Capítulo Vinte e Nove

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Eros Stackhouse:

Quando contei aos outros o que aconteceu, foi uma confusão.

Afinal Finley reclamou um julgamento por duelo para decidir a nossa honra pelo que fiz, Um julgamento por combate é um meio pelo qual uma parte pode provar sua inocência quando acusada de um crime. Em vez de um julgamento padrão.

Somente os nobres feéricos ou Anjos têm o direito de solicitar um julgamento por combate: os pequenos não possuem esse direito. Nobres, aparentemente, não são esperados que se combatam.

Se um nobre é acusado de um crime, em qualquer ponto durante o julgamento realizado pelo senhor local, ele pode exigir o seu direito a um julgamento por combate. Este direito é considerado tão inviolável que até mesmo um senhor que está plenamente convencido de que o acusado deveria morrer seria hesitante em simplesmente negar tal pedido (se for feito em público, pelo menos). Mesmo os membros da família real ou altos funcionários como a Mão do Rei se sentiriam incapazes de negar o pedido se feito publicamente.

Isso era algo que não poderia recusar, mesmo que não fosse parte do reino celestial ou muito menos do reino das fadas. Por alguma jeito Finley consegui fazer com que colocassem meu nome nisso, não sei ao certo como isso foi Possível.

Em tão depois de conversar com os outros sobre esse assunto, fui junto de Braxton e Robin para aquele lugar.

Lauhar que nos encontrou, vestindo uma roupa formal. Ela foi a anfitriã da vez, aonde entramos em uma arena com vários anjo ao redor olhando para uma cadeira onde estava o líder desse lugar.

Ele sorriu quando nos viu, algo em mim ficou em alerta com esse ato.

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Todos estavam me encarando de seus lugares exclamando sua empolgação. As palavras “julgamento por combate” espalhou pelos lugares.

— Você terá o julgamento, se ganhar vou fazer com que o que fez com meu filho seja esquecido sem nenhuma complicação. — repetiu o líder calmamente. — Você aceita esse trata que tivemos na carta?

— Sim, eu aceito — Falei calmamente, Braxton engasgou.

Ouvi o som de um chifre, e agudo. Finley em uma armadura marchou de trás do pavilhão, ele usava uma armadura cinza com detalhes de estrelas que portava uma espada longa, sua lâmina de prata com traços de ouro, o cabo cravejado com um rubi.

Uma espada bastante forte.

— Vocês conhecem as regras — disse o líder em tom de tédio. — Depois que a batalha começar, nenhum dos guerreiros pode ter ajuda de um amigo. A luta é até a morte ou que o primeiro sangue seja derramado. O vencedor é quem ficar em pé sem nenhum corte.

Meu anel virou espada, me concentrei na postura dele.

Os pés dos cavaleiros estavam cuidadosamente plantados no chão em posição. Era evidente que ele era bom em combate.

Posicionei os pés: o pé esquerdo para a frente, pé direito para trás, curvando o lado dominante do corpo para o oponente.

— Comecem — disse o líder.

Finley correu para cima de mim, com a espada saltando para frente. Surpreendido por sua velocidade, desviei da lâmina.

Deveria ter erguido uma das espada antes.  Sentiu o sussurro da ponta da espada do cavaleiro passar a poucos centímetros da minha cabeça.

Dois giros rápidos me levantaram a uma pequena elevação na grama.

Não precisei olhar para saber que o cavaleiro estava vindo para cima outra vez. Dei meia-volta, movendo minhas espadas em um arco.

Sangue VerdadeiroOnde histórias criam vida. Descubra agora