Capítulo 79

440 54 4
                                    

Boa Noite pessoal. Vou postar agora, finalmente consegui... Amanhã não vou conseguir meeeesmo. Estou exausta, vou postar e vou dormir. 

--------------------------------------------------------------

A policia chegou junto com uma ambulância e o helicóptero. Eu fui na ambulância com a moça, e a Nat foi levada de helicóptero para o hospital de Porto Alegre. A moça e eu fomos para o hospital de Montenegro. Eu fui examinada, ia precisar de um pouco de inalação, mas estava bem. Disse que me cuidaria em Porto Alegre. Fui ver a moça e ela estava em cirurgia. Os rapazes que me ajudaram estavam no hospital, agradeci a todos, ia mandar dinheiro para todos eles, ia pedir minha secretária para fazer isso remotamente. Pedi que cuidassem de tudo referente a moça, que pegassem nome, endereço, eu ainda queria falar com ela. Fui para o hotel depois de assinar um termo de responsabilidade no hospital, fui para o hotel pedi para fecharem minha conta, subi tomei um banho rápido, arrumei minhas coisas paguei o hotel e fui para Porto Alegre. Eram mais ou menos 1 hora de viagem. Eu tossia muito, meu peito já estava doendo. Meu telefone estava com a tela toda trincada. Precisava resolver isso. Fui ao hospital primeiro, falei na recepção o que tinha acontecido eu ia ser examinada e depois receberia noticias da Natalie.

Doutor: Bom... Precisa de inalação, está com escoriações leves, não bateu com a cabeça. Está tudo bem. Vou te manter por 30 minutos na inalação mas vou indicar 30 minutos por dia em casa para garantir por duas semanas ok?

Eu: Ok. Como está minha noiva?

Doutor: Vou verificar. – ele saiu. Uma enfermeira veio preparou para mim a inalação e eu me sentei numa poltrona. Logo ele voltou. – Sua noiva está na cirurgia. Ela está muito ferida. Tem costelas quebradas, o braço quebrado, o nariz quebrado, a pelve dela deslocou também, o baço foi rompido. Eles vão operar até onde ela aguentar, ela está muito fraca. Ela está nas melhores mãos fique tranquila. Os pais dela foram avisados e estão vindo para Porto Alegre.

Eu: Na correria e nessa loucura eu nem os avisei. – suspirei.

Doutor: Se arriscou muito tentando salvá-la. poderia ter morrido.

Eu: Eu sei. Mas eu já perdi muito, não podia perde-la também. – suspirei pesado – Minha mulher morreu num acidente de helicóptero, onde eu ganhei essas marcas que já sumiram bastante depois de inúmeras cirurgias e ainda tenho que fazer mais. Eu estava pilotando. Uma falha mecânica fez a gente cair. Morreu ela, um casal de amigos nossos, e me deixou queimada cheia de traumas, e uma amiga ficou mais de um ano sem andar. Eu vivi mais de 3 anos na total escuridão interna, e me escondendo de todo mundo. – deixei uma lágrima cair – Ai a Natalie apareceu. Senhorita Smith. E ela tomou conta da minha casa, da minha filha e de mim e logo da minha vida – ri fraco – Eu me apaixonei de novo, ela me fez voltar a ser eu. Hoje eu trabalho novamente, eu convivo socialmente com outras pessoas. Eu quase não convivia com a minha filha adolescente por causa disso tudo. – contei minha historia pra ele.

XX: Impressionante. E agora, ela vai precisar de você. Vai precisar muito de você, da sua segurança, do seu carinho e da sua paciência, porque vai ser uma longa recuperação além do trauma.

Eu: Eu sei. E eu vou fazer isso por ela, sem duvidas. – eu fiquei ali na inalação e ele foi atender outros pacientes. Meu celular tocou era o pai da Natalie. – Alô?

Leandro: Priscilla, graças a Deus, estamos na estrada, como ela está?

Eu: Na cirurgia – tossi – Ela está muito ferida. – tossi e novo. – Eu não consigo falar agora, estou na inalação, eu inalei muita fumaça.

Leandro: Já estamos chegando. Quer que ligue para seus pais?

Eu: Não. Eles vão ficar preocupados. Depois eu falo com eles.

Leandro: Ok, a gente chega ai em 15 minutos.

Eu: Tá – desliguei. Precisava trocar a tela do meu telefone estava horrível. A inalação acabou, o médico me examinou de novo e me levou para uma sala reservada. Eu peguei um chá pra mim e me sentei. Meus sogros logo chegaram, contei a eles o que eu sabia, logo um médico veio e explicou algumas coisas pra nós. Ela ia ficar na cirurgia por mais 6 horas no mínimo.

Debora: Já sabe onde vai ficar?

Eu: Ainda não. Acho que tem um hotel aqui do lado, vou ver se tem um quarto pra mim. Vou reservar para vocês também tá? Precisam descansar.

Leandro: Leva meu cartão para reservar.

Eu: Não precisa, não se preocupe com isso. Sabem se por aqui tem algum lugar que eu posso trocar a tela do meu telefone? Quando fui tirá-la da casa eu cai e trincou toda a tela.

Leandro: No shopping aqui perto tem uma loja da Apple, eles trocam na hora.

Eu: Eu vou até o hotel e vou até lá e volto. Não consigo mexer no meu telefone com ele assim. Eu volto logo.

Debora: Fica tranquila... – eu sai, fui até o hotel ali perto do hospital e consegui duas suítes, uma para mim e uma para os meus sogros. Deixei minha mala no quarto e fui até o shopping ali perto, entrei na loja da Apple pedi para trocarem, paguei uma taxa para trocar minha tela e eu tinha que esperar 20 minutos. Passados os 20 minutos comprei um lanche com um café e voltei para o hospital.

Marcas do PassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora