Capítulo 72

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Boa noite... Já vou postar agora porque não vai dar para postar mais tarde. Volto amanhã...

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Eu: Por que você está fazendo isso?

XX: Por que eu fui pago pra isso. Você é uma boa pessoa, mas eu tenho um trabalho a fazer.

Eu: O que vai fazer comigo?

XX: Eu? Nada. Mas digamos que você vai trabalhar bastante essa semana. E já temos clientes. Hoje são dois... Então tome um banho e vista isso. – jogou um saquinho com uma lingerie.

Eu: O que significa isso?

XX: Isso significa prostituição querida.

Eu: Não... Eu não vou fazer isso.

XX: Ah não? Você tem outra opção. Apanhar muito, e ser morta depois e ai? – soltou minhas mãos – Agora vai tomar banho e veste isso antes que você morra. – saiu e trancou a porta. Eu entrei no banheiro, subi no vaso sanitário e a casa era simplesmente no meio do nada. Só tinha mato em volta. Tinham alguns carros ali na porta da casa, e não tinha mais nada.

Eu: Eu preciso sair daqui... Eu preciso sair daqui. – chorava. A janela não dava pra passar, era pequena demais. Eu tomei um banho e sai. Logo ele voltou.

XX: Porque ainda não se trocou?

Eu: Eu não vou fazer isso. – ele respirou fundo e logo veio e me deu um soco no rosto me fazendo cair no chão. – Me mata... Essa é a outra opção não é? Então me mata. Mas eu não vou fazer isso. – ele me chutou várias vezes, me socou várias vezes.

XX: Vagabunda... Você não vai sair daqui viva sua maldita.

Eu: ENTÃO ME MATA LOGO SEU DESGRAÇADO... – gritei enquanto ele me batia.

XX: Eu mato sua maldita... – ele me bateu, pelo que acredito ser, uma hora inteira. Ele me jogou na cama e abusou de mim em seguida. Eu não fiz nada, e não conseguia fazer nada. Eu não conseguia me mexer, eu tinha certeza que meu braço estava quebrado e pelo menos duas costelas também estavam. Eu apaguei... Eu apaguei não sei por quanto tempo e acordei com alguém gritando. Eram dois homens discutindo. Um deles falava que não era para ter me espancado, que agora que eu tinha visto o rosto dele e sabia quem estava por trás de tudo teriam que me matar. Eu não conseguia me mexer, eu sentia muita dor, não conseguia abrir meus olhos. Ele disse também que o plano original era me enviar para outro país e me vender para um árabe bilionário. Eu estava apavorada. Ouvi dois disparos. Logo abriram a porta, eu não me mexi, eu não fiz movimento nenhum. Ele logo saiu do quarto de novo. Depois de um bom tempo a porta se abriu novamente, era uma mulher.

XXX: Hei... Hei... Está me ouvindo? – eu a olhei, mas enxergava embaçado. – Natalie seu nome não é?

Eu: Sim... – sussurrei. – Me tira daqui, por favor.

XXX: Eu não posso fazer isso, eu sinto muito. Consegue se levantar?

Eu: Não. Meu braço dói muito, minha coluna está latejando.

XXX: Você deve estar com a costela fraturada, e seu braço parece estar quebrado. Eu vou te dar uma injeção para dor, vou colocar seu braço no lugar e improvisar uma tipoia ok?

Eu: Tá... – ela me aplicou duas injeções. Eu sentia menos dor.

XXX: Eu vou colocar seu braço no lugar. Mesmo com a morfina ainda vai doer um pouco.

Eu: Uhum... – ela contou até três e colocou meu braço no lugar. Aquilo doeu muito. Ela limpou meu rosto, me ajudou a levantar e a tomar um banho e a me vestir. Ela me deu mais algum remédio e me ajudou a deitar. Ela logo voltou com uma sopa e eu dormi. Eu não entendia porque ela estava me ajudando. Eu dormi rápido, eu sentia bastante dor. Eu pensava na Pri, eu pensava nos meus pais. Logo a porta se abriu me assustando. Eu acordei e olhei para a porta era a mulher.

XXX: Oi... Como você está?

Eu: Com muita dor. Me tira daqui por favor.

XXX: Eu não posso... Eu gostaria muito, mas eu não posso. Se eu fizer isso, eles vão me matar também. Eu sou enfermeira, e me pegaram pra cuidar de você. Eu não posso ir embora enquanto você não estiver melhor.

Eu: Onde eu estou, me diz onde eu estou?

XXX: Numa casa fora da cidade. Na estrada 417 em Montenegro. A 1 quilometro daqui tem um posto de gasolina. Você está muito fraca, não vai conseguir andar 1 quilometro desse jeito.

Eu: Eu preciso sair daqui. Minha família, minha noiva.

XXX: Já é noticia em todos os jornais, e na internet que você foi sequestrada. Uma mulher muito poderosa está envolvida nas buscas, Priscilla eu acho.

Eu: É a minha noiva... Ex noiva...

XXX: Ela está envolvida nas buscas. Eu estou sendo vigiada, tenho medo de sair daqui e contar a alguém.

Eu: Me ajuda por favor... A Priscilla pode te proteger.

XXX: Eu vou ver o que faço. Mas não fala nada, não desafie ninguém, não discuta. Para sua segurança, para o seu bem.

Eu: Tá... – ela me deu uns remédios e eu dormi. Eu queria sair dali, eu tinha que sair dali. Eu não queria ficar ali mais nenhum minuto, e se eu pudesse sairia correndo, mas a dor era grande. 

Marcas do PassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora