Cap 30 - Em casa para o natal

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Elijah

Estou no avião voltando para casa, passei a noite viajando. Desde que viajei para Londres não falei mais com a Morana, sempre que falo com Niklaus pergunto dela, ele disse que ela continua saindo com o William. Peguei o celular inúmeras vezes para mandar mensagem para ela, mas de todas as vezes desisti. Olho pro relógio em meu pulso e marcam quatro e trinta da manhã. Já é natal, espero chegar antes de abrirem os presentes. Comprei presentes para todos em Londres. A aeromoça vem segurando uma bandeja com whisky e um copo.

- Quer beber algo? - ela me olha e expõe sua carótida para mim sorrindo. Ela coloca a bandeja na mesa e me serve uma dose de whisky. Se inclina com o copo para mim e coloca o pescoço exposto a minha vista. Não resisto e faço um lanche, tiro meu lenço do bolso e limpo a boca, ela me beija se sentando em meu colo, fecho meus olho e minha mente zomba de mim criando uma imagem de Morana, quando abro os olhos vejo que foi somente uma ilusão, a mulher que está a minha frente não é Morana.

- A que horas vamos chegar? - A aeromoça passa as mãos pelo meu pescoço e sorrir.

- Em trinta minutos. - ela levanta e sai. Volto minha atenção para a janela do jatinho. Pouco depois a aeromoça volta.

- Estamos pousando. - sorrir e sai. Logo depois estou no carro indo em direção a casa. Chego em casa e pelo silêncio presumo que estão todos dormindo. Vou até a arvore de natal na sala, ela já está cheia de presentes, coloco as sacolas com os presentes que trouxe no chão e começo a arruma-los em baixo da árvore. Vou para a cozinha e faço um café. Olho no relógio e são quase seis horas da manhã, vejo um pote na bancada da cozinha com biscoitos, pego um em formato de boneco de neve e vou para a varanda, a casa de campo está toda enfeitada com decoração de natal, guirlandas e pisca pisca por todo lado, visco pendurado na sala, festão verde e laços de fita vermelhos enfeitam o corrimão da escada. Quando chego na varanda vejo a enorme fogueira que é tradição para a queima de desejos. Termino o café e volto para a cozinha, começo a preparar o café da manhã, suco de laranja fresco que sei que Morana gosta, panquecas, ovos, bacon, torradas, geleias, leite, cereal, café, bolos. Arrumo tudo na mesa. Olho no relógio e são sete e trinta. Vou para a sala e toco o sino que temos a tradição de deixar em cima da lareira que tem pinhas e meias natalinas pendurada.

- Acordem, o sino anuncia boas novas... - sacudo o sino com força fazendo um enorme barulho e gritando para que todos ouçam.

-... O natal anuncia ao homens que é tempo de celebrar.... - continuo e vou até a escada para ficar mais alto o barulho.

- ... tempos de renovar as esperanças e deixar para trás velhas rusgas... - minha voz ecoa por toda a casa.

- Que gritaria horrorosa é essa? - vejo Niklaus no segundo andar no início das escadas.

- Elijah! Não poderia ter vindo um pouco mais tarde. - ele vai descendo as escadas. Caminho de volta para perto da lareira.

- É bom ve-lo também irmão. - o olho e ele sorrir. Ele vem até mim e me da um abraço.

- Senti sua falta. - retribuo o abraço.

- Espero que tenha trago um presente para mim. - ele vai ate a árvore e procura por um presente com seu nome, quando encontra pega a caixa.

- Ainda não Niklaus, espere os outros. - ele me olha como uma criança, que anseia saber o que havera ganho.

- Quem se atreve a me... - Rebekah espragueja entrando na sala.

- Elijah! - ela se aproxima e me abraça firme.

- Que saudades irmão. - Nikaus nos olha em desaprovação.

  - O exagero irmã, você viu o Elijah não tem dois meses. - o olho e dou um sorriso.

- Eu e você passamos menos tempo afastado e mesmo assim me abraçou quando me viu. - ele me olha.

- É diferente. - Rebekah nos olha confusa.

- E eu posso saber porque? - ela coloca a mão na cintura e encara Niklaus.

- Porque eu sou o irmão favorito dele. - Niklaus da seu típico sorriso sarcástico.

- Vá sonhando. - Freya entra na sala, ela está radiante grávida, Keelin esta ao seu lado cheia de presentes, vai até a árvore e os coloca lá. 

- Freya! - Rebekah vai até ela e a abraça.

- Não vinha ontem? - Niklaus pergunta.

- O voo atrasou, ja que alguém monopolizou o jatinho, eu tive que pegar um voo comercial. - ela diz me olhando.

- Não me culpe. - vou até ela e a abraço.

- Bom te ver irmão. - ela me aperta.

- Bom te ver também. - a solto e olho para sua barriga.

- E essa bolinha? - ela sorrir e olha também para a barriga.

- Está chutando como um ninja. - ela olha para Keelin, que da um pequeno aceno com a cabeça.

- É um menino. - todos olhamos para Freya com orgulho.

- Mais um Miklaeson para a família. - olho para sua barriga novamente.

- E vai vir ao tio. - Kol diz entrando na sala com Davina.

- Bom dia. - Davina olha para Freya.

- Vem aqui cunhada. - elas se abraçam e Kol vem até mim.

- Bom te ver Elijah, se divertiu muito em Londres? - seu sorriso malicioso o entrega.

- Estava lá a trabalho Kol, não para me divertir. - passo a mão pela lareira enquanto falo. Ele troca olhar com Niklaus, os dois sorriem.

- Como está a Izabelle irmão? - Niklaus pergunta sarcástico, tentando me provocar.

- Não sei, me diga você, como está a Caroline? - vejo seu sorriso sumir.

- Estou muito bem Elijah, obrigada por perguntar. - Caroline entra na sala e para ao lado de Niklaus.

- Eu e você vamos te uma conversinha. - ela diz a Niklaus, ele disfarça e me olha sem graça.

- Problemas no paraíso. - Kol se estica até mim para falar. Davina olha para ele seria, ele se endireita.

- Tem gente tentando dormir nessa casa. - Marcel aparece na porta.

- Macerllos! - ele sorrir.

- Elijah! - Hope desce as escadas animada.

- Tia Freya. - ela abraça a tia e não larga mais.

- Oi para você também Hope. - ela me olha sem graça e vem até mim.

- Oi tio Elijah. - me abraça e vai para o sofá. Ouço passos e olho para a escada, vejo Morana, terminando de desce-la. Ela está usando um pijama cinza com papais-noel por todo ele, a blusinha do pijama termina um pouco antes de seu umbigo e shortinho chega até o início de suas coxas, ela também está com um hobby cinza de seda que esta aberto, quando ela me vê fecha o hobby.

- Bom dia! - diz entrando na sala.

- Bom dia filha! - Caroline diz.

- Bom dia Morana. - ela sorrir para mim educadamente.

Chamas do Destino ( Liv 01 )Onde histórias criam vida. Descubra agora