Cap 13 - Parte sereia

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Elijah

Niklaus quando foi para a cozinha tomar café disse que tinha fechado o negocio com a Izabelle, ele perguntou se ela ainda estava dormindo, eu disse que ela não tinha dormido aqui e ele pareceu surpreso, não achei certo dormir com ela, Morana não deveria ter visto ela. Estou sentado na sala de leitura perdido em pensamentos.

- O que está lendo Elijah? - Kol pergunta entrando na sala.

- Shakespeare! - digo e Niklaus entra sorrindo.

- Os homens de poucas palavras são os melhores, não é isso irmão? William Shakespeare estava embriagado quando ouviu isso de você. - ele diz se servindo uma bebida.

- Certamente não estava sóbrio, na verdade nenhum de nós estávamos. - falo fechando o livro que está em minhas mãos.

- Qual era o nome da irmã dele?  Aquela cuja inocência você roubou. - diz achando tudo muito engraçado.

- Margaret! - Digo sério.

- Isso mesmo, você a chamava de Meggy! - diz gargalhando, me levanto da poltrona e coloco o livro na mesa.

- Eu não tirei a inocência dela, ela me ofereceu em uma bandeja de prata. - digo a ele, Kol nos observa sorrindo.

- E você Nik, pegou a filha dele, no dia do funeral do velho. - Kol diz a Niklaus.

- Obrigado Kol! - digo por ele fazer Niklaus ver que seus atos são bem mais profanos que os meus.

- Em minha defesa, ela estava pelada na minha cama, estava triste, eu fui consola-la. - suas palavras nos fazem sorrir. Uma linda melodia começa a ecoar pela casa, isso chama a nossa atenção, começamos a andar em direção de onde o som esta vindo, tamanha é nossa surpresa quando vemos Morana na fonte, que fica no meio do pátio do complexo, está sentada com as penas estiradas na borda da fonte, levemente inclinada de lado ela desliza suavemente as mãos pelas águas da fonte, sua posição não a deixa ver que estamos a observando.

- " O meu nome é Maria. Sou filha de um mercador. Eu deixei os meus pais e 3000 por ano sim, senhor. Tenho a flecha do cupido, a riqueza é ilusão. E só pode consolar-me, meu marujo alegre e bom. Venham todas, belas damas, aqui deste lugar. Que amam um bravo marujo cruzando o alto mar. Tenho a flecha do cupido, a riqueza é ilusão. E só pode consolar-me, meu marujo alegre e bom ". - Ficamos os três ouvindo sem dizer uma palavra, saímos da hipinose quando ela para e nos olha.

- O que estão fazendo aqui? - pergunta se levantando.

- Ouvimos a sua linda cantiga e fomos atraídos por ela. - Niklaus diz para a filha.

- Não foi minha intenção, só estava distraída. - responde voltando a sentar no batente.

- É uma linda musica! - Kol fala olhando para mim e o Niklaus.

- Filha, sua voz, é belíssima. - Niklaus se aproxima de Morana encantado.

- Obrigada pai! - ela responde sem graça olhando para mim.

- Que linda musica Ana! - Rebekah diz entrando no pátio.

- Sua voz é extraordinária. - Davina diz indo até Morana.

Chamas do Destino ( Liv 01 )Onde histórias criam vida. Descubra agora