Capítulo Vinte e Três

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Eros Stackhouse:

Voltamos para o quarto, Braxton me sentou delicadamente na cama com todo o cuidado do mundo. Ele percorreu o recinto, abrindo as cortinas e as janelas, permitindo que a luz entrasse ainda mais.

Podia perceber que fingiu não se incomodar com o enorme brilho que veio na direção dele. Se ajoelhou a minha frente, segurando as minhas mãos que estavam tremendo um pouco.

— Como você está se sentindo? — perguntou visível preocupado e agindo superprotetor. — O que aconteceu com você, quando viu aquele rapaz com o Taeljama?

Olhei para sua direção completamente perdido com o que havia feitos minutos antes, parecia que algo que aquele rapas tinha me chamava com uma grande força para que recuperasse e usou do que sentia contra o anjo parta fazer com que meu pior lado viesse a tona. Minha cabeça começou a doer, como se alguém estivesse gritando comigo através de um megafone no volume máximo.

Braxton apertou com um pouco mais de firmeza as minhas mãos, fazendo com que voltasse para realidade vendo seus olhos escuros lotados de pavor e preocupação. Desejo sair desse lugar o mais rápido possível, Maxuel vai me entender porque quero ir para o mais longe dessa casa.

— Me leva para casa, quero sair daqui. — falei ao mesmo tempo que a porta do quarto foi aberta com tudo, a presença assassina de Taeljama me atingiu com tudo.

— Que merda, foi aquela lá fora? — Taeljama perguntou entre dentes, seus olhos dourados brilhavam perigosamente. — Você apontou uma espada para o filho mais velho do líder da cidade, sabe que ele pode acabar com sua vida em segundos ou pior tentar humilhar a minha Família para todos que conheço por termos recebido um mundano tão mal-educado.

— Você não venha falar desse jeito com o Eros, sem antes saber a sua versão! — Braxton Responder imediatamente enquanto ficava de pé, tentando ser uma muralha entre o anjo com aura assassina e a mim.

— Calado, vampiro — Taeljama falou com nojo, enquanto dava um passo a frente, Braxton deu três passos para trás em choque. — Se não fossem conhecidos do meu irmão mais novo, eu juro que mataria ambos aqui e agora.

Dessa vez, eu que me irritei. Meu sangue ferveu com esse jeito completamente orgulhoso desse babaca.

— Então podem vir para cima, eu juro que não vou pegar leve com você só porque compartilha o mesmo sangue que o meu tio Maxuel. — falei rispidamente. — Não ouse colocar desculpas no que esta sentindo em cima dele, que já tem fardos demais em cima dos ombros. Eu assumo o que fiz, como também sei que fiz aquilo para ir contra aquele que matou meus pais anos atrás.

Poderia ver que Taeljama iria explodir a qualquer segunda pela raiva, sua aura estaca demonstrando o quanto detestava quando alguém iria contra ele tão abertamente.

Novamente bateram na porta e dessa vez, Lauhar estava ali com uma expressão de pura irritação.

— Taeljama! Veja como você está maltrapilho em desgostar a sua frustração contra os convidados do Maxuel. Você não está apto a ser um bom anfitrião. Sair daqui agora! Caso contrário, vou arrasta-lo para fora nesse instante. — Lauhar disse e quando o olhar do irmão caiu sobre ela, vi o mesmo abaixar um pouco os punhos e a intensidade da sua aura também mudou.

— Lauhar, espero que se lembre se alguma coisa acontecer contra nossa casa no futuro por causa do que esse mundano fez, espero que se arrependa disso profundamente! — Taeljama disse isso se virou, finalmente saindo do quarto.

Olhando para as costas do irmão, Lauhar gritou.

— Você é um amigo fiel para aquele idiota e o ver fazer tudo que ele ordena é o meu maior arrependimento! — Lauhar disse com sua voz agradável e melodiosa que ressoou no corredor, mas estava ficando cada vez mais suave. — Irmão idiota.

Sangue VerdadeiroOnde histórias criam vida. Descubra agora