━━ Meu nome é 𝐒𝐓𝐀𝐂𝐄 𝐂𝐋𝐀𝐑𝐊 ... ou como você queira me chamar, eu realmente não me importo mais. Tenho vivido com minha amiga Beth e sua família desde que o mundo resolver virar um inferno.
Eu me separei de minha mãe e meu irmão logo no iní...
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Já estou nessa maca a muitas horas, tenho que ficar de repouso porque perdi muito sangue. Algumas pessoas vieram me visitar, como Maggie, Theo, Sophia, Enid, Glenn, Rick, Daryl e Carl, que está ao meu lado o tempo inteiro pra se caso eu precisar de alguma coisa.
— Até quando vou precisar ficar aqui? -Pergunto.
Carl olha para mim, ele não sabia que eu estava acordada.
— Não sei, até o médico falar que você está boa.
— Eu estou.
— Não, sua voz está fraca.
Faço uma careta de desânimo e encosto a cabeça no travesseiro de novo.
— Mas eu vou te manter informada sobre tudo que está acontecendo.
[...]
Acho que estou a dois dias aqui nesse trailer, que é o hospital. Deitada nessa maca as horas parecem dias e os dias parecem meses. Não vejo a hora de sair daqui, mas, pelo o que eu me lembre quando Carl levou um tiro quanto tínhamos 11 anos, ele levou vários dias ou até semanas para se recuperar, então eu não espero sair daqui tão cedo.
Estava a noite e começo a escutar barulhos altos lá fora, tento me sentar para olhar pela janela mas sem sucesso. No mesmo momento Carl entra pela porta do trailer e a tranca.
— O que está acontecendo? -Pergunto com a voz fraca.
— Tenho que te levar para dentro do prédio. -Carl fala rápido vindo até mim.
— O que? Porquê?
— Os Salvadores vão vir, eles querem guerra de novo, não posso te deixar aqui.
— Mas e os equipamentos?
— Eu sei! Mas eu não tenho escolha.
Escuto barulhos de tiros. Carl tira alguns equipamentos que estavam conectados em mim e me ajuda a sentar na maca.
— Consegue andar? -Ele pergunta se abaixando um pouco para olhar nos meus olhos.
— Acho que sim.
Ele me coloca no chão e seus braços passam por trás do meu ombro para me ajudar. Ele abre a porta e saímos pelo escuro enquanto algumas pessoas nos dão cobertura.
Sinto tiros passando de raspão em nós, a última coisa que quero agora é levar outro tiro.
Não consigo enxergar quase nada pela escuridão, só estou confiando em Carl.
