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Os meses passaram, e a Lia nasceu no dia sete de outubro, diferente da gravidez da Bia, essa eu não tive o problema com o parto, e eu consegui ficar acordada e ver a Lia logo depois de nascer. Ela é exatamente igual a Bia quando nasceu.

Eu e o Leon resolvemos assumir o namoro, e foi a melhor decisão que tomamos. Quando a Bia ficou sabendo, ela disse que agora ela era a pessoa mais feliz do mundo.

Hoje faz exatamente um mês que a Lia nasceu, e exatamente seis anos que a Bia nasceu, esse ano ela pediu uma viagem de presente, mas como a Lia é muito pequena nós vamos esperar pelo menos mais um mês, a Bia disse que tudo bem, até porque ela quer ir esquiar.

Mesmo que não vá ter festa, nós resolvemos comprar um bolo e fazer uma mini festa só nós quatro.

– Que caixa é essa?– a Bia pergunta, apontando pra caixa que o Leon acabou de trazer.

– Que dia é hoje?– ele pergunta.

– Dia sete de novembro.

– E o que isso significa?– eu pergunto.

– Que é meu aniversário.

– E além de pedir a viagem de presente, o que mais você pediu?

– Várias coisas.– ela coça a cabeça pensando.

– Abre pra você descobrir.– o Leon fala.

Ela abre a caixa rápido, e se depara com uma bicicleta nova. Ela já tinha uma mas estava super pequena pra ela.

– Ela tem glitter!– fala feliz.

– Igual a que você mostrou.

– Obrigado mamãe, obrigado papai.– ela nós beija agradecendo.

Ela saiu com o Leon um pra andar um pouco, eu fiquei com a Lia, diferente da Bia que não ligava de ficar no colo. A Lia ama ficar no colo, e isso inclui o da irmã dela, se a Bia pudesse ela ficaria com ela o tempo todo, ela realmente ama ficar com a irmãzinha que ela pediu.

A Tiffany pula ao meu lado no sofá, ela cheira a Lia e se ajeita do meu lado.

Quando a Bia e o Leon voltam pra casa, nós cantamos parabéns e comemos bolo.

                                               🖤🖤🖤

Nós já estamos no ano novo. Minha família veio comemorar o Natal, mas o ano novo vai ser só nós quatro.

Dessa vez a Bia não ficou acordada pra esperar a virada do ano, eu coloquei a Lia pra dormir também. E o Leon e eu vamos ficar só nos dois.

Ele estende a mão pra mim, para nós irmos pra sacada, a torre normalmente pisca quando da meia noite, daqui da pra ver. Na realidade ela fica mais bonita depois, quando a luz principal apaga e só ficam as luzinhas.

– Você tem noção que a um ano atrás isso não era real?– ele fala.

– É até estranho pensar.

– E que a um ano atrás a Lia não existia.– eu olho pra ele sorrindo– E que daqui a pouco a um ano atrás ela estaria sendo feita.– ele sorri malicioso.

– E que se nós não tivéssemos bebido tanto, talvez nem tivesse acontecido.

– Ainda bem que nós bebemos.

– Ainda bem. E também que a pílula não funcionou.

– Eu agradeço que não tenha funcionado, e que ela não tenha sofrido nada. Até me arrependo de ter comprado, pensando que poderia ter feito algum mal pra ela.

– Não precisa se culpar, se não fosse pra ela existir, ela não existiria, até porque não é normal engravidar tão rápido.

– Você tem razão, tinha que ser.

Está frio, então eu fico abraçada com ele. Quando da meia noite, nós nos beijamos.

– Feliz ano novo.– eu falo.

– Feliz ano novo.– ele me solta e se se ajoelha– Você aceita casar comigo?– ele abre uma caixinha preta com um anel dentro.

Eu dou um passo pra trás e coloco a mão na boca, surpresa com o pedido. Eu olho pra ele e olho para o anel.

– Eu sei que você disse que não queria casar, mas eu pensei que pudesse mudar de ideia.

– Sim.– acho que falo baixo demais, pois ele faz uma careta– Sim, eu aceito.

Ele levanta e eu pulo nele o abraçando, em seguida ele põe o anel no meu dedo. Eu beijo ele.

– Você não tem noção do quanto eu te amo.– ele me diz, ainda com os lábios colados nos meus.

– E você não tem do quanto eu te amo.

Eu abro os olhos e vejo ele sorrindo, ele me segura e gira comigo.

– Fala de novo.– pede.

– Eu te amo, eu te amo, eu te amo...


                                                  Fim...

Mais uma ChanceOnde histórias criam vida. Descubra agora