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Alice tenta segurar o choro, mas não consegue

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Alice tenta segurar o choro, mas não consegue. Ela está muito emocionada e rindo muito enquanto Bruno pega uma caixinha de veludo e abre pra ela.

— Demorou, hein. – diz nos fazendo rir. — É claro que eu quero, amor. Eu aceito namorar com você.

E assim a festa que era para comemorar o meu aniversário também se tornou uma festa pra comemorar o namoro de Alice e Bruno. Os dois se abraçam e se beijam enquanto todos nos gritamos.

— Você sabia, não sabia? – me pergunta quando finalmente solta Bruno.

— Fiquei sabendo minutos antes de você. Por mais difícil que seja de admitir ele soube esconder bem. – a abraço forte. — Parabéns, amiga.

Ela retribui o abraço. — Obrigada. Vem, vamos beber que agora temos dois motivos pra comemorar.

Todo mundo quer beber comigo e assim passamos boa parte da festa. Um shot ali, um drink aqui, um gole lá e mesmo bebendo com quase todo mundo, ainda não estou bêbada.

Pelo menos não o suficiente.

E não até que Anderson e Gustavo me desafiam a beber cinco shots de sei lá que bebida. — E o que eu vou ganhar se beber todos? – pergunto.

— Além de um possível coma alcoólico... – Anderson pensa um pouco e responde: — Deizão por cada shot.

Adoro um desafio e não costumo perder.

— Vinte. – rebato. — E eu bebo dez.

Eu vou aguentar os dez, claro que sim e depois talvez eu vá parar no hospital considerando o tanto que já consumi até agora. Mas...

— Tudo bem, mas não me responsabilizo pelas consequências. – um sorriso malicioso está presente nos seus lábios junto de um brilho nos seus olhos claros.

— Bia, é melhor não. – ouço Lucas do meu lado.

Se não o conhecesse diria que ele está preocupado comigo. — Eu consigo.

— Você pode passar mal.

— Ela consegue. – diz Alice me entregando o primeiro. Pego o pequeno copo dela e o bebo de uma vez. O álcool desce queimando na minha garganta e em seguida bebo mais um.

— Vem amiga, vamos dançar.

Vejo todos os olhares em nós duas antes de irmos para a pista de dança improvisada. Que no caso é o meio da sala.

Ficamos ali dançando por mais um tempo e depois de uma hora eu já estou sem o salto, com o cabelo solto e com três shots a menos, faltando apenas cinco.

Esse vai ser o dinheiro mais fácil que eu já ganhei na vida.

Danço com Alice até não aguentar mais e volto para a mesa tomando mais um. — Você não acha que já chega, não? – Lucas pega o outro shot que eu estava pronta pra beber.

— Estou bem, obrigada pela preocupação. – tento pegar o pequeno copo de volta, mas ele não devolve. — Você vai passar mal.

Chego bem pertinho dele, ficando a centímetros de distância. — Está dizendo que eu não aguento?

— Não, não estou dizendo isso. Só não quero que você passe mal.

— Bem, não vou. – pego a bebida da sua mão e a tomo de uma vez. — Obrigada pela preocupação. Agora se não for me puxar pra dançar ou conversar alguma coisa de verdade, vá embora.

Ele me puxa pelo braço, um olhar desafiador, a boca numa linha fina, ele está puto comigo, mas cede. — Ok, então vamos dançar.

No meio da galera encontro Anderson. — Faltam apenas três e o seu dinheiro vai parar no meu bolso.

Ele sorri pra mim. — Isso se o próximo não te derrubar.

Danço com Lucas por um tempo e bebo mais dois shots. Como eu disse é o dinheiro mais fácil que já ganhei. Embora eu não esteja pensando no depois.

De acordo com minhas contas, falta apenas um. Isso se eu não estiver bêbada demais pra contar. Estou toda suada, mas feliz. Dançando com Lucas desde cedo. Até que ele não é tão ruim quanto eu pensava.

A música é envolvente e deixa todo mundo conectado. Sinto o corpo dele atrás do meu. Pego suas mãos e as coloco no meu corpo, passando as minhas, em seguida, pelo seu rosto e pescoço.

Não demora muito pra ele começar a deslizar as mãos pela minha barriga, costela e me virar, nos deixando cara a cara.

Admito que te amoOnde histórias criam vida. Descubra agora