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Amanhã, já é amanhã!

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Amanhã, já é amanhã!

Esses últimos dois dias foram de muita correria, porém está tudo pronto.

Amanhã nós vamos para a chácara. O dono, que é amigo dos meus pais, disse que temos que ir mais cedo porque ela está precisando de uma faxina.

Então nós vamos pra lá amanhã. Com nós quero dizer Bruno, Alice, Lucas e eu. Se bem que Alice não está com uma cara muito boa.

— Falou com Bruno? – pergunto a minha amiga.

— Falei sim. – ela responde.

— E está tudo bem?

— Claro, por que não estaria?

— Não sei, mas normalmente quando uma pessoa está bem não fica com cara de quem comeu e não gostou igual à que você está agora. Vai, fala.

As vezes ela esquece que eu a conheço melhor que ela mesma.

Ouço um suspiro vindo da sua direção. — Não sei, nesses últimos dias as coisas andam estranhas.

— Estranhas como?

— Não sei, mas não nos falamos muito. E parece que ele está escondendo alguma coisa.

— Chama ele e tenta conversar. O melhor jeito de resolver as cosias é conversando e se não der certo me avisa que eu tenho certeza que depois de uns puxões de orelha ele se ajeita.

Ela sorri já se animando. — Tudo bem, eu vou tentar falar com ele e se não der certo eu te aviso. Mas agora o que importa é a sua festa. – ela pega alguns confetes da prateleira da loja em que estamos. — Eu gosto desses confetes, podemos achar um que combine com o tema da festa.

— Não vai ter tema. – solto.

— Por que não? – pergunta e eu repondo que não precisa. — Claro que precisa. Vamos lá, diga um tema.

— Não sei, só pega algumas coisas da mesma cor e pronto.

— Você é muito chata. – diz e mostra a língua.

Depois de um bom tempo e algumas brigas nós compramos tudo

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Depois de um bom tempo e algumas brigas nós compramos tudo. Ou pelo menos grande parte das coisas. De algum jeito Alice descobriu uma cidade bem próxima da chácara e deixou para comprar algumas coisas lá mesmo.

Eu estou morta de fome, passar o dia andando de um lado para o outro e entrando em tudo o que é loja, não é tão simples como eu achei que fosse. Na verdade, achei que seria só entrar e comprar tudo em apenas um lugar, mas pelo visto não é.

Não com Alice do lado. Ela é persistente quando quer e só decidiu que tínhamos terminado as compras quando ouviu minha barriga roncar. Eu estava doida pra chegar em casa então não quis comer na rua. Ainda bem que fiz isso, pois chegamos bem a tempo do jantar.

— Oi, tia! Oi, tio! – digo entrando na cozinha.

— Oi princesa, senta aí vou pegar um prato pra vocês. – eu adoro a mãe de Alice.

— Valeu tia. Então tio Nando, como foi no trabalho hoje?

Vejo Lucas, que está sentado na minha frente, revirando os olhos e dizendo sem emitir som algum. — Puxa saco.

Chuto seu pé com força e ele grita.

— Que foi filho, tá tudo bem? – pergunta tia Lúcia.

— É Luquinha, tá tudo bem? – olho pra ele com um olhar afiado.

— Tá sim, madrinha. Acho que algum mosquito infeliz e que não tem o que fazer me picou.

Tinha até esquecido que além de sobrinho ele também era afilhado da mãe de Alice.

Quando todo mundo volta a comer sorrio pra ele que me mostra o dedo do meio. Pego o meu garfo e aponto na sua direção fazendo-o balançar a cabeça em negativo e em seguida eu sussurro baixo o suficiente para que ele entenda.

— Duvida.

E assim terminamos o jantar com uma provação aqui e outra ali até que cada um vai pro seu quarto dormir.

Eu no caso, vou para o quarto de Alice.

— Boa noite Bia.

— Boa noite, Alice.

Admito que te amoOnde histórias criam vida. Descubra agora