Capítulo 94

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O natal já estava chegando, a Nat chamou uma empresa de decoração para ajudar a montar uma arvore imensa na minha sala, ficou bonita a decoração. Eu não decorava a casa desde a morte da Malena. Eu comprei os presentes da minha filha e da família pela internet, já que eu não poderia sair e eu fiz isso por três anos. Minha mãe quer fazer uma ceia de natal lá em casa, com meus tios, minha avó, meus primos. Eu acabei aceitando. Falei para Natalie convidar os pais dela, mas eles vão passar com o irmão dela e a esposa e virão para o Rio no réveillon. Natalie embrulhava os presentes da família no quarto, a porta estava trancada. – Amor?

Nat: Oi?

Eu: Você está tão gostosa assim. – mordi o lábio.

Nat: Safada... A gente não pode esqueceu? 2 meses sem sexo.

Eu: Uma merda.

Nat: Eu sei, mas sua pele está sensível não podemos machuca-la. – veio e me deu um beijo.

Eu: Malévola – fiz bico.

Nat: Bicuda – me deu um selinho. Eu a ajudei com o que eu podia, ainda não podia me esforçar muito. Ela desceu colocou tudo na arvore. Joana tinha me ajudado a embrulhar todos os meus presentes, a Natalie não podia me ajudar a embrulhar os presentes que eu daria a ela né. Na véspera de natal meus pais foram lá pra casa, minha mãe deixou a Celeste louca com a preparação da ceia. Celeste só ia cuidar de temperar tudo e a gente ia cuidar do forno. Eu já tinha dado o presente de todos os funcionários, dei uma cesta de natal para cada um e um vale de 2 mil reais, assim cada um compraria o que quisesse. Maya pintou o cabelo de novo, ela escureceu o cabelo e cortou um pouco para ajudar o resto da tinta azul e roxa saírem. Eu estava com saudade daquele cabelo preto dela. Ela quer fazer uma tatuagem e é obvio que eu não deixei. Nossa noite foi bem bonita, eu estava feliz como eu não me sentia a algum tempo. Meu pai estava meio estranho parecia meio esquecido. Trocamos presentes, eu dei um notebook novo pra Maya porque o dela parecia que tinha caído escada a baixo. Nunca vi uma pessoa destruir tanto computador e telefone como ela. Dei um para a Natalie também porque dava raiva mexer no dela. Dei um carro para o meu irmão eu tinha prometido a ele de formatura, e eu não pude ir a festa de formatura dele, então dei o carro e dei uma quantia em dinheiro. Ele vai precisar, ainda mais agora que vai ser pai de duas crianças e no meio de uma guerra com as duas mães. Fomos pra cama era umas 3 da manhã.

Eu: Pra você. – dei uma caixinha pra ela.

Nat: Amor, já trocamos tantos presentes.

Eu: Mas queria deixar esse por ultimo. – ela abriu e era um solitário de diamantes.

Nat: Nossa... Amor...

Eu: Temos aliança de namoro, mas não temos um anel de compromisso.

Nat: É lindo amor. Eu não posso andar pelo Rio de Janeiro com uma joia dessas no dedo. – riu.

Eu: É... Um pouco perigoso você ficar sem o anel e o dedo.

Nat: Eu tenho um presentinho para você também. – era uma pulseira bem fina de ouro branco com um coração. Era linda.

Eu: Obrigada, é linda. – nos beijamos. – Queria fazer amor.

Nat: Eu sei. Eu também queria. Mas não podemos.

Eu: Que droga. – suspirei. – Então vamos dormir, como duas senhorinhas.

Nat: Vamos... Boa noite, eu te amo.

Eu: Eu te amo. Boa noite. – não demoramos a dormir, o dia foi cheio apesar de que eu não pude ajudar com muita coisa. O réveillon foi na minha casa também com a minha família e a família da Natalie. Todo mundo estava muito feliz, eu estava muito feliz. Eu tive a leve impressão de ter visto a Malena meu corpo arrepiou na hora. Minha filha estava feliz, a amiga dela estava na festa, convidamos Edna e Sabrina para passarem o réveillon conosco. Sabrina foi diagnosticada com depressão a pouco tempo e tem sido bem difícil para ela e sua mãe lidar com tudo isso. Fomos dormir bem tarde já... – Amor, o que acha de viajarmos depois do meu aniversário?

Nat: Eu trabalho amor esqueceu?

Eu: Trabalha pra mim, esqueceu?

Nat: Pra onde quer ir mandona?

Eu: Ah sei lá, qualquer lugar. Só passar um tempinho só nós duas.

Nat: E Maya?

Eu: Maya vai pra casa da avó esqueceu?

Nat: Verdade. Mas não podemos ir a praia, não pode tomar sol ainda.

Eu: Vamos pra Minas, um hotel fazenda quem sabe, um lugar fresquinho, comida boa. A gente aproveita e vai escolhendo as coisas para o nosso casamento antes que a mamãe decida por nós e faça um casamento tipo Kardashian's pra gente.

Nat: Ok, por mim tudo bem.

Eu: Vou pesquisar um lugar. – a beijei. O meu aniversario estava chegando, eu estava tão feliz. Minha cicatrização estava ótima. Eu fui liberada para transar, de leve para não ferir minha pele ainda em cicatrização. Escolhemos uma cidadezinha em Minas para passarmos uma semana. Vamos no dia 14 de janeiro. Dia 12 vamos fazer um jantar no meu aniversário, no dia 13 Maya viaja para os Estados Unidos para a casa dos avós. Ela passará 15 dias lá. Ela vai dividir esse tempo com Mariela, Aiden e os avós.

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