Taehyung é o tipo de homem que ela detesta: um advogado de sucesso pacato, conservador e religioso que sonha em construir uma família.
Amy é o tipo de mulher que ele sempre julgou: decidida e impulsiva, ela não se importa com o que as pessoas dizem...
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Um ano se passou desde que Amy entregou o conteúdo do notebook de Allan a polícia e muita desde então as coisas tomaram proporções gigantescas. Outros crimes foram sendo descobertos resultando na prisão de muitas outras pessoas.
Com a prisão de Allan, Amy acabou descobrindo muitos segredos, o maior de todos foi que o testamento de sua avó foi aberto sem que ela soubesse e Amy era a única beneficiária.
Amy era uma mulher rica e o tempo inteiro tinha o dinheiro que poderia ajudar Eduard sem ter que se envolver nos negócios de Allan.
— Por que você fez isso comigo? — Foi o que ela perguntou a Allan na única vez que foi visitá-ló.
— Eu precisa de você para me eleger. — Foi o que ele respondeu.
— Como você pode ser tão egoísta? Eduard poderia estar vivo se eu tivesse recebido o dinheiro da herança. — Amy fala com lágrimas nos olhos. Os danos que Allan causou na vida das pessoas é irreparável.
Amy pagou todas as dívidas da lanchonete e a reabriu, era o mínimo que ela poderia fazer para manter a memória de Eduard viva.
Allan Dickinson continua preso como cúmplice de todos os crimes que ele encobriu para se beneficiar e ouve um reboliço na política nacional e até o FBI se envolveu nas investigações. Essa história é tão grande que não será esquecida por muito tempo.
Allan tinha razão em temer as pessoas por trás disso tudo e os detetives concluíram que a vida de Amy corria perigo e ela foi incluída no programa de proteção a testemunhas.
Amy agora se chama Mary e mora em Paris como uma estudante de intercâmbio.
Não está sendo fácil para ela viver em um país desconhecido, mas Amy tem feito o possível para seguir em frente.
Ela tem se dedicado aos estudos apesar de ainda encontrar no álcool um alívio momentâneo.
Só que agora ela não acorda na cama de desconhecidos quando sai para curtir a noite. Na verdade, as noites de Amy tem sido bastante solitárias, não porque ela deseja se isolar, mas porque Taehyung também deixou marcas e essas são as que mais doem ultimamente.
Amy sente a falta dele a cada segundo e não consegue desejar que mais ninguém além dele, toque o corpo dela. Porque só Taehyung foi capaz de fazê-la sentir o mundo parar sempre que se beijavam, só ele foi capaz de levá-la as nuvens de tanto prazer e só ele conseguiu penetrar as barreiras do seu coração e criar raizes fortes o suficientes para superar o tempo.
— Eu vou te esperar, não importa o tempo que leve. — Taehyung disse aos prantos quando se despediram.
— Deixa de ser ridículo. Por que você faria isso? — Foi o que Amy disse, porque na época pareceu muito egoísmo mantê-lo preso a ela.
— Porque eu te amo.
A resposta de Taehyung está tão fresca na memória de Amy que ela pode ouvi-la nitidamente durante seus sonhos.
Mesmo que Amy não tenha prometido, ela tem esperado pelo momento em que poderá vê-lo novamente e quando a saudade aperta, ela escreve cartas que nunca foram enviadas.
Amy não sabe quanto tempo mais levará para concluírem as investigações e ela possa voltar pra Tulsa. Quem diria que a menina que sonhava em ir embora daquela cidade pequena desejaria voltar tão intensamente?
A esperança de reencontrar Taehyung é única coisa que faz Amy seguir em frente e ela constantemente se pergunta se ele ainda pensa nela? se ele ainda a ama? Ou se seguiu em frente e se aproximou por outra pessoa?
Amy não tem nenhum contato ou notícias sobre ninguém do seu passado, os agentes de segurança dizem que só assim poderão mantê-la segura, mas tudo isso para uma tortura.
Ela tenta se manter ocupada a maior parte do tempo, estudando, indo a academia e trabalhando. Ela faz estágio durante o dia numa construtora e três vezes na semana ela trabalha de garçonete num bar perto de casa.
A noite está tranquila e Amy está fechando o caixa para ir embora quando ouve o barulho da porta se abrir.
— Já estamos fechados. — Amy fala sem tirar os olhos da calculadora.
— Uma bebida! – Ela escuta uma voz familiar. – Preciso de uma bebida..., a mais forte que tiver.
O coração de Amy dispara e ela levanta o olhar. Taehyung está diante dela.
— O-o que você tá fazendo aqui? — Amy pergunta pra ter certeza de que não está sonhando.
— Os agentes me trouxeram, eu quis fazer uma surpresa. — Taehyung responde um pouco tímido.
Amy sai detrás do balcão e vai até a rua e vê o carro preto e os agentes que cuidaram do seu caso.
— Que porra é essa? — Amy pergunta ainda sem acreditar.
— Amy, achei que ficaria feliz com a surpresa. — Taehyung a segura pelo braço.
— Como você pode aparecer assim dessa maneira? — Amy esbraveja. Ela não entende porque de repente se sentiu irritada. — Você tem noção de como tem sido difícil? Você não faz ideia do quanto eu senti a sua falta, do quanto eu imaginei a sua voz e sonhei em poder estar com você! Você não sabe! Não sabe! — Ela continua a falar sem parar.
— Amy, acabou! — Taehyung segura os ombros de Amy com firmeza forçando ela a encara-lo. — Acabou! Tudo acabou, podemos ficar juntos agora.
— Você promete? — As lágrimas começam a sair dos olhos de Amy.
— Eu prometo! — Taehyung responde e Amy se atira nos braços dele.
É como um sonho se tornando realidade, sentir o calor do corpo dele e seu cheiro amadeirado, era tudo o que ela desejou durante todo esse tempo.
— Eu esperei por você..., eu estava te esperando. — Ela fala e ela a afasta para encarar seus olhos.
— Eu sei. — Taehyung responde antes de finalmente beija-la.
Um beijo urgente, cheio de desejo e saudade. Amy não fazia ideia de que desejava tanto isso.
Ela se afasta o suficiente para encarar os olhos de Taehyung e dizer:
— Eu te amo!
Taehyung sorri, um sorriso lindo que aquece o coração de Amy e volta a beija-la.
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Chegamos ao fim dessa história e eu espero que vocês tenham gostado de ler tanto quanto eu gosto de escrever. Não se esqueça de votar e comentar, é muito importante para mim saber a sua opinião.
