Quem é vivo sempre aparece né, sejam bem vindos ao penúltimo epílogo, e vejo vocês no final.
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.Pov: Sai (presente)
Sempre foi um passatempo meu observar Ino dormir.
Ela parece tão tranquila, tão diferente do ser cheio de energia que é quando acordada.
Ela está virada pra mim, abraçando Inojin, como se tivesse medo de que ele fugisse, sua barriga, que a essa altura já está em um tamanho considerável, faz com que Inojin fique todo dobrado pra se encaixar nela.
Desde o ocorrido nosso pequeno tem dormido com a gente.
É de se imaginar que seja porque ele tem medo de que algo aconteça, mas na verdade Ino quem tem convencido ele a dormir conosco todas as noites.
Não vou negar, me sinto mais seguro com ele aqui, em poder protegê-lo de qualquer coisa que possa aparecer, mas essa cama está pequena demais pra nós quatro.
Minhas costas não aguentam mais, até Inojin está começando a acordar todo dolorido.
Ino começa a acordar, esfrega os olhos e tira os fios de cabelo que estavam em seu rosto, então me encara.
— Bom dia — cochicho.
— Bom dia — ela devolve.
Ficamos nos encarando, até os sorrisos idiotas se formarem em nossos rostos, é sempre assim, é inevitável sorrir pra ela.
Inojin começa a se mexer indicando que vai acordar, e nossa contemplação passa pra ele.
— Bom dia mano — balbucia abraçando a barriga de Ino.
— Já te falei que vai ser uma maninha Inojin — briga Ino.
A verdade é que não sabemos se é menino ou menina, Inojin jura que é menino, e Ino jura que é menina, sério, ela comprou vestidos pro nosso bebê que não temos certeza de que é menina, mas enfim, os dois estão nessa briga desde que contamos pra ele que teria um irmãozinho ou irmãzinha.
Ino sempre quis uma menina pra encher de lacinhos e vestidos, aí tivemos o Inojin, e ela não sossegou até convencer Temari e Karui a ter mais um, e ela já foi avisada de que não vai haver um terceiro, então nada nem ninguém poderá convencê-la de que não é uma menina até esse bebê nascer.
— Se for menino você vai ficar de castigo! — brava, Ino repreende quando Inojin chama a barriga de mano de novo.
— Vo nada! — desafia o pequeno.
Não tem nem tamanho pra tanta ousadia.
Resolvo intervir antes que ela de fato ponha ele de castigo.
— Você vem aqui rapazinho, vamos preparar o café da manhã pra mamãe e pro bebê.
Inojin pula em minhas costas assim que sento na cama e encosta a cabeça no meu ombro.
— Você também acha que é menino papai?
— Acho, mas não conta pra mamãe.
— O que vocês estão cochichando aí? — fala Ino alterada.
— Nada — falamos juntos, e Inojin começa a rir.
Me levando com ele ainda pendurado em mim, passo meu braço em suas costar pra ter certeza de que ele não vai cair, e vou em direção a porta.
— Se acalma amor, faz mal pro bebê — digo antes de fechar a porta atrás de mim, a tempo de ouvir algo, que eu suponho que seja o travesseiro, bater na porta.
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Como fazer meus pais entenderem que se amam?
FanfictionDurante um piquenique no parque, 4 crianças de em média 4 anos, filhos de grandes heróis de konoha, são atraídos até uma emboscada e acabam sendo vítimas de um jutso de viagem no tempo. Depois de serem transportados para o passado, em um tempo em qu...