━━ Meu nome é 𝐒𝐓𝐀𝐂𝐄 𝐂𝐋𝐀𝐑𝐊 ... ou como você queira me chamar, eu realmente não me importo mais. Tenho vivido com minha amiga Beth e sua família desde que o mundo resolver virar um inferno.
Eu me separei de minha mãe e meu irmão logo no iní...
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"Please don't ever become a stranger Whose laugh I could recognize anywhere" -New Year's Day, Taylor Swift.
Estávamos na floresta, paramos para descansarmos um pouco. Já que estávamos andando desde que saímos daquela casinha abandonada que Carol estava.
Acabei descobrindo que Terminus era um lugar que capturava as pessoas para comê-las. Isso me deixou muito mais apavorada do que estava antes. Mas que bom que saímos de lá então, porque eu não estou afim de virar comida de ninguém.
Eu estava ao lado de Glenn e Maggie, conversando e aproveitando o tempo que não tivemos juntos.
Mas de longe eu observa Carl, que tinha Judith em seus braços e cuidava da garotinha como se seu mundo estivesse em seus mãos.
— Vocês são fofos. -Digo depois de me aproximar deles dois.
Carl dá um sorriso e intercala o olhar entre mim e Judith.
— Posso segurá-la? Também senti falta. -Pergunto para Carl.
— Hm, claro! -Ele se levanta e entrega a bebê em meus braços.
Judith choraminga um pouco por sair dos braços do irmão mas logo se acalma, encarando meu rosto e puxando meus cabelos com suas minis mãozinhas.
— Acho que ela gosta do meu cabelo. -Rio enquanto faço uma careta com Judith bagunçando meus cabelos.
Carl ri e nos observa atentamente.
— Bom, ela não é a única.
Levanto o olhar para Carl e sorrio para ele, sentindo minhas bochechas rosarem de novo. Nos olhamos por alguns segundos mas logo ele desvia, olhando para seu chapéu no chão. Ele se abaixa e o pega, tirando sua poeira logo em seguida.
Ele olha para mim e olha para o chapéu, e o coloca em minha cabeça, sem dizer nada.
Judith tentava agarrar o chapéu com seus pequenos braços, falhando mireseravelmente. Com o braço direito, o ajeito em minha cabeça enquanto sorrio minimamente.
— Então... você está melhor? -Ele pergunta me fazendo franzir as sobrancelhas. — Depois do que aconteceu...
— Ah! Sim, eu acho. Acho que estou. -Gaguejo o interrompendo.
Pra falar verdade nem eu mesma sabia se eu estava bem, parece que estou tentando parecer bem, então isso é um mistério até pra mim. Mas eu vou superar, nem que demore um pouco.
Quando o dia escureceu decidimos passar a noite ali, fazermos um acampamento para passarmos uma noite.
Mas foi uma péssima noite de sono, não só para mim, aposto que ninguém conseguiu dormir direito.
Eu acordava no meio da noite suando frio, tendo pesadelos com tudo de ruim que já aconteceu em minha vida. Isso está me surpreendendo um pouco, nunca fui muito de ter pesadelos, e só agora isso acontece.
