Capítulo Dezenove

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Eros Stackhouse:

Olhei para o meu irmão e Tate conversando sobre se iriam na casa de Tatiana para a festa que ela está organizando, senti pena do Tate; sabia que ele se magoaria assim que Jeremy recusou todas as ideias para parecerem um casal. Ele mal tinha falado com Jeremy desde que deu essa ideia, geralmente passando por meu irmão com um rápido aceno de cabeça. E quando tive a ideia de fazer Tate trazer uma forma da mãe dele para poder usar.

Só assim para ambos se encontrarem, Jeremy não encontrava os do olhos e vice-versa. Ambos são tão frescurentos.

— Jeremy, lembra o seu pai no início do namoro dele com a sua mãe. — Maxuel começou comendo um pouco da comida que ele fez, algo com os ingredientes que ele e alguns conhecidos imortais criaram para ajudar os Vampiros a de alimentar de comida Mundana com um pouco mais de sabor. — Ele brigou feio e depois não sabia como se desculpar, na verdade ambos não sabiam como conversar um com o outro e ficavam desse jeito.

Olhei agora a janela novamente, vendo que nada de interessante estava se desenrolando ali.

— Isso é muito sem-graça — Falei estralando a língua, Maxuel riu ao mesmo tempo que a risada de Rafael que assistia desenho foi ouvida.

— Acreditei dos conhecidos que já tive e ajudei, esses dois são os mais demorados para se declararem ou pedirem desculpas. — Maxuel falou e vi que Oscar se junto a gente vendo a cena. — Que tal, você me contar como estão as coisas com o seu drama e o do Braxton?

Olhei a contragosto para a direção dele que sorriu amplamente, certeza que essa era a reação deseja para me ver.

— Estamos só indo, pelo tempo dele — Falei.

— Eros — Ele disse calmamente, me fazendo sentir como se fosse receber uma bronca. Ele estava olhando para mim, com carrinho e pena. Então ele balançou sua cabeça vendo que era melhor controlar suas próximas palavras. — Eu sei mais do que ninguém como é demorado deixar o passado para trás. Na verdade, eu tenho uma pessoa muito importante e só não estou com ele por causa da minha vingança contra o meu meio-irmão.

— Ele está falando do senhor Maeru, ele é um dos quatro cavaleiros que administram os portões entre os dois reinos das fadas, ele é de uma ração de fadas já extintas. — Oscar Falou se sentando e lambendo a pata esquerda. — É um dos Arcanjos do Clã dos anjos. Também estava ligado ao reino celestial. Maxuel e o senhor Maeru se conheceram duzentos anos atrás.

— Fofoqueiro! — Maxuel disse. — Mais essa é a verdade, eu amo Maeru com todo meu coração. — Fez uma pausa olhando para o céu. — Só não posso ficar com ele nesse momento por causa da minha mania de ficar ligado ao passado, uma única menção do Logan me deixa descontrolado.

—  Eu sei como Isso é dura de se fazer, mas falei que vou esperar o tempo dele. — Falei e Maxuel me olhou como se isso fosse algo louco de se dizer quando a outra parte é alguém imortal. — Essa é a minha decisão, vou esperar.

Maxuel Suspirou e uma pequena chama surgiu a sua frente, Levantou a palma pegando o pedaço de papel que caiu.

— Robin, disse que investigou o ataque que aconteceu dias atrás e podemos dizer com total convicção que é algo sobrenatural. — Maxuel disse estralando a língua. — Precisamente é um vampiro extremamente violento. Robin, acha que seria bom fazermos uma patrulha no local novamente.

— Mais a polícia já não fez isso? — perguntei. — Pelo que mencionou no jornal local, a polícia não encontro nada no local.

Maxuel piscou.

— Porque eles não sabem como pesquisar um assunto que envolve algo sobrenatural. — Maxuel disse calmamente. — Agora é a nossa vez de agir.

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Depois de quase uma hora, tive que fazer com que aqueles dois conversassem. Tive que usar o charme em Tate que revelou tudo em seu coração e Jeremy ficou em choque por alguns segundos, ameaçando jogar um dos brinquedos do Rafael foi o que fez ele voltar a si.

Deixei ambos terminarem sua conversa, me sentando ao lado de Rafael no sofá. Jeremy entrou dentro de casa puxando Tate pela mão com a bochecha totalmente vermelhas.

Oscar e eu soltamos algumas risadas.

Na hora do almoço, Maxuel fez uma receita de sopa. Amei o sabor que me delicie assim como os outros, inclusive Rafael que quis até repetir mais de duas vezes.

No fim nosso dia foi normal, até que a noite caiu e Maxuel saiu para ajudar Robin com a investigação desse suspeito sobrenatural.

Estava deitado no quarto tentando voltar a fazer o poema que havia começado dias antes, em seguida ouvi uma batida na janela e olhei para ver Braxton ali.

Levantei e abri o trinco da janela, uma vez havia dado permissão para ele entrar aqui se tivesse algo importante para me dizer.  Quando pisquei os olhos, Ele estava sentado no meio da cama, olhando para as páginas do meu caderno.

— Ei, isso é pessoal — Falei voltando para cama e pegando o caderno da mão dele, que sorriu divertido. — não venha me enlouquecer. Porque não foi ajudar a Robin com a patrulha dela?

— Não, gosto de bancar o herói para os mundanos. — Braxton disse se deitando na cama e jogou algo para mim. — Isso é um anel encantado que vira uma espada, Robin encontrou ela anos atrás e me disse para dar para você. É uma espada bem antiga.

Toquei o anel que se expandiu, em minha mão surgiu uma espada com um cabo de ouro e uma lâmina prateado com detalhes de chama laranjas.

— Essa é uma das três blood sword, criadas por Fredrob, o ferreiro feérico que usou sua magia e sangue para sua criação. — Braxton disse, enquanto passava os olhos pela lâmina. — Essa é a Fenixs, sua lâmina corta a magia do mundo e recria como se fosse sua, dobrando tudo ao seu redor.

Apertei o cabo da espada ainda mais forte, sentia a magia que ela tinha dentro de si.

— Isso é incrível — Falei e me encolhi, querendo devolver a espada. — Não posso aceitar.

— É um presente — Braxton disse e estendeu a mão, por um rápido movimento a minha mão que segurava Fenixs foi na direção oposta. — Poucos não sabem, mas essa espada escolhe quem devem ser seu dono. Robin me disse que faz tempo que a mesma foi usada e nunca escolheu alguém para apunhala.

Isso seria besteira, mais tratando do que aconteceu nós últimos dias comigo ou o que soube acaba sendo algo bem comum.

Acho que isso é algo bastante comum nesse caso.

Um papel brilho na frente dele, o mesmo pegou e leu rapidamente enquanto levantava.

— Robin, me deu um ultimato para ajudar na patrulha. — Braxton disse indo até a janela e saltou do telhado.

Fui até a janela e me inclinei. Lá estava Braxton, olhando ao redor e finalmente olhou para cima com um sorriso feroz. Um sorriso que chamou algo dentro de mim que parecia selvagem, o lado que sonhava com fogo, batalha, sangue.

Parte do presente que a família da minha mãe me deu?

— Que tal vir comigo e testar sua espada — sugeriu Braxton; agora tinha um tom de deboche em sua voz. — Ou só vai ficar praticando sem por em prática.

— Você é louco — falei, vendo o mesmo se afastar para longe. Minha mente estava dividi em ficar aqui oi seguir aquele vampiro.

Sem mais dúvidas, coloquei o tênis e desci para o andar de baixo indo atrás de Braxton. Jeremy me viu e falei que sairia mais logo estaria de volta.

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Ele se virou para minha direção sorrindo amplamente, estendeu a mão.

— Pronto para sua primeira patrulha sobrenatural? — perguntou e pegue sua palma.

— Sim, estou pronto. — Falei e o mesmo me puxou para seu peito e quando vi a minha vizinhança havia sumido.

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Gostaram?

Até a próxima 😘

Sangue VerdadeiroOnde histórias criam vida. Descubra agora