🔊Arraste a foto para o lado e leia ouvindo a música sugerida 🎵
💜Todos os acontecimentos das últimas vinte e quatro horas deixaram Amy estressada e cansada e nem um longo dia de trabalho na lanchonete conseguiu mudar isso.
Tudo o que ela precisa hoje é ir para casa e tomar toda a vodka que está estocada no seu armário e apagar por algumas horas. Isso é o que provavelmente ela iria fazer se fosse a algumas semanas atrás, mas hoje Amy precisa seguir o seu plano e se livrar de vez da armadilha de Allan Dickinson.
Taehyung enviou uma mensagem mais cedo dizendo que passaria na lanchonete às seis para buscá-la e Amy respondeu com um emoji de uma carinha sorridente 😀 e um sinal de ok 👍. Isso é mais do que ela já fez na vida com um cara.
Às 17:50h Amy já está esperando por Taehyung em frente à lanchonete, ela acende um cigarro para aliviar um pouco a ansiedade. Amy não acha um sacrifício ficar com Taehyung, na verdade é prazeroso..., mas ter que engana-lo é algo que Amy não se sente confortável em fazer e esse é mais um item adicionado na lista de coisas imperdoáveis que seu pai a obrigou a fazer.
Em cada trago Amy tenta reunir coragem para manter o controle diante dessa situação em que se colocou, esse é um terreno perigoso e por mais que ela odeie admitir, Amy sabe que Eduard está certo, Taehyung mexe com ela e se ela não tomar cuidado vai se envolver mais do que deveria.
Antes de Amy dar o último trago no cigarro Taehyung estaciona o carro na sua frente, ele chegou cinco minutos adiantado como ela previu.
Amy joga o cigarro no chão e pisa em cima antes de ir para o outro lado e entrar no carro.
— Olá, como foi o seu dia? — Taehyung pergunta assim que ela entra no carro.
— Foi normal..., servi mesas o dia todo. E o seu?
— Foi muito bom, foi um dia produtivo no trabalho.
— As coisas devem estar agitadas na prefeitura com a nova candidatura do meu pai.
— Com certeza estão, mas hoje eu trabalhei no escritório de advocacia, foi a primeira audiência para oficializar uma adoção difícil de um casal homossexual e parece que vamos conseguir. — Amy havia esquecido do outro trabalho de Taehyung, ele tem um trabalho onde realmente ajuda as pessoas e parece se sentir muito bem por poder fazer isso.
Taehyung é um homem bom e lembrar disso só a faz se sentir pior.
— Fico feliz por você. — Amy diz com sinceridade. — Vamos para o meu apartamento ou para o seu.
— Para nenhum dos dois.
— O que? — Amy pergunta já desesperada com a ideia de ir a algum lugar público com Taehyung. — Eu não quero ir a lugares públicos, hoje um monte de gente quase me reconheceu por causa das fotos do jantar que saíram no jornal, não estou preparada pra isso.
— Não se preocupe, não iremos a nenhum lugar público. — Taehyung a tranquiliza. — E eu prometi que manteríamos isso em segredo. É o que vou fazer.
— Então para onde iremos?
— Para a casa dos meus pais.
— O que? - As palavras saem num grito desesperado da boca de Amy. — Não mesmo! Não vou conhecer seus pai, não somos namorados lembra?
— Fica calma Amy. — Taehyung fala com tranquilidade. — Não estava nada programado..., eu não vou vê-los desde que me separei de Michelle e hoje minha mãe praticamente ameaçou me dar umas palmadas se eu adiasse mais um dia. Prometo não demorar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
PS: Não me ame!
FanfictionTaehyung é o tipo de homem que ela detesta: um advogado de sucesso pacato, conservador e religioso que sonha em construir uma família. Amy é o tipo de mulher que ele sempre julgou: decidida e impulsiva, ela não se importa com o que as pessoas dizem...