*Demorei, mas cheguei, se preparem que o capítulo é mais longo que o de custume.
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Pov: Shikamaru (presente)Parece que faz um século que me mudei desse apartamento.
Assim que me casei com Temari fomos morar em uma casa de verdade, onde nossa família poderia crescer.
A casa não está bagunça, um claro sinal da estadia de Temari nela.
— Temari está ficando aqui — afirmo.
— Shikadai não queria ficar sem ela, — justifica minha versão mais jovem — e teria sido bem problemático para eles ficar no hotel.
— Lembra que em uma das minhas visitas a Konoha fiquei na sua casa por alguns dias? — perguntou Temari, a minha Temari — Você esqueceu de fazer a reserva no hotel, e por algum motivo nenhum deles tinha vagas.
— Essa história não faz nenhum sentido, — comenta a outra Temari — Konoha não está em alta temporada de turismo, os hoteis não estão cheios.
— Exatamente, — falo — e eu nunca esqueceria de fazer sua reserva, você ficou na minha casa por outro motivo —completo apontando pra Shikadai, que ainda estava no colo.
— A mamãe já tinha passado um tempão longe — justifica o pequeno, bravo, se agarrando ao quimono de Temari.
— Não estou brigando com você — falei fazendo carinho no cabelo dele, mas ele virou o rosto para o outro lado.
Temari franziu as sobrancelhas e me encarou, a pergunta clara em seu rosto, " o que está acontecendo?"
Nego com a cabeça em resposta, "eu não sei".
Fazemos o acordo silencioso de cuidar disso quando estivermos em casa.
— Não tem muita coisa que denuncie a estadia dele aqui — comenta minha Temari.
— Só algumas roupas, um ou dois brinquedos, — concorda minha versão passada — o maior problema é Temari estar hospedada aqui.
— Isso nós vamos deixar assim, — falo — faz parte da linha temporal, e as mentes de vocês vão dar um jeito de justificar isso depois.
Concordamos em silêncio, e começamos a apagar os vestígios de Shikadai na casa, Temari teve que ficar com Shikadai no colo enquanto arrumavamos tudo, já que em segundos nosso bebê dormiu em seu colo.
A ajuda dela não era necessária, na verdade não precisava de mais de uma pessoa pra isso, e me deixa aliviado que ela não esteja se esforçando com coisas tão banais, ainda mais depois de ter carregado Shikadai no colo durante todo o caminho.
As vezes ela me enlouquece.
Sentamos todos no sofá quando tudo que pertence a Shikadai está dentro de uma caixa, que vamos levar pra casa, já que só combinamos de nos encontrar em 1 hora, e imagino que os outros não vão conseguir arrumar tudo tão rápido.
Minha esposa está focada em Shikadai, os ombros menos tensos do que estavam mais cedo, mas eu sei que só vai relaxar quando estivermos em casa.
Os outros dois encaram Shikadai com certa melancolia.
— Fiquem tranquilos, — começo chamando a atenção dos dois — vão ter uma versão menor e mais chorona em menos de 3 anos — completo indicando o pequeno.
Os dois coram, e solto uma risada baixa, e Temari empurra meu braço.
— Às vezes você é insuportável — ela fala.
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Como fazer meus pais entenderem que se amam?
FanfictionDurante um piquenique no parque, 4 crianças de em média 4 anos, filhos de grandes heróis de konoha, são atraídos até uma emboscada e acabam sendo vítimas de um jutso de viagem no tempo. Depois de serem transportados para o passado, em um tempo em qu...