🔴Aviso importante: a primeira parte desse capítulo se passa antes do capítulo anterior, e a segunda ao mesmo tempo.
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Pov: Ino (passado)- Não é possível, Hinata! - digo frustrada - já estamos nessas pesquisar à três dias e nada, é como se não existisse viagem no tempo!
- Se acalme, Ino, - ela responde tentando me tranquilizar - nós vamos achar a solução, só temos que continuar tentando.
Eu e Hinata estamos lendo livros e mais livros, pergaminhos e mais pergaminhos, e nada, nenhum sinal de nada que pareça o mais remotamente possível com viagem no tempo.
Hoje é o nosso dia de pesquisa, então Sakura está com as crianças.
- Talvez nós duas estamos perdendo algo, - Hinata tenta me consolar - talvez amanhã a Sakura chegue e descubra alguma coisa que estava bem de baixo do nosso nariz.
- É, talvez, - respondo desanimada - mas agora vamos pra casa, já são cinco e meia, as crianças devem estar com saudade, e a Sakura surtando.
Guardamos as nossas coisas e damos uma leve organizada nos livros antes de sair da biblioteca, então vamos juntas até a casa da Sakura
- Eles são uma equipe cheia de energia, né? - comenta Hinata durante o trajeto.
- Nem me fale, tomara que a gente consiga mandar eles de volta pra casa antes de chegar a minha vez de ficar com os quatro, eu não sei se aguento - respondo brincando.
Ta bom, talvez eu não esteja brincando.
- Amanhã é meu dia com eles, - comenta Hinata - pelo menos o Boruto me obedece, espero que os outros também se comportem.
- Boruto é com certeza o mais...
Animado, então se você conseguir controlar ele, os outros não vai ser tão difícil - falei tentando ajudar.- É, você tem razão, ele com certeza tem energia o suficiente pra ele e todos os outros - ela comenta sorrindo.
Fazemos o resto do caminho em silêncio, cada uma de nós focada nos proprios pensamentos.
~💄~
Inojin passou a tarde toda na casa de Sakura brincando, espero que ele esteja cansado, e durma rápido, descobri que cuidar de criança não é pra mim, eu sou um desastre.
- Mamãe, o papai vai ir pra casa com a gente hoje? - perguntou Inojin me tirando dos mes pensamentos.
- Vai sim, meu amor, - respondo pra ele sorrindo - combinei com ele hoje de manhã.
Quando termino de falar sinto minhas bochechas corarem com a lembrança de que Sai dormiu na minha casa, consequentemente, acordamos juntos, e tomamos café da manhã juntos, enquanto conversavamos.
Tudo pareceu estranhamente certo, a manhã pareceu completa, conversamos sobre o que fariamos durante o dia, e chegamos ao acordo de que o Inojin ficaria muitonfeliz se ele viesse jantar de novo em casa.
Quando o convidei, dei o meu melhor sorriso, toquei no cabelo, e dei bastante ênfase em "Inojin", todos os sinais clássicos pra que ele soubesse que eu também queria ele lá.
Não sei explicar direito, mas acho que me acostumei com ele nesses poucos dias, passei a gostar de ouvir ele falar do que ele pinta, principalmnte quando eu sou a obra, gosto de como ele me vê, de como sou brilhante no ponto de vista dele.
As pessoas costumam dizer que não dá pra ver sentimentos, mas eu vejo os de Sai nas pinturas dele, ele deixa bem claro pra mim.
Inojin e eu chegamos em casa, assim que chegamos dou banho nele, e enquanto o secava ouço alguém bater na porta, logo penso em Sai e sorrio.
Deixo Inojin enrrolado na toalha em cima da cama, e vou atender a porta, e como eu já esperava, é Sai, sorrio pra ele, e ele sorri pra mim, esse sorriso parece de fato verdadeiro, diferente da maioria dos sorrisos dele.
- Okaeri - ele fala suavemente, e sua voz me tira do transe.
- Tadaima, papai! - grita Inojin correndo em direção a Sai, ainda enrrolado na toalha.
Sai logo o pega no colo, e o encara confuso.
- Onde estão suas roupas? - pergunta Sai.
- Eu não sei! - responde Inojin.
- Vem, vamos vestir você - digo pegando o pequeno no emu colo, e o levando de volta para o quarto.
Sai vem atrás de mim para o quarto, mas só observa enquanto visto Inojin.
- Fica com ele enquanto eu tomo banho? - pergunto sorrindo.
- Claro, - Sai me responde, depois se vira para Inojin - o que você quer fazer?
- Brincar! - diz Inojin animado.
Lá se vão minhas esperanças dele estar cansado do dia de brincadeiras.
Não demoro muito no banho, e depois me junto aos dois na brincadeira na sala.
Brincamos juntos por cerca de meia hora, até Inojin deitar nas minhas pernas e dormir.
Parece que deixar a Sakura de cabelos em pé cansou o meu bebê.
- Não se mexa, - fala Sai, e depois pega papel e um lápis dentro de sua bolsa - alguns momentos não podem ser esquecidos, eles tem que ser registrados.
Obedeço o que ele pede, e fico na mesma posição, com Inojin dormindo no meu colo, e fazendo carinho no cabelo dele.
Não sei dizer quanto tempo ficamos ali, nas paramos quando sinto fome.
Olho as horas e vejo que já está bem tarde pra começar a cozinhar, já deviamos estar comendo.
Então Sai diz que vai sair e trazer comida pra gente, assim não demoraria tanto para comermos.
E ele não demora nem 20 minutos pra ir e voltar com três embalagens de ramen.
Acordamos Inojin para comer, o que não deixa o pequeno muito feliz, e ele come com a carinha amassada e bem brava, coisa mais fofinha.
Depois do jantar, como já estava com sono Inojin não da nenhum trabalho para dormir, e como dessa vez não existe motivo para que Sai fique, o acompanho até a porta.
- Vai vir tomar café da manhã com a gente amanhã? - pergunto sorrindo, mas encaro o chão.
- Depende, você quer que eu venha? - ele pergunta de volta.
- Inojin ficaria feliz - repondo corando.
- Mas e você? - ele insiste.
- Eu adoraria ter você aqui, - respondo finalmente olhando nos olhos dele, e vejo um sorriso brotando em seu rosto com a minha resposta - satisfeito?
- Sim - ele responde.
Sai se aproxima de mim, mais do que é considerado normal entre duas pessoas que mal se conhecem, por um segundo penso que ele vai me beijar, por um segundo quero que ele me beije, mas ele só beija minha bochecha, sorri pra mim, e vai embora, me deixando completamente em choque.
Volto para dentro de casa e tranco a porta, fico alguns segundos me recompondo encostada atrás da porta, então respiro fundo e volto para o quarto onde Inojin dorme.
Abraço o meu filho e durmo cheia de expectativas para o dia se amanhã.
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Como fazer meus pais entenderem que se amam?
FanficDurante um piquenique no parque, 4 crianças de em média 4 anos, filhos de grandes heróis de konoha, são atraídos até uma emboscada e acabam sendo vítimas de um jutso de viagem no tempo. Depois de serem transportados para o passado, em um tempo em qu...