Capítulo 80

440 57 9
                                    

Eu: Alguma novidade?

Debora: Não. Só disseram que estão operando ainda e ela está estável. – dei os lanches a eles.

Leandro: Obrigado.

Eu: Reservei aqui no Hilton para vocês. Já deixei minhas coisas lá, já fui trocar minha tela e passei para pegar um lanche. A gente precisa comer, precisamos de forças.

Debora: Ela está muito ferida?

Eu: Muito. Eu quase não a reconheci de tão machucada Debora. Eu só queria tirá-la de lá antes que o fogo tomasse tudo.

Debora: Meu Deus... – as horas foram passando, consegui saber o nome da moça, ela tentou ajudar porque eles iam mata-las já que o cara fugiu dos planos e bateu muito na Natalie. A ordem era mata-la já que não podia trafica-la para outro país. Uma quarta pessoa apareceu e ele que estava batendo na Natalie e ele esfaqueou a moça e foi tentar matar a Natalie quando ela colocou fogo para tentar impedir. Eu ia ajudar aquela moça, ela era simples, tinha filhos, não tinha marido, cuidava sozinha dos filhos com ajuda da mãe. Primeiro eu ia esperar noticias da Natalie e depois cuidaria pessoalmente do caso dela. O caso já virou público. Dois estavam mortos, dois estavam gravemente feridos e o Jonny estava isolado numa cela e seria transferido para segurança máxima em outro presidio em alguns dias. A porta do hospital estava cheia de repórteres já. A cirurgia da Natalie acabou por volta de 19 horas.

XX: Oi boa noite – era um dos médicos. A equipe era grande.

Eu: Boa noite. Eu sou a noiva dela Priscilla Pugliese e esses são Leandro e Debora, são os pais dela.

XX: Eu sou o doutor André, sou cirurgião geral. A cirurgia terminou, a gente foi até onde podia para conter danos. Ela ainda vai precisar de cirurgias. A pelve dela foi colocada no lugar, sem cirurgia, o baço foi retirado, o ortopedista colocou o braço dela no lugar, ela já está operada e engessada. A plástica já corrigiu o nariz dela, ela tem uma fratura no rosto também que foi corrigida. Ela está com um tímpano rompido, ela deve estar ouvindo pouco no momento mas logo ela vai recuperar. Ela tem dedos do pé quebrado também. O rosto dela está muito ferido, vai demorar bastante para desinchar. Ela precisa ainda de uma cirurgia no pulmão que foi perfurado, mas ela não vai aguentar mais cinco horas de cirurgia. Ela está exausta e fraca. Ela vai ficar em coma induzido por 72 horas, vamos deixar o corpo dela descansar e reagir.

Eu: A gente pode vê-la?

XX: Através do vidro. Ela vai ficar isolada nessas 72 horas, em ambiente completamente controlado já que ela está respirando por aparelhos.

Eu: Tá... – ele explicou algumas coisas e meia hora depois nos levou até lá.

Debora: Meu Deus... quase não dá para vê-la. – eles ficaram ali um tempo e foram falar com os médicos.

Eu: Eu vou cuidar de você ok? Você vai sair dessa amor. Eu vou cuidar de você. Eu te amo e eu estou aqui, e vou ficar aqui pra você. – deixei cair uma lagrima.

Marcas do PassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora