Eu tirijo rápido para chegar até onde Josephine está. Foi difícil fazê-la falar onde se encontra sem ouvi-la arfar como se tivesse acabado de correr a maratona.
Josephine não está bem, sei que não. Ela não anda animada com moda, ou com nada recentemente, sei que ficou feliz por me ver voltar a treinar mas isso não a motivou a voltar a própria rotina. A princípio eu pensei que nós teríamos que brigar para ela fazer repouso e não voltar a trabalhar, mas ela não falou nada sobre o trabalho, que está sendo cuidado pela sua vice na impresa.Eu acelero meu carro, e fico feliz em saber que o café onde Josephine está, não fica muito longe de onde eu estava, então chego rápido, procurando por minha baby, embora seja a melhor amiga dela a primeira a me ver.
- Hero, o que você está fazendo aqui?
- Josephine, a onde ela está ?
Eu pergunto, e Inanna me olha totalmente perdida enquanto aponta na direção do banheiro.
- Ela foi ao banheiro a um tempo. O que está acontecendo?
Inanna me pergunta, mas eu já estou indo na direção do banheiro feminino.
O mesmo tem quatro cabines, três delas abertas, o que me faz ir logo na direção da porta de madeira fechada.- Baby ? Baby, sou eu. Abre a porta, por favor.
Eu imploro através da porta, o que faz um barulho repercutir dentro da cabine, seguido da porta se abrindo e revelando minha namorada.
Josephine está com o rosto molhado de lágrimas, e seus braços estão cruzados e suas mãos se agarram a sua blusa como se fosse uma tábua salga vidas. Não é preciso prestar muita atenção para vê-la tremer.- Tudo bem, baby. Eu estou aqui, vamos dar um jeito em seja lá o que esteja acontecendo.
Acabou, ele foi preso, e nunca mais vai machucar você, eu prometo.Eu digo, e Josephine acente com um aceno de cabeça, apesar de suas lágrimas continuarem descendo descontroladamente.
Eu me aproximo devagar, e sinto um leve alívio quando minha baby me abraça com força, embora a forma como seu corpo esteja tremendo fassa todo o alívio desaparecer do meu corpo.- Certo, que porra está acontecendo aqui ? Sério, eu...
Inanna começa a dizer e a indagar, mas sua voz some quando vê sua melhor amiga tremendo nos meus braços.
- Nós vamos para o hospital.
Eu digo para Inanna, mas isso chama a atenção de Josephine, que olha para mim como um cachorrinho ferido.
- Eu não preciso ir para o hospital.
- Sim, precisa. Sei que não quer ir, mas você não está bem, e eu não vou estar longe de você, prometo.
Eu digo, e Josephine volta a se tremer, o que me faz beijar o topo da sua cabeça.
- Vem, vamos.
Eu digo, antes de segurar bem, mas com cuidado, minha namorada para tirá-la do banheiro e levá-la até o hospital, com uma olhada para trás percebo que Inanna não vai querer vir conosco. Alguns paparazi começam a aparecer, mas eu coloco Josephine no carro antes de alguns repórteres aparecerem, e a levo para o hospital.
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Eu observo minha namorada começar a ficar sonolenta graças a medicação que faz efeito no seu corpo.
Faz trinta minutos desde que chegamos na emergência do hospital que recebeu Josephine após o ataque de Castellan, e depois de alguns exames a médica platonista aplicou um remédio para acalmá-la, o que deve ter ajudado, já que minha baby está bem mais tranquila e com a aparência serena do que antes.
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Você e Eu
RandomJosephine Langford nasceu, cresceu e se cuidou sozinhas a vida inteira, mas apesar dos desafios constantes em sua vida e de tudo e todos ao seu redor a fazerem pensar que ela estava destinada ao fracasso ela sabia que aquela não era sua vida, não po...