Cap 04 - Uma Musa

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Elijah


Estou na varanda e Hope se destransformou, ela vestiu umas roupas que a Caroline trouxe e agora estamos sentados na varanda, vê-la assim me faz lembrar muito da Hayley. A porta se abre e de dentro da casa sai Niklaus e Caroline brigando.

- Talvez eu tivesse sido um bom pai ou talvez não, mas você nem seque me deu o privilégio da dúvida. - Niklaus  diz gritando.

- Klaus eu entendo sua raiva mais eu fiz o melhor para Ana e se quer saber faria tudo de novo. - Caroline responde irritada.

- Quem é Ana? - Hope pergunta, os dois parecem acabar de nós notar.

- Quem é? Ela é sua irmã, filha minha e da Caroline, que por acaso fiquei sabendo de sua existência a poucos minutos atrás. - Niklaus parece frustrado.

- Foi ela quem absorveu a magia da Hope? - pergunto confuso.

- Foi, Caroline você tem certeza que essa magia não fará nenhum mal para ela? - Ele pergunta preocupado.

- Tenho, eu jamais arriscaria se não tivesse certeza. - Ela diz e me olha.

- Elijah por favor não podem contar para ninguém. - ela pede com medo.

- E onde ela está? - a questiono.

- Onde ela está? Vem comigo que eu te mostro. - Niklaus entra na casa irritado e eu o sigo, subimos a escada e vamos até uma porta branca no final do corredor, pelas frestas da porta da para ver uma luz branca brilhante que vem de dentro do quarto.

- Vá em frente, abra a porta! - ele diz e me da passagem. Me aproximo da porta e coloco a mão na maçaneta, antes de encostar nela a porta abre sozinha, é revelado um quarto normal.

- Não tem nada aqui Niklaus! - digo olhando para ele.

- Entre! - diz e eu entro, assim que coloco o pe dentro do quarto ele se transforma em eu comodo todo branco, no meio dele tem um caixão de vidro que parece está flutuando com rosas vermelhas sangue ao redor de todo ele. Me aproximo curioso com aquilo e conforme chego mais perto me é revelado uma moça deitada no caixão, aparenta ter uns vinte anos, seu rosto angelical a faz a criatura mais bonita que já vi, fico espantado e admirado com a imagem.

- Minha nossa! - essas palavras saem de mim sem que eu perceba. Coloco minha mão sobre o caixão e assim que o toco sou levado a outro lugar. É um salão grande com muitos livros, pilares de pedra e todo mobiliado, ouço um lindo som vindo da varanda, me aproximo e vejo a moça do caixão sentada em um banco tocando uma enorme harpa, o som que sai da harpa é divino, melancólico e triste, me faz sentir uma profunda angústia, mas ao mesmo tempo quando a vejo sinto alegria e conforto pela primeira vez após a morte da Hayley. Ao me notar ela para e me olha.

- Não é muito educado espiar a trás da porta. - sua voz é calma e delicada.

- Peço desculpas pelos meus maus modos! - digo gesticulando com a mão e entrando na varanda.

- É uma linda canção! - digo a olhando, ela volta a atenção para a harpa e continua a tocar, fico em silencio ouvindo, ela passeia os dedos delicadamente entre as cordas e delas saem notas deliciosas de se ouvir.

Chamas do Destino ( Liv 01 )Onde histórias criam vida. Descubra agora