Capítulo 28

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Obrigada pelos 2K... Vocês são demais... 

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NATALIE NARRANDO...

Eu fui para Nova York com ela. Aquela loucura da família da esposa dela era bizarro demais. Priscilla estava a flor da pele. Ela me pediu desculpa por ter dito que era noiva dela. Eu a entendi, mas ela não perdia a mania dela de ser grosseira. Eu não sabia quanto tempo ia suportar isso. Ela desceu para comer e eu e o doutor Alberto já estávamos comendo. Ele ia fazer algumas compras num shopping ali ao lado do hotel então eu resolvi ir também. Escovei os dentes peguei minha bolsa e fui com ele. Ele era super agradável, bonito também. Ficamos horas fazendo compras, talvez eu precisaria comprar uma mala pequena pra levar tudo que comprei. Quanto tempo não ia a NY. Alberto me chamou pra jantar e chamou minha atenção várias vezes para chama-lo de Alberto e não de doutor. Priscilla me chamou para conversar e era estranho como nossas conversas ficavam cada vez mais esquisitas. Alberto e eu fomos jantar num restaurante bem legal depois fomos dar uma volta acabando numa boate e voltando para o hotel de madrugada. Priscilla tinha consulta e quando eu acordei já era horário do almoço eu tinha perdido a hora e ela não me chamou, sequer me mandou mensagem, com certeza estava com raiva. Tomei um banho me troquei e fui almoçar com o Alberto. Não vi a Priscilla por um bom tempo até que ouvi uma discussão e era do quarto dela. A sogra dela e ela ferraram na briga e eu fiquei preocupada. Tentei conversar com ela e como sempre, ela foi grossa comigo eu sai irritada de lá. Ela tem me deixado muito irritada ultimamente. Eu não sai mais do hotel aquele dia e no dia seguinte sai com o Alberto a gente bebeu um pouco além da conta num bar ali perto e acabamos indo para o meu quarto e transando. Não foi ruim, mas não foi nem perto do que é transar com Priscilla Pugliese. Nem perto mesmo. Não tem nada pior do que fingir orgasmo. E quando ele saia do meu quarto ele estava esquecendo o cinto dele, eu fui entregar a ele e a Priscilla estava chegando. A olhada que ela me deu, me partiu em quatro. Ela literalmente me fuzilou. Ela não falou uma só palavra comigo o voo inteiro no dia seguinte e quando chegamos no Rio ela foi uma babaca perguntando se eu ficaria na casa do Alberto que ficou extremamente constrangido. Eu fui pra casa dela peguei meu carro e fui pra casa da minha tia. No dia seguinte fui até a casa da Rafa a noite.

Rafa: Oi... E ai como foi a viagem?

Eu: Depende... Quer saber o que eu achei da família horrorosa da falecida, do fato dela ter dito aos sogros que eu sou noiva dela pra não ser hostilizada por ser empregada, ou dela ter sido grossa comigo mil vezes e ter sido hostil comigo porque eu transei com o advogado dela?

Rafa: Misericórdia... Eu esperava o pior, mas isso é pior do que eu esperava. – se sentou. – Como assim você transou com o doutor Alberto?

Eu: Rolou Rafa. Uma noite saímos pra jantar e dançar, foi divertido e no outro dia a gente bebeu horrores num bar perto do hotel e acabamos transando, mas foi só isso, sexo nada mais. E nem foi grande coisa. Não estou namorando ninguém e nem tem ligação no dia seguinte. – dei de ombros.

Rafa: Ela deve estar uma fera.

Eu: Ah está... está sim... Eu sinceramente não sei o que essa mulher quer de mim. Ela me trata bem, me leva pra cama e depois me trata feito um lixo, eu não sei o que ela quer e não estou a fim de ficar tentando descobrir... – contei tudo a ela.

Rafa: Vocês precisam conversar, como duas adultas. Até agora estão parecendo duas adolescentes que não se entendem. E isso é ridículo você sabe disso. Acho que deveria conversar com ela e perguntar qual é a dela. Se não for pra ter maturidade não for pra desatar os nós, então cada um para o seu lado e vida que segue, mas não podem ficar nessa indecisão e nessa briga um dia, no outro estão se comendo e depois estão brigando de novo, e depois você tá transando com o advogado dela.

Eu: Estou pensando em conversar com ela amanhã. Eu estou de folga amanhã, e estou querendo ir até lá.

Rafa: Faça isso. Seja a Natalie e não a senhorita Smith.

Eu: Seja o que Deus quiser.

Rafa: Sim...

Eu: E essa criança ai nasce ou não? Você tá grávida a dez anos já – rimos.

Rafa: Mês que vem. Não vou chegar nas 40 semanas segundo o médico. Eu vou explodir logo, esse menino está enorme. – conversamos um tempo e eu fui embora. No dia seguinte resolvi ir até a mansão conversar com ela. E a conversa não durou muito. A arrogância dela não deixou. A gente discutiu, eu a enfrentei e ela me demitiu. Eu aceitei a demissão desci até meu quarto juntei minhas coisas todas coloquei no meu carro e fui embora, morrendo de raiva. Chegando em casa contei a minha tia tudo que aconteceu e ela ficou chocada. Alberto me ligou, eu não atendi. Em seguida ele me mandou mensagem perguntando se estava tudo bem, eu disse que sim e que havia sido demitida e que não estava a fim de conversar. Ele perguntou se era por causa dele, eu disse que não e parei de responde-lo. Liguei pra Rafa falando da demissão e ela disse que já sabia que a Priscilla já tinha pedido indicação de alguém para me substituir. Arrogante do caralho. Ela não perdia tempo e eu era só uma idiota que ela transava. Como eu fui burra. No dia seguinte eu estava em casa refazendo meu currículo, não queria ficar parada por muito tempo, embora eu tenha dinheiro, eu não gosto de ficar sem fazer nada, a campainha tocou era o Paulo, motorista da Priscilla.

Eu: Paulo? O que faz aqui?

Paulo: A Dona Priscilla quer falar com você.

Eu: Eu não vou até lá Paulo. Fala pra ela que se ela quiser falar comigo, ela que venha até aqui. – falei brava e a porta do carro se abriu. Era ela. Por essa eu não esperava. A bicho do mato saiu de casa.

Pri:Estou aqui... Vamos conversar? –me senti petrificada ao vê-la, mas ao mesmo tempo precisava me armar até osdentes para recebe-la, porque se tem uma coisa que eu aprendi em pouco tempotrabalhando e convivendo com ela, é que ela pode estar no chão, mas ela vaiestar sempre atacando. 

Marcas do PassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora