tension.

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A situação estava tranquila depois do mini acidente com os zumbis farmacêuticos, agora a missão era procurar o remédio da senhora Choi.

– Essa farmácia toda... é nossa? - San falou em um tom empolgado.

– Como? - Wooyoung não entendeu o porquê dessa empolgação.

– Nunca sentiu vontade de ter um mercado só pra você? Então, temos uma farmácia, SÓ NOSSA! - Explicou.

– Verdade... Vamos no mercado depois? Quero ter essa experiência - Wooyoung sugeriu.

– Claro, mas hoje não, já deve estar perto de escurecer e eu não quero lutar no escuro. - Concluiu San, que passou por uma fileira de curativos. – Acho que iremos precisar! - Pega várias caixinhas de curativos em fita e adesivos, e coloca na mochila.

– Tenho certeza. - Wooyoung vai em direção ao balcão que ficava os farmacêuticos, atrás do balcão estava um caos, aparentemente empurraram alguém contra as estantes fazendo grande parte dos remédios caírem, ou seja, eles que lutem para encontrar o certo, já que estava um amontoado.

– Nossa nossa, quanta informação - Se agacha e começa a olhar um por um, tinha pegado a caixinha dos remédios antigos com San, só assim saberia diferenciar.

Mas Percebeu o mais velho muito calado então decidiu passar o olho por toda a farmácia, mas foi sem sucesso, não avistava o mais velho em canto nenhum do local.

– Choi? - Perguntou esperando uma resposta, mas não foi respondido. – Escuta aqui seu merdinha, se estiver fazendo outra gracinha eu juro que dessa não passa. - Wooyoung era corajoso para enfrentar os zumbis, mas não queria cogitar em ter que ficar sozinho sem ajuda, até porquê ele ia se cansar o dobro. Porém ele toma coragem saindo de onde estava e seguindo em direção até a porta, que por coincidência ficava perto do freezer de sorvete.

E adivinha só onde estava o palhaço.

– CHOI! - Chama a atenção do mais velho.

Ele se encontrava sentado no chão com os lábios levemente sujos pelo sorvete Magnum que tomava, fazia tempo desde que ele tinha tomado um sorvete tão gostoso assim.

– Você tá passando algum tipo de fome, alguma necessidade? - Wooyoung lembra do meme na hora, e se ajoelha perto dele. – Você tá todo babado. - Olhou para os lábios do moreno, "É realmente só uma criança" pensou.

– Você tá afim de limpar por acaso? - O Choi solta um sorrisinho maléfico, que rapidamente é desfeito, não daria asas para Wooyoung só porquê estava o ajudando.

– Eca Choi, esse sorvete tem drogas por acaso? - Só bastou isso para Wooyoung se levantar novamente. – Achei um remédio, falta mais 3, tá afim de ir procurar também não? Ou prefere ficar aí?

– Estou indo! - Se levanta limpando a boca com a própria língua, não tinha feito tanta sujeira quanto uma criança faria.

– Eu mereço. - Wooyoung revira os olhos, embora não podia negar que tinha achado a cena fofa, mas jamais iria admitir isso em voz alta, ele preferia a morte mesmo.

San se direciona até o local que lembrava que o farmacêutico pegava os remédios que pedia para sua vó. – Achei. - Não hesita em pegar todos dali, e ainda se perguntava se era o suficiente.

– Conferiu pra ver se está certo? - Wooyoung aparece com vários lotes fechados de garrafinhas de água nas duas mãos, e prendendo algumas debaixo do braço.

– Sim, está tudo aqui - Confere na mochila.

– Então vamos, tá escurecendo e eu mereço um banho! - Wooyoung só estaria realizado quando estivesse de banho tomado e na sua caminha.

– Vamos - Coloca a mochila nas costas e prepara sua arma.

– Choi, vou na frente porquê tô levando as garrafinhas, então fique de olho nos zumbis - Wooyoung praticamente ordena.

– Ya não sou seu empregado! - San não ia retrucar, mas não perderia a chance de abusar com o mais novo.

– Seu jeitinho me irrita, jamais colocaria um ser tão chato como empregado, fala sério. - Olha o moreno de cima a baixo arqueando as sobrancelhas.

– Você que é chato comigo desde pequeno, isso também me irrita sabia? - San faz a mesma expressão facial que o outro fazia.

– Ótimo, por isso somos inimigos - Wooyoung apressa o passo quando vê o sol de pondo, seria lindo se ele não estivesse com medo de aparecer algum zumbi para pega-lo de surpresa.

San vai seguindo, o caminho estava tranquilo já que iam discretamente e sem fazer barulho, apesar de se encontrarem vez ou outra com algum zumbi que vagava sozinho, San o aniquilava em segundos, sem preocupação. Não demorou muito até chegarem na casa de San.

Teriam que subir a corda novamente.

Wooyoung respira aliviado por ter chegado. – Vou na frente, e você joga as garrafas pra mim, ok? - San assente, o mais novo logo sobe pela corda, passando para a janela para o quarto de San. – Pode jogar! - Fala, assim que olha para o térreo, esperando San mandar as garrafas de água pelos ares.

San arremessa as garrafas a altura, e Wooyoung recebe todas, colocando-as no móvel que estava ao seu lado.

Era a vez de San subir, enquanto apoiava os pés na parede para escalar, viu que um zumbi ia em sua direção.

– CHOI! VEM LOGO - Wooyoung percebeu a cena e ficou desesperado. Sua única reação foi encontrar algo pesado para nocautear o monstro, e viu um objeto que era feito de argila, era óbvio que pertencia a San, mas o que importava agora era sua vida, em instantes ele pega o objeto pesado e joga em direção a cabeça do zumbi, o que o deixa tonto assim que recebe a pancada, dando tempo suficiente para San voltar escalar e assim chegar no quarto.

– Ai meu coraçã- - San volta na janela pra ver o que o Wooyoung tinha jogado. – Meu bonequinho de argila... - Faz um biquinho.

– Eu salvei sua vida de novo e você... espera... Choi San, o mais brutal do fundamental, querendo chorar? - Não sabia se ficava indignado pelo fato de não receber nem um "obrigado" por ter salvo a vida dele, ou pelo fato dele ter ficado chateado com um bonequinho de argila que fora jogado.

– Seu idiota! - Dá um soco no braço do mais novo, e não reprime a força.

Pois é, Wooyoung estava incrédulo, "Acho que deveria ter sido caro" era como tinha pensado.

Mas na verdade San tinha comprado em uma excursão que tinha feito na faculdade, apesar de ter comprado por um preço bom, ele gostava de ter o boneco de argila como decoração.

– Você tem algum tipo de problema? - Vai se aproximando do Choi até chegar em uma distância o suficiente para ambos enxergarem só o rosto um do outro.

O quarto estava vazio então dava para ouvir a respiração de cada um.

– Problemas?... Com você eu sempre tive, pequeno Jung. - San praticamente sussurrou, já que estava próximo demais do mais velho, e o último citado arrepiou com as palavras, não sabia se era de forma positiva ou negativa, não sabia explicar o sentimento, mas não tinha achado ruim ouvir o Choi falando desse jeito tão perto de si.

Porém a única reação que teve foi dar um leve empurrão no Choi, fazendo os dois se afastarem bem na hora que a senhora Choi abre a porta.

Obg pelas +200 leituras, ver a fanfic crescendo me deixa muito feliz!!

You need me • WoosanOnde histórias criam vida. Descubra agora