032

222 18 0
                                    

Sabe qual a melhor coisa de você sair com seus amigos e curtir muito? É você voltar pra casa, tomar um belo banho demorado, comer alguma coisa enquanto vê uma série e dormir profundamente até a hora que quiser

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Sabe qual a melhor coisa de você sair com seus amigos e curtir muito? É você voltar pra casa, tomar um belo banho demorado, comer alguma coisa enquanto vê uma série e dormir profundamente até a hora que quiser.

Isso é tudo que eu quero fazer.

É claro que eu dormi a viagem quase toda de volta pra casa, mas eu necessito disso nesse momento.

Desço do carro e vou ajudar Lucas a pegar todas as nossas coisas. Pego minhas duas malas e coloco na calçada. Alice está com suas duas malas e mais uma mochila, o que tanto ela levou?

Os meninos são mais práticos, cada um com uma mochila. Embora a de Bruno tenha sido feito pela namorada então não deve estar tão vazia, na verdade parece estar cheia demais.

— Vai dormir lá em casa hoje, Bia? – pergunta Alice me entregando uma caixa ainda com muito bolo.

— Não, amiga. Vou pra minha hoje. Estou cansada e não quero atrapalhar os pombinhos.

— Que isso, Bia. Pode vim. Assim a gente pode até aproveitar pra rever o filme que as duas dorminhocas perderam quando estava nos dez primeiros minutos.

Eu perdi? Ah, é.

— Não. Valeu mesmo, Bruno. Eu vou pra minha casa, mas quem sabe amanhã. – coloco a caixa encima de uma das malas e começo a arrasta-las para casa antes de Lucas me parar. — Eu te ajudo. – apenas agradeço e entrego uma das malas pra ele que logo trata de arrancar a outra da minha mão.

Minha é do lado da Alice, então não andamos muito. Só que quando chego na porta de casa é que lembro que deixei minha chave na casa de Alice. — Droga.

— O que foi? – pergunta.

— Deixei a chave na sua casa.

— Eu vou buscar.

— Não precisa, tenho outra. – vou andando até o lado da casa e paro quando vejo a janela do meu quarto.

— Promete que não vai entrar na minha casa à noite e tentar me matar enquanto eu estiver dormindo? – pergunto com sarcasmo.

— Posso até prometer não te matar, mas entrar na sua casa quando todo mundo estiver dormindo não sei se posso. – um sorriso malicioso aparece nos lábios.

Não vou dizer que detestaria isso.

Pego a chave extra que estava escondido dentro de um vaso de uma flor amarela. — Vamos por trás, essa chave só abre a porta de trás.

Vamos até à parte de trás da casa e abro a porta. Está tudo escuro e até encontrar o interruptor pra acender a luz, eu bato em várias coisas no caminho. Mas finalmente o encontro.

— Onde eu coloco as malas. – ele continua com um sorriso malicioso nos lábios. — No seu quarto?

O que ele está pensando?

— Pode deixar aí. – coloco o bolo encima do balcão da cozinha e pego um copo com água.

Não vejo Lucas se aproximando até a hora em que viro e dou de cara com ele a centímetros de mim.

— Sabe, eu podia ficar aqui com você e te fazer companhia. Talvez até dormir.

Merda.

Eu bem que queria, mas não acho que é uma boa ideia. Foi ótimo tudo que aconteceu lá na chácara, mas não podemos continuar com seja lá o que isso for. O problema é que não quero falar isso pra ele. Em todo caso daqui a alguns dias ele já vai ter me esquecido e vai estar com alguma outra garota, eu estou apenas adiantando isso, certo?

— Desculpa, Lucas. Mas... Eu estou muito cansada e só quero comer alguma coisa e dormir... Sozinha.

— Tudo bem. Nos vemos amanhã, então. – não vejo raiva no seu olhar, nem mesmo está chateado ou desapontado.

Mas eu só estou adiantando uma coisa que aconteceria mais cedo ou mais tarde.

Ele me dá um beijo suave e lento, então eu o levo até porta e ele vai embora.

Subo e tomo um banho demorado e cheio de espuma na minha banheira. Relaxo totalmente e quando termino o banho abro minha mala a procura do meu novo pijama. Não consegui encontrar minha outra blusa. Alguém deve ter levado sem querer.

Visto a camisa de Lucas e sinto o cheiro dele que me trás lembranças das últimas noites que passamos juntos. Porra, eu tenho que esquecer isso.

Coloco uma série, pra passar o tempo, mas não consigo me concentrar nela. Tudo que passa na minha cabeça é a cena de mais cedo quando Lucas disse que queria ficar aqui.

Merda. Eu devia ter dito que sim.

Ahhhhhh, que vontade de gritar.

O que foi que aquele filho da puta fez comigo que não consigo esquecer? Ele falou sério quando disse que seria inesquecível.

Bem, eu poderia mandar uma mensagem chamando-o aqui. Procuro meu celular e quando o encontro escuto a campainha. Deve ser ele. Com certeza é ele e dessa vez eu não vou ser uma idiota.

Seja ele, seja ele, seja ele...

Desço as escadas correndo e vou até a sala, parando diante da porta. Meu coração está acelerado. Coloco a mão na maçaneta sentindo o metal frio e viro a chave abrindo a porta em seguida para a pessoa que está do outro lado.

— Oi, bia.

Admito que te amoOnde histórias criam vida. Descubra agora