Capítulo Vinte e Um

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Eros Stackhouse:

Meus pés bateram no chão. Bom, foi mais ou menos isso. Meus pés tocaram lentamente uma grama recém-cortada, mas acabei ficando desequilibrado, Braxton me ajudo para recuperar o equilíbrio. Apertei os olhos sob a luz intensa do sol, tentando ver onde eu estava: hectares de paisagem, árvores altas, uma mansão grande ao longe. Tudo parecia envolto em fogo. Em qualquer direção que eu me virasse, a sensação era de que tinha um holofote na minha cara.

Olhei para Braxton que estava completamente normal, nossos corpos brilharam e reparei que a mão de Maeru brilhava em dourado, podia ver que o colocou um encanto na gente para se adaptar nesse lugar.

— Obrigado — murmurei e Maeru segui a frente. — É claro assim o tempo todo?

— Pode se dizer que si. Você se acostuma com o tempo. — Maeru Falou e  olhou ao redor como se procurasse ameaças.

Pousamos em um gramado na frente de uma grande propriedade. Muros altos de pedra contornavam a fazenda, uma área do tamanho do meu bairro inteiro com canteiros de flores bem-cuidados e árvores finas e longas, como se a gravidade tivesse se invertido e as puxado para cima. A casa era uma mansão no estilo Tudor, e tinha janelas com vitrais e torres cônicas.

— Quem mora aqui? — Braxton perguntou ainda olhando para a luz do Sol e para o seu próprio corpo.

— Só uma família. Os irmãos Gilfina. — Maeru Falou calmamente.

— Eles são bastante ricos e muito bem organizados para ter um casa dessas.  — Braxton disse e lembrei que a Robin pode ter um casa dessas em algum lugar do mundo.

Maeru deu de ombros.

— Eles são guerreiros e sábios das artes dos Anjos, que cuida da casa são seus servos. — Maeru falou e Quando chegamos ao último degrau, a grande porta de aço se abriu silenciosamente. Uma jovem veio correndo nos encontrar. Tinha o cabelo louro e as feições delicadas e muito bonita. A julgar pelo roupa de treino podia ver que estava treinando minutos antes de chegarmos.

— Maeru, onde está o Maxuel?! — Os olhos dela se iluminaram de empolgação, mas ela sufocou assim que viu Maxuel completamente imóvel. — Rápido, leve ele para a enfermaria. O que houver com ele?

— Envenenado, algo está o impedido de se curar. — Maeru falou sua voz parecia estável.

— Foram os demônios que um tal de Logan criou. — Falei a menina congelou e olhou para mim com uma expressão fechada podia sentir uma aura perigosa ao redor dela.

— Logan, você diz. — Falou lentamente e Maeru olhou para ela.

— Lauhar, falaremos disso depois. — Maeru disse trazendo a menina de volta ao normal. — Temos que curá-lo.

Lauhar assentiu e foram em direção a um corredor, iria segui-los mais um braço me impediu, olhei para cima vendo um rapaz que tinha uma feição delicada e com olhos dourados e por incrível que pareça me lembrou um pouco o jeito do Maxuel quando estava pensativo.

— O que está acontecendo aqui? — perguntou outro jovem idêntico ao primeiro que passou limpando uma espada na roupa.

A garota apontou com a cabeça e os dois rapazes ficaram desesperados ao mesmo tempo, fazendo com que uma confusão se formasse ali mesmo.

Todos foram pelo corredor que leva para a enfermaria com Maeru, impedindo que os outros dois se aproximassem de Maxuel. Um brilho laranja surgiu a minha frente impedido que Braxton e eu fossemos antes, em segundos se transformou em um homem de cabelos ruivos, vestido como um mordomo.

Sangue VerdadeiroOnde histórias criam vida. Descubra agora