thank u.

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Assim que souberam da notícia os garotos tentaram não entrar em pânico, mas Jongho e Hongjoong eram os que estavam mais apavorados com medo desse futuro incerto.

– Não tem ninguém esperando por nós lá fora!! - Jongho disse, já estava chorando de nervoso.

Yeosang tenta o acalmar.

– Por isso que vamos conseguir sobreviver nós por nós mesmos, Jong. - Yeosang passou os dedos entre as mechas do seu cabelo, fazendo um carinho gostoso.

– Será o jeito, mas ainda me deixa muito nervoso.

– Não se preocupe, eu sei que vamos conseguir. - Yeosang sorriu para tentar acalmar os nervos do mais novo e funciona.

Seonghwa abraçava Hongjoong.

– Eu tenho medo, Seong, medo de te perder, medo de não conseguir me defender.

– Shh, escute, eu vou te proteger e você é corajoso e forte o suficiente para se defender sabia?! Eu acredito no seu potencial, baixinho. - Seonghwa bagunçou o cabelo do menor a sua frente dando um beijinho em sua testa.

– Digamos que eu acredite em você.

– E digamos que eu esteja certo, depois você vai ter que me recompensar.

– Hmm combinado então, vou pensar em algo artesanal para fazer pra você. - Hongjoong disse olhando nos olhos do moreno.

– Não precisa se necessariamente algo material... - Seonghwa sorriu perverso.

– Você tá muito safado para alguém que está prestes a morrer. - Hongjoong falou brincando obviamente, a última coisa que queria era que Seonghwa morresse.

– Se foi assim que você entendeu, não tenho culpa!! - Seonghwa levanta as mãos em rendimento e deixa um selinho nele.

– Seu bobo. - Hongjoong sorriu.

No quarto da vó de San, o clima estava tenso.

– Não fique com medo, eu já disse que seria impossível acontecer algo com a senhora né? - San insistiu pela milésima vez, não gostava de ver ela triste por algo que nem iria acontecer.

– Meu amor, e se acontecer? - Ela estava muito preocupada.

– Eu vou te ensinar o que sei, e vou te dar uma arma, você não será pega de jeito nenhum, e se achar algum coroa por aí, vai poder dar em cima dele. - San brincou e a velhinha sorriu com a idéia do neto.

– Tá bom tá bom, me ensine!

– Aqui! - San pega a pistola que portava e foi explicando para a vó como funcionava.

– Certo, não é difícil... - Ela fala quando o neto termina de explicar.

– Sim! vai dar tudo certo. - Ele sorri pra vó. – Vai levar algumas roupas certo? Arrume uma malinha que eu levo pra senhora!

– Vá fazer o mesmo! - Ela ordena e ele vai, mas antes deixa um beijinho na testa dela.

Ao sair do quarto, San esbarra com Wooyoung.

O moreno acaba segurando na cintura do outro, apenas para evitar que caísse, e mesmo assim não conseguiu evitar de olhar nos olhos do roxinho.

– Cuidado... Já está pronto? - San perguntou levantando Wooyoung, que estava meio sem jeito pelo acontecido.

– Psicologicamente? Não. - Wooyoung respirou fundo.

– Psicologicamente nem eu. - San concorda, era torturante essa realidade.

– Se ela precisar de alguma coisa pode falar comigo. - Wooyoung fala em relação a senhora Choi.

– Nisso eu sei que posso contar com você, na verdade eu contei com você desde o começo... - San estava meio distraído nos próprios pensamentos, mas era verdade o que falava.

– Que? - Wooyoung podia jurar que ele estava bêbado, mas parecia bem sóbrio.

O moreno na sua frente mordeu o lábio inferior, queria formular uma frase para o garoto na sua frente.

– Obrigado, você me ajudou até aqui sem pedir algo em troca. - Ele falou, soltando o ar que estava prendendo, era raro agradecer à Wooyoung por algo. – Acho que não preciso chamar você pelo primeiro nome né?

– Você tá bem? - Wooyoung se aproxima e coloca os dedos na testa do moreno, estava vendo se estava febril ou algo do tipo.

– Wooyoung eu tô falando sério! - San segurou o pulso do Jung bem no local da pulseira vermelha que a senhora Chae tinha feito, ele ficou surpreso, pela primeira vez o garoto o chamou sem formalidade ou excitou em chamá-lo pelo segundo nome.

– Você foi mordido? - Wooyoung estava se assustando, esse não era o San que conhecia, ou melhor, ele ainda não conhecia o lado amigável e dócil dele, por isso estranhou.

– Não, só tô falando que agora vamos estar juntos em tudo, e não precisamos de tanta formalidade, vou te chamar de Wooyoung, me chame de San de agora em diante! - Ele soltou o pulso do garoto.

– Ahh bom... se é assim, tudo bem, e eu concordo, talvez o clima melhore se nos dermos pelo menos um pouco bem. - Wooyoung o olhou de cima a baixo, mas não em deboche, e sim o admirando.

– É, posso concordar com você? - San desce o olhar para o corpo de Wooyoung, que estava com roupas confortáveis e folgadas como sempre, ele se lembrou do momento em que viu o roxinho dançando com uma roupa da ballet pela janela.

O corpo dele era atraente até demais, e naquela roupa colada então, San só saiu de seus pensamentos quando Wooyoung o chamou para a realidade.

– Wow! Tava pensando em quê olhando pra mim desse jeito? - Wooyoung estralou os dedos na frente dele.

"Em você" ele pensou em responder, mas se debateu só em pensar em falar tal frase para o garoto a sua frente.

– Nada, nada, vamos ver se o carro está funcionando? - San queria sair daquele assunto.

– Vamos, seu estranho. - Wooyoung deu meia volta e saiu do cômodo, assim que ele saiu, San deu um suspiro de alívio, estava pensando no seu vizinho e nem tinha se dado conta do acontecido.

You need me • WoosanOnde histórias criam vida. Descubra agora