18. Inseguranças

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~~~~ Nam on ~~~~

Eu tinha muita coisa pra pensar, muitas coisas me incomodavam sobre tudo que a Denise contou para nós, mais pelo menos os meninos conseguiram fazer ela se abrir um pouco e contar sobre a vida dela. Mais confesso que está difícil aceitar algumas coisas, porque eu sinto que ela é a mulher que eu estava esperando todo esse tempo, mais eu não esperava que ela viesse de tão longe. Ela sofreu tanto na vida dela foi pressionada a tantas coisas e eu sei como é isso, como é fazer alguma coisa porque se sente obrigado a isso. Eu estou me esforçando para não ser assim, não ser autoritário ou algo do tipo com ela, mais é difícil afinal eu sempre fui um líder. Mais não é isso que ela precisa.

Eu realmente só queria que ela ficasse comigo e nunca mais fosse, pensar que ela tem que voltar pro Brasil me ferve inteiro, voltar para o tipo de relacionamento abusivo da própria família é horrível agora eu entendo porque ela saiu de lá meio fugida. Eu não vou conseguir deixar ela voltar pra lá sozinha, eu sinto que isso será impossível pra mim, não consigo de forma alguma aceitar que ela vai voltar pra lá e a família a vai pressionar a namorar ou até casar, sei lá só Deus sabe do que são capazes eu não os conheço muito bem, mais são a família dela e dá pra ver o tanto que ela os ama pela forma como eles o afetam e ela faz tudo por eles pra agradá-los, e acaba se decepcionando demais por amá-los dessa forma. Minha cabeça esta um turbilhão de pensamentos, não sei nem o que dizer ou por onde começar.

Porque? Porque tinha que ser assim, e comigo? Seria mais fácil desistir dessa loucura toda, ela vem de uma cultura e uma vida totalmente diferente.

Não, eu não consigo, não posso deixar ela eu nunca mais teria paz na minha vida se ela saísse de perto de mim. Eu estou inseguro e com medo dela se sentir pressionada por mim e sair da Coréia também fugindo de mim, afinal minha vida é totalmente complicada, estamos num momento delicado cheio de trabalho e planejamentos, logo viagens e mais viagens. Eu não sei o que fazer, o que dizer por onde começar. Mais eu sei que nada vai melhorar ou se resolver, ficar só pensando sem falar pra ela o que estou sentindo não vai me ajudar. Ela ficou abraçada em mim um tempo enquanto eu estava nervoso na bancada da cozinha, vamos subir que é melhor. Eu pego em suas mãos a virando pra mim a abraço como se não a quisesse longe nunca mais, na verdade eu não quero mesmo. ela me olha com esses olhos sedutores mais surpresos tentando entender.

Nam: Vamos subir então - eu pego em sua mão e vamos em direção ao meu quarto.

D: Onde será que o Tae deixou Angie, queria dar uma olhadinha nela, pode ser? - ela me pede num tom de voz calmo enquanto subimos as escadas.

Nam: Acredito que no quarto mais próximo do meu, vamos lá ver. -assim como eu imaginei ela estava lá no meio da enorme cama, eu fico observando Denise a dá um beijo na testa pega os vários travesseiros que tinha na cama e faz uma barreira em volta de sua filha para a proteger acredito que para não cair da cama, a cobre e diz alguma coisa e Te amo, essa palavra eu conheço de tanto ver das armys. Ela liga a luz do banheiro deixa apenas uma pequena frestinha aberta para o quarto não ficar totalmente escuro e vem em minha direção. Ela é incrível.

D: Esta tudo bem só estava preocupada com ela cair ou muito escuro ela não gosta então arrumei tem problema Nam? - eu estava tão fascinado que eu até me esqueci de falar e piscar até esqueci os problemas por uns minutos.

Nam: Claro que não Denise, venha vamos descansar, você teve um dia longo deve estar exausta principalmente pelo fuso ainda. - eu estava mais calmo depois de ver ela cuidando de Angie, foi como pensar não importa os problemas ela vai ser a mãe dos meus filhos.

D: É estou um pouco cansada mais ainda podemos conversar sobre o que você queria Nam. - ela me disse com um sorriso no rosto, nem parece que tinha chorado tanto hoje.

Ela correu direto para meu sonho - Kim Namjoon 1Onde histórias criam vida. Descubra agora