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Mal chegamos na casa do nosso amigo e a maioria das pessoas já estão bêbadas

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Mal chegamos na casa do nosso amigo e a maioria das pessoas já estão bêbadas.

Dois minutos, dois minutos e Alice e eu já temos copos na mão.

Não sei o que é isso e sinceramente nem vi quem me deu então coloco o copo em uma mesa qualquer e vou atrás da nossa galera.

A casa tem dois andares, mas todo mundo está na parte baixo. Normalmente lá encima ficam as pessoas que estão se pegando ou querendo ir no banheiro. Está tudo escuro, mas com luzes coloridas em toda parte.

Ando mais um pouco com Alice até encontrarmos nossos amigos. Alguns sentados no sofá da sala e outros em cadeiras.

No caminho que fizemos até aqui eu já tomei três shots de uns conhecidos, fui empurrada duas vezes e xingada uma por atrapalhar um casal que estava quase se engolindo.

— E aí, galera. – digo ao me sentar em uma poltrona.

Alice vai de encontro ao namorado e senta no colo dele. Do lado deles está Lucas, que até agora só me olhou quando eu cheguei, Vitória, Anderson e Letícia. Enquanto Gustavo e Manoela estão sentados de frente pra mim.

Eu mal me sento e Vitória sai do lado de Letícia e senta entre Anderson e Lucas. Ela diz algo no ouvido dele, mas ele não faz e nem diz nada. Então ela me olha e em seguida passa a mão pela perna dele.

Isso foi por minha causa?

O que deu nela pra estar agindo assim? Não agindo como uma vaca, o que normalmente ela é, mas como se estivesse... Debochando de mim.

Ela está mesmo debochando de mim?

A gente mal se falou em todo o tempo que nos conhecemos e agora ela age assim? E ainda por cima com Lucas?

Ou será que ele é o motivo disso?

Essa sua ceninha não pode ter sido por causa da minha ligação, pode?

Eu não posso estar pirando e vendo coisas, não é? Ok, quer saber? Debochando ou não eu não vou entrar no seu joguinho.

Horas depois está todo mundo bebendo alguma coisa e eu estou no meu quarto? Terceiro? Não sei quantos copos de vodca misturado com alguma outra coisa

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Horas depois está todo mundo bebendo alguma coisa e eu estou no meu quarto? Terceiro? Não sei quantos copos de vodca misturado com alguma outra coisa.

Só bebendo pra suportar essa noite. Pra suportar Vitória se jogando encima de Lucas enquanto me olha. Ela não sabe que eu realmente não estou nem aí pra ela? Que é ridículo ela ficar fazendo essa ceninha suja sendo que se eu quiser ficar com ele eu fico e ela não vai poder fazer nada?

Não que eu queira ficar com ele de novo, claro.

Levo meu copo até a boca e o liquido desce pela minha garganta, não queimando, mas doce e volto a conversar com meus amigos até que alguém me chama pra uma competição de beer pong. Eles adoram essa merda. — Ei, Bia. Tá afim de perder feio?

Essas pessoas não me conhecem?

Sorrio. — Claro, vamos nessa. Entretanto sinto te informar que eu não perco. – digo me levantando.

— Essa eu não perco por nada. – Anderson se levanta e vem atrás de mim junto de toda a nossa galera.

— Sério gente? Vamos sair daqui pra ir ver ela perdendo um jogo idiota? – escuto Vitória falando.

Eu escutei certo?

— Se não quiser ir então não vai, ninguém te chamou. – Alice diz ao passar por ela.

— Ou então joga comigo e vamos ver quem realmente vai perder. – digo.

— Não, valeu. Não gosto desses jogos. – ela sorri e alisa Lucas. — E eu prefiro ficar aqui com Luquinha.

É sério que ele não vai dizer nada?

— Não gosta, não sabe jogar ou está com medo de perder?

Ela cerra o olhar e vejo seu sorriso passar de grandioso pra uma linha reta. — Certo, vamos jogar. Você vai perder mesmo.

Sorrio com seu comentário enquanto as pessoas ao meu redor começam a gritar e assoviar. Eles adoram fazer isso.

— Tem certeza que é uma boa ideia? – pergunta Gustavo e ela responde que sim. — Então que tal deixarmos isso mais legal?

— Como? – pergunta Alice.

— E se cada copo tiver um ingrediente extra? Nós vamos preparar cada copo e deixar ele o mais nojento possível.

O quê?

Ele tá falando sério?

— Voltamos pra quinta série, por acaso? – pergunto.

— Está com medo? – Vitória pergunta me olhando de cima a baixo.

— Não. Vamos jogar.

Cada um presente trata de pegar alguma coisa pra misturar com a bebida. São seis ao total. Gustavo começa a jogar várias coisas nos copos e logo eles estão realmente nojentos. Eu não quis nem saber o que tem dentro.

— São seis copos, como vocês estão vendo. Cada uma joga uma vez e quem acertar tem direito a jogar novamente. Ou seja, uma pessoa só pode beber todos os copos. – explica Gustavo como se ninguém soubesse como jogar. — Quem vai primeiro?

— Pode começar. – digo e ela sorri vitoriosa.

Ela joga a primeira bolinha e acerta direto no meu copo. Pego o mesmo e viro de uma vez.

Puta que pariu. Pimenta.

Em seguida ela joga a próxima bolinho e acerta novamente. Vejo um sorriso nos seus lábios. Bebo o segundo copo de uma vez. Não sei qual o pior, mas minha boca está apenas com o gosto da pimenta. O que não é tão ruim.

Na terceira bolinha ela erra.

Agora é a minha vez.

Admito que te amoOnde histórias criam vida. Descubra agora