Uma possível saída

1.9K 160 5
                                    

Pov: Shikamaru (presente)

- Ninguém sabia que jutsos de tempo estavam sendo estudados - falo cortando o silêncio.

Estamos no lugar que nossos filhos estavam quando foram levados, e todos estão compenetrados nas buscas por qualquer resquício de pista.

- Então... - fala Naruto esperando que eu complete.

- Temos uma vantagem, uma informação que ele não esperava que teríamos, - continuo - quem fez isso, sabia que achariamos esse lugar, ele é óbvio, tem marcas de que um jutso poderoso foi feito aqui em todos os lados, mas não imaginou que saberiamos que nossos filhos estão no passado.

- E o que fazemos com essa vantagem? - pergunta Ino.

- Nós precisamos de quem fez isso pra corrigir tudo, então precisamos do motivo, o motivo nos dará um norte de onde e quando ele está - explico.

- O interece não está nas crianças, - fala Sakura - nós somos o foco, então ele está no nosso tempo.

- Viagem no tempo séria redundante se o interece fosse nas crianças - concorda Sasuke.

- É necessário estudo pra isso, ele escolheu hoje especificamente, então o que era especial hoje? - questiona Sai.

- Temari não estava, - respondo olhando pra ela - ele pode ter escolhido hoje simplismente porque seria mais fácil com menos um adulto vigiando, mas é bem improvável.

- Se ele está no nosso tempo, é fácil, ele provavelmente não tem nenhuma forma de percorrer o espaço muito rápido, então podemos procurar em tudo nos ao redores - fala Naruto.

- É exatamente assim que ele quer que a gente aja, é o que fariamos em qualquer situação, - digo - começariamos pelos lugares mais óbvios, mandariamos cartas pras outras Vilas pedindo ajuda, mas tudo demoraria, e tempo é a chave de tudo agora.

- Não procurariamos entre Suna e Konoha, ou pelo menos seria menos minucioso - falou Temari.

Ela tem falado pouco.

Temari é um furacão, uma força da natureza, e ela está calada, eu sei que as coisas estão péssimas quando Temari não está nem brigando.

- Eu acabei de voltar daquela direção, então notaria se acontecesse algo suspeito no caminha, a relação que Suna tem com Konoha é a mais sólida, e seria o Vila que mais ajudaria, então ficariamos relachados naquela região - Temari completa.

- Isso também explica porque ontem, Temari estava a caminho, e Shikadai lá, o que faz com que o apoio de Suna se torne ainda mais intenso nas buscas, mas elas só começariam quando a mensagem chegasse até lá, ou seja, teriam pelo menos 3 dias - fala Sai.

- Seria a decisão mais idiota possível, - digo - e é por isso que é genial.

Todos concordam com a cabeça.

- Vamos nos dividir em duas equipes, ainda precisamos entender como vamos ir e voltar em segurança para quando nossos filhos estão, - eu explico - então uma equipe de pesquisa, eu, Sakura, Ino e Sai ficamos com essa parte, o restante vai atrás de quem está fazendo isso, creio que ninguém precisa de mais instruções, todos sabem o que fazer, voltem o quanto antes, mas se não estiverem aqui em quatro dias, vamos atrás de vocês.

- Não posso ficar tanto tempo longe, - fala Hinata - a Himawari precisa de mim.

- Precisamos de um byakugan lá, vai adiantar as coisas, - falo - chamem Neji então.

Mais uma vez todos concordam, nenhum de nós se despede.

Os que irão fazer a busca, vão pra casa pegar tudo que precisam pra essa missão, e o resto de nós vai pra Torre do Hokage, todo meu material de pesquisa sobre o assunto está lá.

- Vamos nos dividir em três partes aqui também, - falo - Sakura e Ino vão reler tudo que eu já tenho, os livros, os pergaminhos, e as minhas anotações, pra ter certeza que nada escapou, e pra ter um novo ponto de vista, façam novas anotações se acharem necessário - continuo - Sai e Hinata vão procurar novas coisas, dar uma lida rápida, e os que acharem que vale a pena vão passar pra mim, eu vou ler as coisas novas e separar o útil do inútil.

Todos entenderam e foram atrás das funções.

Entreguei uma pilha de livros pra Ino e uma de pergaminhos para Sakura, com as respectivas anotações.

Eu já tinha alguns livros separados para estudar sobre o assunto, então foram em cima das teses deles que trabalhei até que Sai ou Hinata me trouxessem algo novo.

~☁~

Depois de poucas horas de leitura a frustração me atinge.

Tudo que se tem registro é teórico, tudo uma grande hipótese, e existem muitos pontos de vista, nenhum deles baseado na experiência.

Tudo mera fantasia.

E eu sei que nas minha outras anotações também tem mais do mesmo, mais, e mais suposições.

Então a não ser que quem fez isso seja uma pessoa muito solícita, e nos diga como resgatar as crianças, o que eu duvido, nós vamos ter que escolher a hipotese que mais nos agrada e torcer pela sorte.

- São só suposições! - fala Sakura chamando a atenção de todos.

Parece que não sou o único frustrado.

- Talvez devessemos tentar outra estratégia - Hinata fala.

- O que sugere? - Ino pergunta.

- Bem, pelo pouco que eu li, é sempre sitado uma família, mas nenhum nome, talvez devêssemos procurar por isso, - Hinata explica- a maioria das famílias protege os segredos de seus jutsos com a vida, então se soubermos quem são, e onde foi sua sede, pode ser que tenha algo.

Hinata fala tudo claramente envergonhada com a atenção, talvez insegura com a idéia, mas é genial.

- Exelente idéia Hinata, vamos nos concentrar nisso, mas não dá pra abandonar todas essas hipóteses dos livros, então Sai e Ino continuam nisso, - falo - enquanto eu, Hinata e Sakura vamos focar em procurar nos históricos familiares, e se parecer que vai pra frente, abandonamos as teorias e vamos pra prática.

Então Sai e Ino continuam com a missão massante com todos aqueles livros e pergaminhos, já fazem algumas horas que não se acha mais nada meramente útil na biblioteca, então os dois estão na leitura.

Enquanto isso, eu, Hinata, Sakura estamos estudando sobre a famílias de Konoha, vasculhando cada árvore genealógica.

- Achei uma coisa! - grita Ino - A família começa com 'J', já é o terceiro livro que vejo essa inicial, então o nome só pode começar com 'J'.

Parece pouco, mas ajuda muito, cerca nossa procura, ainda mais que antes não tinhamos nada para nos guiar.

Voltamos nossa procura, agora de olho nas famílias cujos sobrenomes começam com 'J'. Olhamos mais atentamente as familias antigas, um jutso poderoso como esse demora séculos pra ser aperfeiçoado.

- Achei alguma coisa, - fala Sakura olhando pra um pergaminho que tem uma árvore genealógica - família Jikankuma.

- Jinkan não significa tempo? - pergunta Hinata se aproximando de Sakura.

- Exatamente, seria muito irônico se essa não for a família que procuramos - digo olhando para o pergaminho que Sakura estudava.

- Nunca ouvi falar deles - diz Sakura.

- Nem eu, e eles tem poder demais pra passar despercebidos - respondo, e vejo Hinata concordar.

- Só falta saber onde já foi o território deles, e teremos as informações que precisamos - Hinata fala esperançosa.

E eu penso, se já demoramos horas pra achar o nome da família, o território deve ser ainda mais escondido.

Como fazer meus pais entenderem que se amam?Onde histórias criam vida. Descubra agora