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Normalmente estou sempre pensando no momento seguinte

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Normalmente estou sempre pensando no momento seguinte. Dificilmente fico quieta e considerando os amigos que tenho, sempre tem algo a fazer. Uma festa na casa de um amigo, uma pizza, shopping com Alice, cinema em grupo para um filme novo.

Estou sempre pensando onde vou estar depois. Vou pra casa ou pra casa de Alice? Devo responder algum dos garotos que me mandou mensagem e acabar a noite sei lá como?

Sempre pensando no depois.

Porém, agora não penso em nada. Pelo menos nada a não ser no beijo de Lucas. É um beijo calmo, sereno e suave. Eu poderia me perder nele e nos seus braços que me puxam para cima do seu corpo, o beijo fica cada vez melhor.

Respiração pesada, se é que estamos respirando, fogos de artifícios no estômago, desejo tomando de conta de nós. Entretanto, do mesmo jeito que o beijo é bom, ele também é rápido. — Por que você fez isso? – confusão transparece no seu olhar.

— Porque eu queria. Não gostou? Desculpa.

— Não, não é isso. Você só, me pegou de surpresa. É claro que eu gostei.

— Então por que parou?

Mais um olhar confuso. Ultimamente tenho visto muitos olhares como esse no seu rosto. Mas não é só isso. Ele está diferente, tenso. Não costumo ver ele assim. Sorrio me aproximando do seu rosto, meus cabelos caindo do lado, sua respiração levemente irregular, sinto seu coração acelerado, seus olhos alternando entre meus olhos e minha boca. — Essa pode ser a melhor noite que já tivemos. – sussurro e o beijo novamente.

Minha camisa sobe deixando minha bunda exposta e ele não se demora em aperta-lá. Gemidos correm soltos pelo quarto que está quente pra caralho. Beijo seu pescoço, lambo e sugo sua pele terminando com um sorriso ao escutar pequenos suspiros e gemidos no meu ouvido. Isso sem parar de me esfregar nele.

Suas mãos passeiam pelo meu corpo como se fosse a primeira vez, tocando minhas pernas, cintura, costas e bunda até que sem eu esperar ele sobe uma das mãos até o meu cabelo e o segura forte, mas não me machucando, me fazendo encarar seus olhos azuis cheios de redemoinhos numa noite quente e estrelada.

Sua boca entreaberta, seus olhos nos meus, ninguém sabe mais o que é respirar, não precisamos disso nesse momento. Seu corpo embaixo do meu só me faz o querer ainda mais.

E depois de o que pareciam anos e não segundos ele me puxa forte e me beija deixando claro o que quer, mas ainda sinto relutância da sua parte. Relutância essa que pouco a pouco eu faço sumir.

Posso até ser chamada de maluca ou de filha da puta por uma hora o odiar e na outra o querer tanto que eu não sei explicar, mas parece que isso é exatamente o que deixa as coisas ainda melhores do que já estão.

Esse beijo é diferente dos que já tivemos. É muito melhor, na verdade. Não sabia que tínhamos tanta química, tanto desejo. Eu o desejo tanto que nem sei explicar. E o pior, não sei desde quando o quero tanto assim.

Admito que te amoOnde histórias criam vida. Descubra agora