Capítulo 93

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Obrigada pelos 12.5 K pessoal... Estou na calçada do vizinho pegando um fio de wifi pra tentar postar rapidinho. Se eu sumir pra sempre é porque eu morri. 

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O dia da minha cirurgia chegou, Natalie estava comigo, minha mãe também, meu pai foi levar minha filha pra escola, era ultima semana de aula e ela ficou de recuperação o que eu quase a matei, porque tive que pagar 300 reais em cada prova e ela ficou em 3. O médico logo veio conversou com todos nós e as enfermeiras vieram me levar.

Eu: Te vejo depois.

Nat: Te vejo depois. Eu te amo. – sorriu e me beijou.

Eu: Eu te amo. – eu fui levada. Se tudo desse certo, era minha ultima cirurgia. Aqueles sonhos voltaram... Minha casa estava arrumada, com cheiro de bolo no forno. Natalie e Maya estavam rindo na cozinha, elas não me viam. Minha mãe estava sentada no sofá, ela parecia um pouco triste. Meu pai estava com uma moça de branco que parecia uma enfermeira. Eu fui até lá fora, o mar estava lindo, a piscina cristalina. Fiquei perdida olhando o mar até que uma voz atrás de mim, me fez despertar do transe.

Malena: Priscilla...

Eu: Malena? – olhei pra ela. Seu semblante era diferente. – Está bonito aqui.

Malena: Sim. As coisas estão caminhando como deve. – sorriu de leve. – Maya está linda.

Eu: Está... Ela adora a Natalie.

Malena: E a Natalie também a adora muito e isso deixa meu coração de mãe muito feliz. Eu queria isso, alguém que amasse minha filha tanto quanto eu. Ela ainda vai se decepcionar com os romances da vida, ela é só uma adolescente, mas é necessário...

Eu: Paciência...

Malena: É... Paciência. Sua pele, regenerou...

Eu: É... Acho que sim... – sorri.

Malena: Deixe as marcas no passado. Não há mais dor. Viva Priscilla...

Eu: Em breve é a festa da nossa filha... Queria que estivesse presente.

Malena: Eu vou estar.

Eu: Meu pai... Por que ele está assim? Quem é aquela moça?

Malena: Seu pai está cruzando uma linha importante da vida. – eu respirei fundo.

Eu: Acho que entendi.

Malena: É... Eu sei... Preciso ir. Seja feliz. E obrigada por deixar meus pais se aproximarem. Está sendo bom para eles como pessoas, como avós, como família. Te amo pra sempre.

Eu: Te amo pra sempre... – ela sumiu. Tudo sumiu.

Eu acordei desorientada e assustada, tentando tirar o tubo da boca.

XX: Priscilla, calma... Priscilla... – um médico falava comigo – Fica calma, vamos tirar isso de você ok? Consegue respirar sozinha? – eu assenti. – Então fica calma que vou tirar isso tá? – ele colocou as luvas e tirou. Eu engasguei um pouco. – Sente alguma dor?

Eu: Pouca... – ele me examinou.

XX: Sua cirurgia foi ótima ok? Em alguns dias você vai pra casa.

Eu: Tá...

XX: Seus pais estão ai, seu irmão, sua filha e sua noiva. Você dormiu 24 horas, logo vai para o quarto. – eu acabei pegando no sono e acordei com a Nat do meu lado.

Nat: Oi de novo. – sorriu.

Eu: Oi de novo. – sorri.

Nat: Como se sente?

Eu: Com sono, mas estou bem.

Nat: Sente dor?

Eu: Não, por incrível que pareça.

Nat: O médico disse que foi uma cirurgia incrível. Você foi ótima. Em 4 ou 5 dias você vai pra casa.

Eu: Ele recuperou tudo?

Nat: Sim. Sua pele logo estará uniforme.

Eu: Finalmente – sorri de leve.

Nat: Vai poder usar shortinho, biquíni.

Eu: É... Vou me sentir mais a vontade com meu corpo.

Nat: Vai sim amor. Eu te amo.

Eu: Eu te amo... – fiquei ali quatro dias e fui pra casa. 

Marcas do PassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora