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Normalmente podemos definir coisas com apenas uma palavra

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Normalmente podemos definir coisas com apenas uma palavra. A palavra que mais definia Lucas pra era "babaca" afinal ele sempre agia como um quando estava perto de mim. Hoje ele não foi isso. Hoje eu não consigo pensar numa palavra que melhor o descreva, que melhor descreva o que aconteceu entre nós.

E não posso dizer que foi menos que incrível. Essa noite acabou melhor do que eu estava esperando e de um jeito totalmente inesperado. Lucas conseguiu me surpreender e com certeza não vou esquecer essa noite nunca mais.

O quarto está uma verdadeira zona. Travesseiros pelo chão, roupas espalhadas, meu lençol foi parar na porta do banheiro, a calça de Lucas está no cômodo ao lado da cama junto de duas embalagens vazias de camisinhas.

Tento controlar minha respiração, alguns fios dos meus cabelos estão colados no meu rosto e o restante não sei como vou fazer para tirar todos os nós. A cabeça de Lucas sobe e desce conforme minha respiração já que ele está deitado na minha barriga. Alguns fios do seu cabelo ralam levemente na minha pele, mas não é isso o que me deixa arrepiada e sim ele fazendo pequenos círculos com dedo na minha cintura.

Com os olhos fechados, ele parece calmo, sereno. Parece até que está dormindo. Sua boca rosada está entreaberta. Seu peito sobe e desce, a respiração finalmente controlada assim como a minha.

Eu poderia ficar aqui por um bom tempo, do jeitinho que estamos, mas realmente preciso de um banho. Odeio ter que fazer isso, mas tenho que fazer. — Lucas?

— Oi. – sussurra ainda com os olhos fechados.

— Sai de cima de mim, por favor.

Ele levanta a cabeça imediatamente e me olha com preocupação no olhar. — Que foi? Algum problema?

— Não, nenhum. É só que eu vou tomar banho.

Vejo o alívio tomar conta dele e seus ombros relaxam. — Claro. Vamos.

O quê? Eu quis dizer sozinha. Se bem que não é uma ideia ruim tomar banho com ele. Eu acho.

Ele levanta rápido e me ajuda a levantar em seguida. — Vai andando pro banheiro. Eu vou dar um jeito nessa bagunça que fizemos pra depois a gente bagunçar tudo de novo. – mais um dos seus sorriso maliciosos e uma piscadela, porém dessa vez ele recebe um sorriso igual de volta.

Não me importo nem um pouco de estar totalmente pelada ao passar por ele indo em direção ao banheiro. Gosto dos seus olhos encima do meu corpo. Estou quase no banheiro quando ouço ele dizer: — Como isso veio parar aqui?

Olho para sua direção e o encontro pegando minha calcinha presa na maçaneta da porta.

Como ela foi parar lá eu não sei, mas a pego e jogo junto da pilha de roupas sujas no canto do quarto ao finalmente entrar no banheiro. Entro no box e ligo o chuveiro deixando a água passear pelo meu corpo.

Admito que te amoOnde histórias criam vida. Descubra agora