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O shopping está cheio de gente passando de um lado para o outro

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O shopping está cheio de gente passando de um lado para o outro. Uns com comidas, outros cheios de sacolas de lojas caras e alguns com pipoca e refrigerante prontos para ver um filme no cinema.

— Você não precisa ficar aqui conosco, pode ir fazer alguma coisa bem longe. Quando a gente for embora te manda mensagem. – informo a Lucas que insistiu em ficar aqui no shopping.

Não sei qual o interesse dele, mas com certeza não é fazer compras ou segurar as nossas sacolas.

— E deixar essas damas indefesas sozinhas andando por aí? – diz antes de passar o braço pelo meu ombro. — Nada disso.

Completamente bipolar. No carro estava prestes a me matar e agora está todo sorridente. Vai entender.

Começo a rir. — Me poupe, garoto. Não precisamos de ninguém pra nos proteger. Sei fazer isso sozinha e estamos longe de ser damas indefesas. – tiro o braço dele de cima de mim. — Posso te mostrar o quanto sei me defender se você quiser.

— Eu bem que queria. – ele chegue perto de mim e sussurra tão perto de mim que sinto sua respiração no meu pescoço e por um momento, apenas um momento, fico arrepiada. Mas logo me recupero desse breve momento de insanidade que foi me arrepiar com sua respiração e viro para ele encontrando seus olhos cheios de diversão.

— Tá sujinho aqui, ó. – aponto para sua boca cheia do gloss de Vitória.

— Gente, eu estou com fome. – Alice nós interrompe e faz uma careta.

— Então vamos comer. Estou faminta.

Depois de mais uma briga entre Lucas e eu sobre qual mesa ficaríamos, nos sentamos em uma no centro da praça de alimentação, bem onde eu queria, e começamos a comer nossos lanches

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Depois de mais uma briga entre Lucas e eu sobre qual mesa ficaríamos, nos sentamos em uma no centro da praça de alimentação, bem onde eu queria, e começamos a comer nossos lanches.

Eu escolhi um combo com hamburguer, batata frita e Coca-Cola. Alice toda saudável, está comendo uma salada, feijão, arroz e uma carne branquela que eu não sei onde ela conseguiu. E Lucas está comendo o mesmo que eu.

Comemos todos em silencio, mas não porque não temos o que conversar. É só que cada um está ocupado demais fazendo alguma coisa no telefone, isso até o momento em que Alice quebra o silêncio. — Seu aniversário está chegando. O que vamos fazer?

Dou de ombros. — Nada.

— Como assim nada? É o seu aniversário de dezoito anos, temos que comemorar.

— Alice, é só mais um dia normal. – digo no mesmo momento em que dou um tapa na mão de Lucas que já comeu todas as suas batatas e agora quer comer a minha.

— Podemos fazer uma festa. Bolo e essas coisas, eu sei que você ama. – tenta me convencer.

— Amo, mas acho que não. Passou a fase das festinhas. – embora eu ame tudo isso, penso.

— Então não faz uma festinha, faz a festa. – Lucas se mete na conversa e novamente tentar pegar uma das minhas batatas. Dessa vez eu deixo, pois quero ouvir o que tem a dizer. — Fim de semana, chácara, piscina, amigos, muito álcool e até um bolo, quem sabe.

Até que não é uma má ideia. Acho que eu ia gostar disso.

Olho para ele surpresa pela ideia maravilhosa que teve. — Dede quando você é tão bom em ter ideias incríveis?

— Beatriz, eu sou bom em muitas coisas. Tantas que você não fez nem ideia. – ele diz com um sorriso convencido e me deixando, talvez um pouco e só um pouco, levemente sem palavras.

Ele está insinuando alguma coisa? Eu fiquei com cara de quem está voando? Por que ele está com esse sorriso convencido na cara?

— Por acaso você quer me dizer alguma coisa ou está apenas me enchendo o saco?

— Tire suas próprias conclusões.

Admito que te amoOnde histórias criam vida. Descubra agora