Capítulo 20-"Seiken Umê o Kiru: Fukusei Shippai"

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Miyahara já nasceu com um poder extraordinário dentro de si. Para essas pessoas abençoadas com poderes inimagináveis desde seu nascimento são dadas o nome de feiticeiros. Os feiticeiros que tem maior domínio por sua magia conseguem molda-la e distorce-la a sua vontade, alterando ou aumentando os efeitos de uma magia em escalas inimagináveis.

Quando Miyahara segura sua uchigatana com as duas mãos, uma energia divina percorre seu corpo, desde a ponta dos pés até seus fios de cabelo, e se juntam no fio de sua katana, a Umê o Kiru. Contrastando com seus olhos dourados brilhantes, uma energia negra sai da lâmina da Umê o Kiru e toma conta da arma, que faz um corte circular acertando tanto o mercenário atrás quanto o da frente. Além disso, Miyahara molda a magia para que seu alcance aumente e as chamas negras tomem conta de toda a Umê o Kiru. A ultima visão dos mercenários é o fio da lamina de Miyahara, que acerta os dois de uma só vez.

"Seiken Umê o Kiru: Fukusei Shippai!"

O mercenário que subia as escadas é lançado para longe com o golpe e cai morto no chão, com sua energia vital basicamente drenada pelo golpe. O mercenário chefe é jogado alguns metros para longe e bate com as costas na parede enquanto tenta inutilmente apagar o fogo negro do golpe de Miyahara. Para piorar sua situação, ele começa a sentir o dano do veneno que o samurai lançou antes, e suas veias começam a estourar com a pressão dos golpes combinados.

"Muito bem, Kazuki." Diz Lansios, batendo palmas para o golpe. "Essa foi boa."

"E que tal você vir lutar aqui comigo?" Pergunta Miyahara, sabendo que a resposta já será não.

O mercenário chefe é um dos últimos de pé, então tenta usar o resto de suas forças para pegar sua espada, mas sua mão é segurara por uma mão fantasmagórica projetada por Naqrin, que começa a sugar a energia vital do tiefling.

"Com licença." Diz Linnor, colocando Miyahara um pouco para o lado. "Tiefling cujo nome não conheço! Eu te desafio para um duelo! Se prepare."

Linnor segura seu montante e se prepara para o combate contra o ja praticamente derrotado mercenário. Naqrin se anima ao ver seu herói chamando alguém para um duelo de forma tão honrada.

"Cai pro pau..." Diz o tiefling, pegando a espada e cambaleando na direção do paladino.

O mercenário avança na direção de Linnor, para a felicidade do paladino, que só o chamou para um duelo para garantir que ele não morresse de forma brutal nas mãos de algum outro gladiador. Com um golpe rápido, Linnor desarma o tiefling, e depois o desmaia com um golpe do pomo do montante na cabeça.

"Bem..." Diz Linnor, olhando o estrago do salão em volta e o time de Rubruv chegando. "Ah, eles chegaram. Que legal."

Rhastiel se aproxima da luta entre Azon e Syllael. Ele puxa a cadeira, coloca o pé em cima da mesa e puxa seu cachimbo para apreciar a luta.

"Boa sorte ai, Azon." Diz Rhastiel.

Azon vai desviando os golpes da cimitarra de Syllael enquanto o xinga, e o meio elfo ataca velozmente, procurando uma abertura na defesa do monge. Rhastiel, já experiente em batalhas, nota que nem Azon nem Syllael estão lutando com seu 100%, mas que são quase do mesmo nível de habilidade, mesmo nenhum dos dois lutando a serio.

Lok'tar olha sua Lâmina Ancestral e seu novo visual que ele não sabia que existia, então decide testa-la. O orc puxa o draken com seu machado e depois corta sua cabeça com um único golpe. O ultimo grito do draken ecoa pelo salão e sua cabeça voa pelo local, até cair no chão do salão, encerrando a batalha e a Fase Zero do Torneio da Conquista. Uma única salva de palmas preenche o lugar, no caso as palmas de Cícero.

Old Dragon: Torneio da Conquista Onde histórias criam vida. Descubra agora