Há um limite onde a paciência deixa de ser uma virtude Edmund Burke

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Uma semana havia se passado desde que Snape assumiu as aulas de DCTA e embora Harry estivesse tentando estava cada vez mais difícil não amaldiçoar ele.
Durante as aulas ele repreendia e zombava de qualquer coisa que Harry fizesse ou dissesse, tirava pontos da Grifinoria sem razão como sempre e embora Harry tenha melhorado muito em poções durante o verão ele não reconhecia isso.

A última aula da semana estava em andamento e Harry se encontrava sentado ao lado de Draco com muita raiva.
Snape tinha colocado ele naquele lugar na esperança de que o deixasse irritado mesmo que todos no castelo tenham testemunhado sua amizade com Draco na última semana e quando isso não teve o resultado que queria ele se esforçou para tirar a paciência de Harry a cada Passo da aula zombando dele, a última gota de paciência que ele tinha terminou nesse momento no fim da aula.

—Você não sabe fazer nada direito não é Potter ?- disse Snape ao parar ao lado de sua mesa e olhar para sua poção.

Eles estavam fazendo uma poçao simples de sono e a de Harry estava bem feita, cheirava a mostarda e sua coloração era negra como deveria ser.

—O quê está errado Professor ?- perguntou Harry irritado.

—Sua poção está um tom mais baixo do que deveria estar, mas não é como se pudéssemos esperar muito de você não é Potter, nunca conseguiu fazer uma poçao direito- Zombou Snape.

Naquele momento Harry havia cansado, o homem estava pedindo para ser amaldiçoado.
" e é isso o que ele vai ganhar"- pensou Harry cruelmente.

Quando o sinal tocou todos na sala foram saindo, era a última aula do dia e estavam todos cansados mas Harry ficou em seu lugar,quando Draco o chamou ele o mandou na frente e esperou todos sairem.

—O quê você quer Potter? - perguntou Snape ao ver que Harry havia ficado sentado.

—Sabe....eu sempre me perguntei porque você me odiava tanto no começo...- disse Harry ao cruzar os braços em cima da classe e olhar para o homem.
—Eu particularmente nunca fiz nada de tão terrível a você então eu não entendia mas....alguém me contou algumas coisas neste verão.

—Sobre o que você está falando Potter- disse Snape chateado.

—Você fala meu nome com tanto desprezo mas se esquece que no final minha mãe também era um Potter- disse Harry sorrindo.

Snape naquele momento ficou assustado, não sabia que o menino sabia que ele conhecia sua mãe e realmente não queira conversar com ele sobre isso.

—Não sei do que você tá falando- disse snape tentando fugir do assunto.

—Ah mas eu tenho certeza que você sabe professor- disse Harry.
—Eu entendo....de verdade, meu pai era um idiota valentão, não me orgulho disso, mas o que você é professor? Julga e zomba de todos seus alunos e isso inclui os mais novos, crianças de onze anos que nunca souberam de nada sobre magia e a primeira experiência que eles recebem na aula é um idiota valentão zombando deles- disse Harry sério.

Snape ficou mudo e com muita raiva do garoto a sua frente.

—Você não sabe de nada Potter , não pode dizer nada, você é igualzinho a seu Pai- disse ele com raiva.

—Não Severus, você se tornou igualzinho ao meu pai, você faz com as pessoas mais fracas o mesmo que ele fazia com você e você ficou tão revoltado por minha mãe ter escolhido ele ao invés de você que desconta no filho dela sua frustação mesmo sem ter me conhecido, apenas porquê eu me pareço fisicamente com meu pai.
—Você é o  valentão Severus, não eu - disse Harry.

—Você vai se arrepender Potter por dizer essas coisas e me desrespeitar, detenção amanhã a noite comigo- disse Snape sorrindo cruelmente.

—A não professor....nos encontraremos hoje a noite ainda- disse Harry sorrindo igualmente e saiu da sala.

Snape olhou para a porta que o mesmo saiu confuso se perguntando o que o garoto queria dizer.

"Pula tempo"

Mais tarde naquele dia, o toque de recolher já havia passado, Harry esperou em sua cama todos seus colegas dormirem e depois pegou sua capa da invisibilidade e o mapa dos marotos e saiu pelos corredores, usando o mapa ele foi até a passagem que ele sabia que levava para o lado de fora em direção ao Salgueiro lutador onde a passagem para a casa dos gritos estava.
Quando chegou na árvore ele a imobulizou e entrou na passagem, quando estava na dentro da casa onde as proteções de Hogwarts não o impediam mais ele aguardou suas coisas no bolso,  pegou seu colocar e falou a frase de ativação.

Mansão sonserina! - disse ele.

Quando pousou na mansão saiu rapidamente em busca de Tom e o encontrou no meio do caminho pois o mesmo já tinha sentido sua chegada pelas proteções da casa.

— O que está fazendo aqui pequena ? Aconteceu alguma coisa? - perguntou Tom preocupado.

—Oh Tom eu tentei aguentar eu juro, mas simplesmente não dá, ele é tão.....não queria trazer isso para você mas ele não vai me deixar em paz e antes que eu acabe o cruciando na frente de todos é melhor ele parar- disse Harry de uma vez só sem fôlego.

—Acalmesse querida e me diga de quem você está falando - disse Tom conduzindo Harry para seu escritório.

Quando chegaram no escritório Tom o colocou sentado no sofá e sentou ao seu lado virando de frente para ele.

—Estou falando de Snape,  eu aguentei por uma semana e já estou no meu limite, ele ainda me deu uma detenção hoje depois que joguei toda a verdade sobre ele ser um valentão e sobre meus pais na cara dele- explicou Harry.

—Eu disse que iria lidar com ele para você, então porque não me avisou ?- perguntou Tom.

—Não queria que você tivesse que resolver meus problemas sempre- disse Harry chateado e envergonhado.

—Não é nenhum problema para mim minha alma, vou sempre cuidar de tudo o que te afligir,quero fazer você feliz sempre- disseTom sinceramente.

Harry sentiu suas bochechas ficarem quentes com a demonstração de carinho do outro.

—Eu vou chama-lo aqui agora E resolveremos isso- disse Tom.

—Eu meio que o ameacei de que o veria hoje a noite, embora ele não tenha entendido, mas como vamos nos certificar de que ele não conte a Dumbledore sobre mim ?- perguntou Harry preocupado.

—Farei ele fazer um voto inquebrável assim teremos a segurança- disse Tom.

Tom então se concentrou na magia que o ligava as marcas negras e chamou por Snape, o acesso dos comensais a mansão sonserina era apenas permitido caso Tom os chamasse diretamente.

Enquanto esperavam por Snape, Tom chamou Disty e pediu chocolate quente para Harry, o garoto que amava doce aceitou de bom grado, ele se encostou perto de Tom tomando seu chocolate e o mesmo começou a fazer cafuné em seus cabelos o deixando relaxado de toda a tensão do dia.
Quando Harry estava quase dormindo com o cafuné os dois foram tirados de sua bolha por uma batida na porta, Harry iria se afastar de Tom mas o homem não deixou.

—Entre Severus- disse Tom simplesmente.

Quando o homem entrou e foi até a frente de seu senhor, no momento em que seus olhos caíram em Harry ali ao lado do lord das trevas, muito perto do homem, Snape congelou e ficou mais branco que o normal.

—Está tudo bem professor? Parece que você viu um fantasma - disse Harry sorrindo divertido.

—POTTER!- gritou ele saindo do choque.

Mais um capítulo pra vocês saindo do forno quentinho
UHUUUUH🥳🥳
espero que gostem ❤

Qualquer Coisa Por Você Raven Querida- Livro1Onde histórias criam vida. Descubra agora