Epílogo 💙

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Quem é vivo sempre aparece né, sejam bem vindos ao penúltimo epílogo, e vejo vocês no final.
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Pov: Sai (presente)

Sempre foi um passatempo meu observar Ino dormir.

Ela parece tão tranquila, tão diferente do ser cheio de energia que é quando acordada.

Ela está virada pra mim, abraçando Inojin, como se tivesse medo de que ele fugisse, sua barriga, que a essa altura já está em um tamanho considerável, faz com que Inojin fique todo dobrado pra se encaixar nela.

Desde o ocorrido nosso pequeno tem dormido com a gente.

É de se imaginar que seja porque ele tem medo de que algo aconteça, mas na verdade Ino quem tem convencido ele a dormir conosco todas as noites.

Não vou negar, me sinto mais seguro  com ele aqui, em poder protegê-lo de qualquer coisa que possa aparecer, mas essa cama está pequena demais pra nós quatro.

Minhas costas não aguentam mais, até Inojin está começando a acordar todo dolorido.

Ino começa a acordar, esfrega os olhos e tira os fios de cabelo que estavam em seu rosto, então  me encara.

— Bom dia — cochicho.

— Bom dia — ela devolve.

Ficamos nos encarando, até os sorrisos idiotas se formarem em nossos rostos, é sempre assim, é inevitável sorrir pra ela.

Inojin começa a se mexer indicando que vai acordar, e nossa contemplação passa pra ele.

— Bom dia mano — balbucia abraçando a barriga de Ino.

— Já te falei que vai ser uma maninha Inojin — briga Ino.

A verdade é que não sabemos se é menino ou menina, Inojin jura que é menino, e Ino jura que é menina, sério, ela comprou vestidos pro nosso bebê que não temos certeza de que é menina, mas enfim, os dois estão nessa briga desde que contamos pra ele que teria um irmãozinho ou irmãzinha.

Ino sempre quis uma menina pra encher de lacinhos e vestidos, aí tivemos o Inojin, e ela não sossegou até convencer Temari e Karui a ter mais um, e ela já foi avisada de que não vai haver um terceiro, então nada nem ninguém poderá convencê-la de que não é uma menina até esse bebê nascer.

— Se for menino você vai ficar de castigo! — brava, Ino repreende quando Inojin chama a barriga de mano de novo.

— Vo nada! — desafia o pequeno.

Não tem nem tamanho pra tanta ousadia.

Resolvo intervir antes que ela de fato ponha ele de castigo.

— Você vem aqui rapazinho, vamos preparar o café da manhã pra mamãe e pro bebê.

Inojin pula em minhas costas assim que sento na cama e encosta a cabeça no meu ombro.

— Você também acha que é menino papai?

— Acho, mas não conta pra mamãe.

— O que vocês estão cochichando aí? — fala Ino alterada.

— Nada — falamos juntos, e Inojin começa a rir.

Me levando com ele ainda pendurado em mim, passo meu braço em suas costar pra ter certeza de que ele não vai cair, e vou em direção a porta.

— Se acalma amor, faz mal pro bebê — digo antes de fechar a porta atrás de mim, a tempo de ouvir algo, que eu suponho que seja o travesseiro, bater na porta.

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⏰ Última atualização: Sep 25 ⏰

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