6

223 12 1
                                    

Hoje é domingo, ou seja almoço em família, e o Leon vai vir, na sexta a gente saiu, e no sábado de manhã quando ele veio me trazer, meus pais convidaram ele, o problema é que eu sei que quando o meu irmão fica bravo ele não sabe disfarçar a cara, ou seja ele vai ficar bravo com o Leon sem ele ter feito nada de mais, pelo menos ainda não tinha feito.

Quando deu dez horas o Valério e a Mari chegaram, eu cumprimentei ele normal, para os nossos pais não desconfiarem, eles nunca sabem das nossas brigas, é algo que nos sempre resolvemos só os dois. Quando deu onze horas o Leon chegou, e como esperado o meu irmão não sabia disfarçar a cara. Nós já estávamos comendo quando meu pai perguntou.

- O que aconteceu com vocês?- ele direcionou a pergunta ao Valério.

- Eu não sei.- o Leon respondeu rápido.

- Nada pai, só coisa da minha cabeça.

- Ciúmes?- minha mãe perguntou, e eu vi meu pai segurar o riso.

Ele não respondeu e voltou a comer, o almoço continuou coma Mari contando sobre como está sendo ser psicóloga. Meus pais saíram não sei pra resolver assuntos do restaurante e ficamos os quatro na sala com o clima estranho.

- O que foi que eu fiz dessa vez Valério?- o Leon perguntou.

- Você não sabe mesmo?

- Amor.- a Mari o chamou e segurou na mão dele.

- Não eu não sei.

- Se você não sabe quem sou eu para saber.

- Chega Valério.- eu falei.

- Tá chega mesmo, eu vou embora.- ele disse e se levantou indo, a Mari se despediu de nós e foi atrás dele.

- O que eu fiz?- o Leon me perguntou.

- Nada, é coisa da cabeça dele.

- Okay, mas o que?

- Ele acha que a gente vai voltar.

- Ah, agora faz sentido.- ele me encarou-Mas por que que ele acha isso?

- Porque a gente ficou muito junto na viagem, aí ele viu você me deixando aqui na quinta, e ele deduziu na cabeça dele que isso era o suficiente para nós estarmos juntos.

- A gente não tá porque você não quer.

- Não a gente não está junto porque nós não damos certos como namorados, só como amigos.

Ele se aproximou mais de mim, chegando bem perto do meu rosto.

- Amigos que combinam mais que namorados.

Ele quebrou a distância selando nossos lábios, delicadamente ele começou a passar a mão pelas minhas pernas me fazendo arrepiar, quando eu percebi eu já estava deitada no sofá com ele em cima de mim.

- Agente não pode fazer isso aqui na sala.- eu falei ofegante.

- Não tem ninguém!- ele respondeu voltando a me beijar.

- Mas pode chegar.

O Leon voltou a me beijar, mas dessa vez me puxou para o colo dele e levantou, me segurando no colo, ele subiu as escadas me carregando, assim que chegamos ao meu quarto ele me deitou na cama cobrindo meu corpo com o dele.

- Melhor pra você?- ele perguntou.

- Com certeza.- eu falei e puxei ele para beijar.

Ele cortou o beijo e se levantou, tirando a camisa rapidamente, então começou a olhar devagar meu corpo todo.

- Você fica linda com esse vestido vermelho.- ele estendeu a mão pra mim.

- Você acha mesmo?- eu perguntei.

Ele me puxou levemente para levantar, eu fiquei de pé colada ao corpo dele, ele começou a beijar meu pescoço, eu coloquei os braços em volta do ombro dele, ele colocou a mão na minha cintura e começou a subir pela minhas costas alcançando o zíper e o abrindo.

- Mas fica melhor sem.

Ele sussurrou no meu ouvido no mesmo momento que deslizou as alças do meu vestido pelos meus ombros o fazendo ficar solto, é um vestido com alças finas levemente rodado. Eu abaixei os braços deixando o vestido deslizar pelo meu corpo, assim que ele me viu só de calcinha abriu um sorriso malicioso.

- Você também fica melhor sem roupas.- falei e comecei a abrir o botão e o zíper da calça dele, em segundos ele já estava sem nada.

Eu empurrei ele pra sentar na cama, e sentei no colo dele, começamos a nós beijar e me mexi, ele segurou a minha cintura, eu parei e olhei nos olhos dele.

- O que você quer?- ele perguntou.

Me mexi de novo e ele apertou mais a minha cintura.

- V, o que você quer?- ele perguntou de novo respirando fundo.

- O mesmo que você.

- Fala.- eu neguei com a cabeça- Eu não vou falar dessas vez.

Ele fez menção de se levantar, mas eu não sai, ele me olhou.

- Eu, quero, você.- falei pausadamente.

Assim que ele ouviu a frase rasgou a minha calcinha, eu ergui o quadril e ele se encaixou em mim, deslizei devagar, ele começou a me beijar enquanto eu subia e descia, aumentando o ritmo.

- Valerie, eu não vou aguentar.

Ele trocou a posição, ficando por cima, sem sair de dentro de mim, eu beijei o pescoço dele e depois fui pra boca, nós chegamos ao ápice juntos.

Mais uma ChanceOnde histórias criam vida. Descubra agora