Pov: Sai (passado)
Eu acabei de voltar de uma missão que durou um mês e meio, e me deparo com a notícia de que sou pai.
Isso é uma coisa que acontece em um domingo normal de pessoas normais?
Porque pelos meus estudos, às vezes um homem vai para uma missão e quando volta, recebe a notícia de que é pai, mas não é nada parecido do que aconteceu comigo.
- Isso já aconteceu com você antes? - pergunto para Ino.
Agora, depois de muita insistência de Inojin, e muitos protestos de Ino, nós três estamos na casa dela.
- Isso o que? - pergunta desconfiada.
Ino está cozinhando, enquanto eu fui incumbido da tarefa de destrair Inojin, o que se mostrou bem desafiador, até eu mostrar meu material de pintura pra ele.
- Ter um filho - explico.
- Está me perguntando se já tive um filho antes? - Ino perguntou de novo, ainda está confusa.
- Isso, - esclareço - quero saber se é uma coisa comum, de pessoas comuns.
- Não Sai, não é uma coisa comum, - explicou, ela parecia dividida, pensando se era uma pergunta séria.
- Mas as pessoas comuns tem filhos - respondo levemente confuso.
- Não desse jeito! - exclama Ino.
- Entendo - respondi.
Inojin estava bem concentrado em seu desenho, ele é muito bom nisso.
- Mamãe, onde estão os desenhos que eu fiz ontem? Quero mostrar eles pro papai! - diz Inojin.
- Estão em cima da minha escrivaninha, no quarto - responde Ino.
Inojin vai correndo até o quarto, e volta com algumas folhas nas mãos, então começa a mostra-las.
Um girassol, três pessoas de mãos dadas, um céu a noite, e então um gato.
- Esse é o gatinho que me fez viajar no tempo papai! - declara Inojin.
- Meu amor, eu já disse que não foi o gatinho - fala Ino cansada.
- Mas eu só vi ele! - rebate Inojin.
Ino suspira com essa resposta.
- Se você só viu ele, temos que acha-lo para interrogar, - falo pra ele - posso ficar com o desenho?
- Claro papai, eu ajudei? - pergunta Inojin.
- Com certeza, - respondo, o que o faz sorrir, me sinto muito bem com esse sorriso - que tal ir guardar os outros desenhos, já vamos almoçar.
Ele junta os desenhos e volta para o quarto.
- Por que mentiu pra ele? - peegunta Ino.
- Ele só queria ajudar, e eu não menti pra ele, pode ser um animal de invocação, a verdade é que nossas única testemunha que não tem 4 anos é um gato - digo.
- Acho que você tem razão - responde Ino.
O resto da manhã foi traquila.
Nós almoçamos, e com isso descobri que Ino não sabe cozinhar, e quando disse isso pra ela descobri que ela não gosta de críticas construtivas.
Tenho certeza de que vamos chegar atrasados na reunião, porque Ino está demorando demais pra se arrumar, e eu nem sei porque ela está se arrumando tanto.
Se vou me casar com ela, acho que é melhor já começar a tentar conhece-la, ou nunca vou chegar no horário certo pra nada, e também devo aprender a cozinhar.
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Como fazer meus pais entenderem que se amam?
Hayran KurguDurante um piquenique no parque, 4 crianças de em média 4 anos, filhos de grandes heróis de konoha, são atraídos até uma emboscada e acabam sendo vítimas de um jutso de viagem no tempo. Depois de serem transportados para o passado, em um tempo em qu...