Ela não quer um relacionamento e ele muito menos. Foram criados juntos desde sempre, mas isso não quer dizer que se gostam. Provocações aqui, brigas ali, o tempo passou e nada mudou. Pelo menos não até o seu aniversário que até então não era grande...
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Ele começa a lavar os meus cabelos e até que é delicado. Nosso banho está realmente sendo só isso. — Saiu o rosa e roxo? – pergunto.
— Um pouco.
— Merda.
— Por que não pinta?
O quê? Do nada?
— Como?
Ele passa os dedos por dentro do meu cabelo. — Ficaria bonito. Algumas mechas rosas ou roxas. – seus dedos acariciam minha cabeça, quase uma massagem. — Você ficaria bonita de qualquer maneira. – ele beija meu pescoço e tudo o que me concentro é no seu corpo atrás do meu.
— Droga, Lucas. Não vai ser só um banho, não é?
— Não, vai ser o banho.
Solto um gemido quando ele passa a mão na minha coxa, se abaixa quase ajoelhado e beija minha coxa. Estremeço ao sentir sua boca na minha pele. Devagar ele começa lentamente a subir distribuindo beijos pelo caminho. Barriga, seio, pescoço, bochecha. Enquanto isso eu apenas fecho os olhos e aproveito cada toque, cada sensação até que ele segura meu queixo entre os dedos e me faz olhar pra ele por um momento.
— Você é linda, Beatriz. – diz antes de me segurar forte e me encostar na parede. Sua mão direita corre suavemente pelo meu rosto, um toque macio, suave, aveludado. Ele passa o dedo pela minha boca e vai descendo a mão até o meu pescoço onde ele para. — Eu gosto do seu nome. – sussurra no meu ouvido. — Gosto de como ele sai da minha boca.
Ele morde levemente a minha orelha e com a outra mão ele explora meu corpo exposto. Desce pelo meu seio, cintura, coxa e volta pelos mesmos lugares. Sempre com toques suaves e lentos, me torturando. E então, suas duas mãos vão parar na minha cintura e me impulsam para cima, pro seu colo. Ele desliga o chuveiro e me leva para fora do quarto em direção a cama.
— Vai molhar a cama, Lucas.
— Que se foda a cama. - solta e senta comigo ainda montada nele. — No momento a única coisa que eu ligo é para você, pra sua boca, ... – ele passa o dedo pela minha boca. — seu corpo, ... – suas mãos passeiam pelo meu corpo nu. — você. – e então ele me beija. Um beijo quente, e devastador. Que me faz querer mais dele, que faz eu me perguntar se existe algum beijo que se compare aos que ele me dar. Um beijo que me faz parecer idiota de só agora ter ficado com ele.
Nossos corpos estão colados um no outro e pedindo por mais. Suas mãos deslizam pelo o meu corpo novamente tocando cada parte dele, me puxando para mais perto como se pudéssemos ficar mais perto do que já estamos.
Passo minhas unhas nas suas costas e sei que estando entorpecida pelo o prazer não foi de leve e vai deixar marcas vermelhas. Vai ficar marcado, igual ele fez comigo. E isso não o detém, pelo contrário. Ele gosta, vejo que gosta pelos gemidos que solta e pela força que me aperta. Aperta minha bunda, minha coxa.
