bem para ela.
- Fico feliz em ouvir isso. - não tiro os olhos dos seus.
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Chamas do Destino ( Liv 01 )
FanfictionElijah se vê em um dilema moral, sua lealdade ao seu tão estimado irmão Niklaus é colocada a prova quando conhece Morana, uma musa, filha de Niklaus e Caroline, ela jaz adormecida sob uma maldição dos ancestrais a espera da centésima octogésima nona...